Página atualizada em março/2021
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GRÊMIO RECREATIVO
ESCOLA DE SAMBA IMPÉRIO DO CERRADO
Carnavais
Realizados e suas prestações de contas
1990 - 1991 - 1992 - 1996 -
1997 - 1998 -
1999 - 2000 -
2001 - 2002 -
2004 - 2005 -
2006 - 2007 -
2008 - 2009 -
2010 - 2011 -
2012 -
2013 - 2014 - (Em 2003, 2015, 2016, 2017, 2018, 2019, 2020 e 2021 não tivemos desfiles das Escolas de Samba
no Distrito Federal); já em 2006, 2007, 2008 e 2011,
(apesar de ter havido desfile das escolas de samba, não tivemos acesso aos
registros mas, estamos trabalhando para resgatá-los)
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PROJETO PARA
O CARNAVAL/2022
“LUTAR,
ACREDITAR, SUPERAR! O RETORNO É TRIUNFAL!”
Carnavalescos: Leonardo Leonel e Lane Santana
Diretoria Executiva - Gestão 2020/2023
Presidente: Edvaldo Lucas da Silva
Diretor Vice Presidente: Everaldo Lucas da Silva
Porta Bandeira: Isabela Teles dos Santos
Mestre Sala: Flávio Neves de Oliveira
Mestre
de Bateria: Leonardo Rosa Andrade dos Santos
a
Samba Enredo
Compositores: ANDRÉ DINIZ, EVANDRO BOCÃO, DILSON MARIMBA
Intérprete: TINGA
a
AVE DE FOGO RISCA O INFINITO
LUAR MAIS BONITO, LUGAR DESLUMBRANTE
MAIS UM DIA FALTOU O SORRISO
FOI-SE O PARAÍSO
FICOU A INTRIGANTE
VISÃO DAS FLORES
QUE NÃO VÃO DESABROCHAR
FRIO NA PELE, NOS SONS E NAS EMOÇÕES
ASAS AO VENTO PARA ENCONTRAR
É A BRISA A LHE GUIAR
PRA REAQUECER OS CORAÇÕES
a
VOOU SOBRE AS AREIAS DO FARAÓ
BUSCOU O CÉU DA PÉRSIA, A LUZ DO SOL
A CULTURA GREGA QUE ILUMINA
ARAUTOS ROMANOS E A MURALHA DA CHINA
a
ENTÃO...
NO ALTO ARDEU A CHAMA DA DESILUSÃO
DAS CINZAS
O PASSÁRO ENCANTADO RENASCEU
UM ENCONTRO INUSITADO
COM O LOBO SAGRADO QUE ALI APRENDEU
A FELICIDADE NA VERDADE
ESTÁ NA SIMPLICIDADE
É SINGELA COMO A FLOR
NÃO HÁ VAGA PRA MELANCOLIA
NUM ENCONTRO DA FAMÍLIA
OU NUM BEIJO DE AMOR
MINHA ESCOLA VOLTA PRA AVENIDA
TÃO LINDA EU NUNCA VI IGUAL
RETORNA A ALEGRIA EM BRASÍLIA
RENASCE O CARNAVAL
a
DEIXA A LÁGRIMA ROLAR,
SOU IMPÉRIO DO GUARÁ
DE NOVO VAI TREMULAR MEU MANTO
É O SAMBA DE VOLTA PRO SEU LUGAR
É PAIXÃO BORDADA EM VERDE E BRANCO
a
Ouvir
o Samba 2022
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PROJETO PARA
O CARNAVAL/2021
Em
2021 não houve desfile das Escolas de Samba
PROJETO PARA
O CARNAVAL/2020
Em
2020 não houve desfile das Escolas de Samba
PROJETO PARA
O CARNAVAL/2019
Em
2019 não houve desfile das Escolas de Samba
PROJETO PARA
O CARNAVAL/2018
Em
2018 não houve desfile das Escolas de Samba
PROJETO PARA
O CARNAVAL/2017
Em
2017 não houve desfile das Escolas de Samba
PROJETO PARA
O CARNAVAL/2016
Em
2016 não houve desfile das Escolas de Samba
PROJETO PARA
O CARNAVAL/2015
Em
2015 não houve desfile das Escolas de Samba
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Enredo para o Carnaval/2014
“Carrossel das
ilusões” - A
Maravilhosa e Delirante Viagem ao Encantador Mundo das Ilusões
Diretoria
Executiva - Gestão 2011/2014
Presidente:
Mario Antônio de Oliveira Santos
Diretor
Vice-presidente: José Maria de Castro
Porta
Bandeira: Larissa Saraiva
Mestre
Sala: Luciano Elesbão
Sinopse
Sob
a luz do carnaval o IMPÉRIO DO GUARÁ faz de seu desfile uma delirante viagem
ao sedutor e fantástico universo das ilusões!
ILUSÃO
1.
Engano dos sentidos, inteligência ou pensamento.
2.
O que se nos afigura ser o que não é.
3.
Quimera.
4.
Esperança irrealizável, utopia.
5.
A Maravilhosa e
Delirante Viagem ao Encantador Mundo das Ilusões
Em
todas as fases da nossa existência, da fantasiosa e inocente infância aos
intrigantes anseios do provir, deixamo-nos iludir; seja pela irresistível
oportunidade de desbravar o desconhecido, pelo incessante desafio aos
nossos limites ou até mesmo pela pura diversão, entregamos a nossa mente –
fantástica fábrica de ideias ao mais delirante estado de encanto e
devaneio.
E...
tudo começa com a história de uma menina chamada Alice que cai numa toca de
coelho transportando-a para um lugar fantástico povoado por criaturas
imaginárias, revelando uma lógica do absurdo característica dos sonhos e da
ilusão.
Um
carrossel a girar e seduzir, a ilusão nos faz acreditar que sentimos o que
na verdade não sentimos crer naquilo que a percepção dos sentidos
enganosamente nos faz saber, ou supor, que sabemos e até ousar sonhar com o
impossível!
Afinal,
o que seria a ilusão senão a mescla de engano e quimera, um jogo que se
joga, às vezes, sem querer?
Permita-se
iludir e viaje com o IMPÉRIO DO GUARÁ rumo a um apaixonante e desafiador
universo de extraordinárias sensações... embarque você também nesta delirante
viagem ao
'CARROSSEL DAS
ILUSÕES"!
A
ilusão não está nos olhos daqueles que enxerga, "mas no poder que cada
um tem de acreditar naquilo que não existe" (Lian
Jack) Doce Ilusão... O Encantado Universo Infantil Uni duni tê... Com um
olhar lúdico e inocente, a criança sabe ver o mundo de um jeito fascinante,
recriando a realidade com liberdade e muita poesia. Para elas, viver é
apenas brincar! Aliás, ninguém vive a ilusão de forma mais intensa e
verdadeira que uma criança, que desconhece limite e acredita no
impossível...
O
encanto do universo infantil permite que sua infinita capacidade de iludir
se manifeste das mais fantasiosas maneiras: seja através de brinquedos que
ganham vida, de sonhos delirantes e impossíveis ou mesmo de seres que
sequer existem, como insetos falantes e amigos imaginários. Ou será que
eles existem?
Como
nos livros infantis, os pequenos acreditam que o mundo é mais colorido e
repleto de aventuras. Através de tantas histórias e estórias, crianças dão
asas à sua imaginação e encontram uma terra encantada, onde o tempo não
conta e a alegria parece jamais ter fim; uma terra de aventura, diversão e
fantasia; Doce Ilusão! "; porém, menino sonha demais";
"Menino sonha com coisas que a gente cresce e não vê jamais"
Música
"todo Menino é Um Rei". (Nelson Rufino)
Abracadabra...
Magia e Ilusão!
Mágicas
e ilusionismos são forma de entreter criando ilusões que encantam,
confundem e surpreendem, levando-nos a crer que o impossível acontece...
Os
espetáculos de mágica, cm seus números de truques milenares, nos trazem de
volta o encantamento das mais remotas lembranças e experiências,
fazendo-nos maravilhar e reviver uma época em que o mundo era um desencadear
de novidades e descobertas. Eram truques de um amadorismo nostálgico e
sedutor, presentes nas bolas de cristal e nas rodas da fortuna.
O
ilusionismo faz sucesso nos palcos, surpreendendo e emocionando o público.
Com delírio e poesia, arranca gritos de incrível, fantástico, sobrenatural!
Viva
esta ilusão, se entregue à magia, descubra se puder...
"Abracadabra"
Expressão
Aramaica (Abhadda Kedhabhra
- "Desaparecer Como Essa Palavra")
A
"Arte" de Iludir... Do Futuro 3D aos Romances Açucarados.
Ao
imitar a vida, a arte torna-se uma grande ilusão. Ilusão que a humanidade
sempre se (…...) das mais variadas formas artísticas para entreter e até
surpreender os sentidos, (…..) diversão à nossa mente e alimento à nossa
alma, todo artista nos parece um ser iluminado pelo seu dom de iludir.
Arrebatando
as massas, a televisão, verdadeira janela da vida, faz da ilusão a
realidade, e da realidade a ilusão. Mas é no cinema, a sétima arte, que a
ilusão nos hipnotiza. Ainda mais com o uso dos recursos tridimensionais
(3D), despertando em nós as mais inesquecíveis e marcantes sensações...
A
ilusão está no teatro, permitindo a sedutora possibilidade de representar
mil vidas sob as luzes da ribalta.... Nas artes plásticas., com formas e
cores das mais originais e criativas, consagrando incríveis efeitos visuais
de ilusão ótica... E, também se mostra na música, a encantar com seus
efeitos sonoros. Aliás, quem nunca se permitiu viajar ao ouvir uma canção?
A
ilusão está na literatura, eternizada nas páginas dos romances açucarados a
seduzir os corações apaixonados.
Afinal,
arte é ilusão ou ilusão é arte?
"Os grandes
artistas são aqueles que impõem à humanidade a sua ilusão particular" (Guy Maupassant)
A Ilusão do
Mundo Ideal... Delirar é Preciso!
Ao
longo dos tempos, buscando desvendar os mistérios de sua existência, o
homem criou ilusões de mundos ideais, projetando neles seus anseios,
necessidades e expectativas. Neles estariam garantidos os desejos de
farturas, conquistas, riquezas, eternidade, paz, amor... sendo assim, cada
qual projeta seu mundo de felicidade plena e eterna.
Mas,
o que é Felicidade? Realidade ou utopia?
Pode
ser que jamais tenhamos as respostas aos nossos mais antigos anseios, mas
sempre faremos uso da ilusão para continuar a persegui-los... de ilusão
também se vive!
E
assim, na ilusão mascarada de uma noite de carnaval, deixe a Imperatriz
conduzi-lo a este apaixonante mundo de felicidade e esplendor. Se entregue
a mais inebriante emoção e descubra que na passarela do samba acreditarmos
que o sonho é possível e a ilusão é real...
É
Carnaval... permita-se iludir!
Embarque
nesse "CARROSSEL DAS ILUSÕES"!
"A
espécie humana não suporta demasiada realidade" (T.S. Eliot)
Aguçados
Sentidos, Despertando Sensações... Avante Família guaraense!
Aos
Compositores: "Que a ilusão de uma noite de carnaval, fantasiosa e
sedutora, inspire suas mentes e (….) … E que a emoção e valentia das obras
vencedoras presentes em suas preciosas poesias... (…) sorte!"
Organograma
Comissão
de Frente: "Chapeleiros Maluco, Alice e o Coelho"
Porta
Estandarte e seu Balé: "A Fantástica Fábrica de Ilusões"
Carro Abre Alas:
"O
Carrossel das Ilusões"
Composições:
Lá vai o trem do menino... lá vai o balão da imaginação. A criança não tem
medo de viajar em uma ilusão...
Ala 1: "Uni duni
tê" Viver é brincar: Na doce ilusão infantil, tudo pode ser criado,
pintado o desenhado...
Ala 2: "O tempo não
conta": Para as crianças, o tempo não conta, é uma grande ilusão...
Relógio, só se for maluco!
Ala das
Crianças: "Animais
falantes... Insetos": Histórias de ouvir contar, contos, ilusão!
Um
conto se torna fábula sempre que bichos aparecem falando... na doce ilusão
infantil, animais falam... Insetos tornam-se grandes amigos imaginários!
Meninas abelhinhas, meninos grilos.
Mestre Sala e
Porta Bandeira: "A
ilusão da fantástica terra encantada": Em centenas de anos atrás havia
a crença em outra civilização perdida, com suas florestas encantadas. Seja
um desbravador e viaje nessa imaginação...
Passistas: Capitão Gancho.
Madrinha da
Bateria: Fada
Sininho
Bateria: "Conquistando
a Terra do Nunca": Na lenda da Terra do Nunca, Peter Pan representa
uma das maiores ilusões que carregamos na infância: a de jamais crescer.
Ala 3: "Jogo de
Cartas... nos baralhos o grande mistério": poucos elementos têm
tamanha importância nas mágicas e truques como as cartas de baralho!
Magia
é a ilusão em seu cotidiano como os ciganos... E nas mais antigas
tradições, prever o futuro era uma das grandes atrações! Magia e
mistérios... O futuro é uma enorme ilusão, porque ele ainda não existe...,
mas não resistimos a viver essa ilusão, consultando bolas de cristal e
diversos oráculos. Herança cigana!
Carro 2: "ABRACADABRA,
o mágico e a sua cartola": Abracadabra procure entender... Fantástico
é iludir você!
Há
séculos os mágicos vem encantando o mundo. Coelho, Cartas, Lenços? O que
será que sairá da cartola? Surpresa! Abracadabra!
Ala 4: "Janela da
Ilusão (televisão): A TV é apenas uma tela... Já as imagens são de mentira.
Mas as emoções que ela nos provoca, essas são sempre verdadeiras. Afinal,
quem nunca se deixou iludir com os Desenhos Animados.
Ala 5: "Artes
Plásticas (pintura): Pintores fazem de suas tintas instrumentos de ilusão,
ao dar cor e forma as mais incríveis obras de arte, que seduzem nosso
olhar... Seja a mão livre, seja nas formas hipnotizantes de uma espiral, as
artes plásticas nos encantam há séculos!
Ala 6: Efeitos Sonoros
(música): Manipulando os sons e seduzindo nossos ouvidos, músicos e
sonoplastas fazem com que nossa mente viaje sem limites... viva a música...
Viva Mozart, o grande pai da musicalidade que inspirou tantas trilhas
sonoras!
Ala 7: "Luzes da
Ribalta, ILUSÕES AÇUCARADAS, GRANDES ROMANCES": no palco o ator se
ilude ao transformar-se em outro personagem. Na plateia fica o povo que
pagou para vive essa ilusão. Assim é a mágica ilusão do teatro, através da
representação de mil vidas sob as luzes da ribalta! Toda forma de arte é
uma grande ilusão... E assim, os romances açucarados têm o dom de iludir os
corações apaixonados!
Ala
8: "Romances açucarados, quem nunca se iludiu em ser Princesa?”: Qual
a moça que nunca se iludiu ao ler um romance, sonhando com o príncipe
encantado, montado num cavalo branco, que veio para te salvar!
"Ou
Príncipe?": Será você o príncipe dos sonhos de tantas moças? Vista
essa fantasia e descubra!
Ala 9: "No Mundo da
Lua": Muita gente sonha em viver no espaço e o homem já chegou até
lá..., mas como seria viver No Mundo da Lua? Realidade ou ilusão dominar o
espaço e fazer do universo o nosso quintal?
Ala
das Soberanas: "As ilusões do meu samba"
Carro 3: "Carnaval":
O Império do Guará homenageia esses artistas maravilhosos, que são os
carnavalescos, e suas mentes brilhantes, que constroem com suas fantásticas
ideias a ilusão nossa de cada Carnaval... Afinal, são eles que montam esse
espetáculo, que na Passarela conhecemos como desfiles de Escolas de Samba!
Composições: "Ilusões
Mascaradas": Dentre tantos mundos de ilusão, um é bastante feliz,
alegre e real... É o mundo do Carnaval! Afinal, é por trás de uma máscara
que muitos foliões se deixam conduzir para a sublime ilusão de 65 minutos
na Passarela do Samba!
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Enredo para o Carnaval/2013
“São Luís a Atenas Brasileira”
Diretoria
Executiva - Gestão 2011/2014
Presidente: Mario
Antônio de Oliveira Santos
Diretor
Vice-presidente: José Maria de Castro
Porta Bandeira:
Larissa Saraiva
Mestre Sala:
Luciano Elesbão
Sinopse
O GRÊMIO RECREATIVO ESCOLA DE SAMBA IMPÉRIO DO GUARÁ
trará, no Carnaval de 2013, a homenagem à cidade de São
Luís – MA, resgatando seus valores culturais, suas belezas naturais e as
suas magníficas arquiteturas coloniais. São Luís é mais uma das aquarelas
brasileiras. O IMPÉRIO DO GUARÁ ajoelha, se rende a essa riqueza brasileira
homenageando-a com o seu enredo do Carnaval 2013. Estamos maravilhados e
entusiasmados com essa proposta. São Luís vai estar no Ceilambódromo no
Carnaval do próximo ano.
a
Sinopse
e Pesquisa...
Os tambores
de São Luís é a
obra-prima romanesca de Josué Montelo. É a crônica de uma época, sem deixar
de ser obra de ficção; é um relato de ordem histórica, onde também avultam
os sobradões de azulejos, os portais de pedra, os mirantes, os balcões
sobre a calçada de cantaria, as sacadas de ferro, o velho casario, as ruas,
as praças, os becos da cidade.
A obra
cuja narrativa em terceira pessoa transcorre durante uma noite e algumas
horas da manhã seguinte, conta, em tom épico, uma história de três séculos
de lutas e insurreições. E embora sua ação romanesca componha uma jornada
que se inicia às 22 horas de uma noite de 1915 para fechar-se às 9 horas da
manhã seguinte. O relato retrocede aos vários ciclos da história
maranhense, misturando presente e passado, com mais de 400 personagens,
entre bispos, padres, governadores, boêmios, raparigas, estudantes,
professores, oradores populares, negros de ganho, artistas, tipos de rua,
tentando reconstituir toda a complexa vida de uma cidade.
São Luís do Maranhão é uma das três únicas capitais brasileiras construídas
em ilhas. Além disso, é a única cidade de nosso país a sofrer forte
influência de três povos. Fundada pelos franceses, foi depois invadida
pelos holandeses e finalmente colonizada por portugueses. O resultado foi
uma mistura única de influências que gerou um mosaico histórico como poucos
outros no mundo. Reconhecida pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade,
esta cidade é um museu ao ar livre, uma viagem de volta ao passado, e a
certeza de um passeio memorável.
As palmeiras e o mar da Ponta da Areia. Se você quer um lugar para relaxar,
sair do hotel direto para a areia, sentir a água quente do mar batendo nos
seus pés. Nada de barulho, estresse ou trânsito. À noite poder olhar para o
céu e ver tantas estrelas como você nem sabia que existiam... A brisa
gostosa do mar acariciando os sentidos.... Uma boa companhia num clima bem
romântico. Isto lhe parece o paraíso? Pois é... Não é de admirar que o
romantismo seja uma das principais atrações desta cidade.
Até o final do século passado, São Luís era apelidado de Atenas Brasileira,
graças ao alto nível cultural de sua população. A cidade está situada entre
os rios Anil e Bacanga, e seu trecho histórico situam-se a oeste. São
centenas de casarões, incontáveis fachadas cobertas por azulejos, sacadas
de ferro, janelas e portas em arco, que abrigam desde residências até
hotéis, pequenas lojas, mercados, museus, casas de cultura, restaurantes,
ateliês, agências de turismo, oficinas de artesanato, e principalmente uma
gente simpática que tem prazer em receber visitantes.
Passear pelas ruas de São Luis já é um programa em si,
ainda que você não vá a nenhum lugar em especial. Dá para caminhar um dia
inteiro, e ir se maravilhando aos poucos com cada recanto ou cada esquina.
É um mercadinho escondido aqui, uma escadaria inesperada ali, e assim por
diante. Mesmo assim, a cidade também tem pontos que não podem deixar de ser
incluídos em qualquer roteiro turístico, como, por exemplo, a Casa do Maranhão, onde se
pode aprender muito sobre a cultura desta terra, o Palácio La Ravadière,
construído em 1689 em homenagem ao fundador da cidade, Daniel de La Touche,
e o imponente Palácio
dos Leões, que hoje abriga a sede do governo
estadual. Diversos de seus aposentos estão abertos à visitação pública, e
os luxuosos aposentos, móveis, esculturas e pinturas belíssimas, fazem com
que muitos o considerem como um Palácio de Versalhes em escala reduzida.
A Lagoa da Jansen (Deus
é glorioso) é um dos recantos mais agradáveis da
cidade. São 6 mil metros quadrados de área, onde estão restaurantes,
quadras de esportes e ciclovias. Na área de lazer em seu contorno estão
quiosques oferecendo sucos e petiscos, e durante as tardes e noites de fim
de semana este é um dos locais mais agradáveis para uma caminhada em boa
companhia ou simplesmente curtir a noite estrelada. A pouca distância da
Lagoa está situados a parte moderna de São Luis, com luxuosos prédios
residenciais, excelentes hotéis, e o imenso São Luis Shopping, com
cinemas, restaurantes e grandes lojas de departamento.
Na
praia da Ponta da Areia estão alguns dos melhores hotéis da cidade, além de
bares e bons restaurantes. Mas nada impressiona tanto como uma caminhada
pela areia durante a maré baixa. Você sabia que São Luis é um dos lugares
do mundo onde é maior a diferença dos níveis entre maré alta e baixa? São 8
metros de diferença para ser exato, e ao que consta apenas na baía de Saint
Michel, França, existe uma maré maior. Em São Luis, duas vezes ao dia, o
mar parece fugir da terra. Por algumas horas então podemos avançar centenas
de metros em meio às poças deixadas para trás. Nestes momentos únicos, o
cenário chega a lembrar uma pintura surrealista ou uma paisagem de sonhos.
Recanto dos Amores está situado na Praça Gonçalves Dias.
É uma região elevada, situada a pouca distância do centro, e desta colina
tem-se uma excelente visão da foz do Rio Anil e das duas pontes que ligam a
cidade história à cidade nova. Quem desejar conhecer o típico comércio da
cidade pode aproveitar e seguir pela Rua Rio Branco, cruzar a Praça Panteon e em pouco tempo chegará à Rua Grande, principal polo
comercial de São Luis, onde se encontra desde o comércio popular até
filiais das grandes lojas de departamento do país.
Outra curiosidade Maranhense é o Guaraná
Jesus, bebida oficial de São Luis. É difícil
encontrar quem não goste deste refrigerante cor de rosa, presente em cada
mercadinho ou supermercado. Criado em 1920 por um empresário de visão, logo
se transformou num sucesso inédito, a ponto de atrapalhar as vendas da
Coca-Cola. Mas, como diz aquele velho ditado, se não pode uni-lo, una-se a
ele, e foi isto que a multinacional das bebidas fez: Comprou à licença do
Guaraná Jesus, e hoje é a Coca-Cola quem produz, engarrafa e distribui o
Guaraná Jesus em todo Maranhão, com vendas cada vez maiores. Ah sim é claro
que nós experimentamos o Guaraná Jesus, e se você quer saber, ele é uma
delícia! Mas quem preferir bebidas mais quentes sempre poderá optar pela
tradicional cachaça Tiquira (bebida
artesanal oriunda da mandioca).
Alcântara é
outro passeio obrigatório para quem visita São Luis. Esta cidade está
situada do outro lado da Baía de
São Marcos, e para chegar lá é necessário tomar um
dos barcos que zarpam do Terminal Hidroviário. A travessia dura cerca de 80
minutos, e costuma ser agitada, sendo frequentes os casos de enjoo entre
turistas. Mesmo assim, é impossível deixar passar a oportunidade de
conhecer esta cidade que se preparou com todo esmero para a visita do imperador
Pedro II. Na ocasião, cada Coronel mandou construir um casarão maior que o
do seu vizinho; todos querendo ter a honra de abrigar o imperador quando
ele chegasse.
Infelizmente D. Pedro II acabou nunca vindo a Alcântara, frustrando seus
pretensos anfitriões. Em compensação, a competição para construir belas
mansões legou à história e aos turistas um conjunto histórico como poucos,
onde se destacam a Casa de Câmara, Cadeia Pública, Pelourinho e Igreja do Carmo.
De volta a São Luis, não deixe de percorrer a Rua Portugal, um dos melhores
exemplos da arquitetura colonial da cidade. Para encontrar belas peças de
artesanato vá até o Ceprama. E não deixe de conhecer a Casa das
Tulhas, construção de 1820 onde podem ser encontrados produtos típicos
Maranhenses. Percorra ainda o Beco
Catarina Mina, famosa escadaria de pedra. Passe pelo Cafua das Mercês, sobrado
que funcionava como mercado de escravos. E visite o Centro de Cultura Popular,
onde estão expostos belas vestimentas e interessantes objetos usados em festas
populares.
Uma das curiosidades percebidas ao percorrer as ruelas e escadarias de São
Luis são quanto aos seus nomes, como o Beco da Bosta (aqui
era onde os escravos despejavam as águas servidas), Beco do Quebra Bunda (originalmente
pavimentado com pedras muito escorregadias) e Rua do Veado (?).
Outra particularidade de São Luis é sua fama de capital nacional do Reggae,
que até lhe rendeu o título de Jamaica
Brasileira. Mas a marca registrada da cidade é sem
dúvida, os Azulejos Decorados,
esta antiga arte portuguesa parece ter chegado à perfeição em São Luis. Em
fins do século 18, toneladas de azulejos decorados chegaram a São Luis,
sendo instalados em fachadas e interiores de residências. Sua utilização
foi imensa devida principalmente ao clima úmido e equatorial da cidade, que
danificava pinturas e rebocos, e logo transformou os azulejos na melhor
solução para execução de revestimentos.
O
Bumba Meu Boi é uma das maiores tradições festivas do Maranhão. Seu
personagem principal obviamente é o Boi, representado por uma armação leve,
coberta por um tecido colorido. O conjunto é conduzido por um homem
escondido na armação. A festa é uma mistura de teatro, dança e música,
tendo surgido durante o ciclo econômico da criação de gado, e sofrida
influência de diversas culturas.
Conta a lenda que o Bumba meu Boi surgiu graças a um homem e sua mulher
grávida, a qual estava com desejos de comer a língua do novilho preferido
de um rico fazendeiro, patrão de seu marido. Mesmo contrariado, o marido acaba
atendendo à vontade de sua mulher, mas é descoberto ao matar o boi. O casal
foge perseguido pelo fazendeiro que deseja puni-los. Ao mesmo tempo é
chamado um curandeiro para tentar ressuscitar o boi. No final da história o
boi ressuscita, o casal é perdoado, e o fazendeiro resolve dar uma grande
festa para comemorar, repleta de alegria, música e dança.
O espetáculo do Boi se desenrola com o público em volta, e no decorrer do
evento ocorrem cenas diversas, ensaiadas e improvisadas, detalhando toda a
história. Tudo é acompanhado pela música executada por instrumentos e ritmo
diversos, representando os Sotaques,
ritmos musicais utilizados nas toadas. Cada Sotaque possui
instrumentos específicos que determinam a batida e a evolução do Boi. Os
sotaques mais tradicionais são matraca,
zabumba e orquestra.
Os
principais personagens de cada Boi são o Rico Fazendeiro, o marido (Pai
Francisco), a mulher grávida (Mãe Catirina), as
índias, vaqueiros, mutucas, e claro, o público, que se aglomera em volta
para tudo ver e participar.
Nos meses de junho e julho praticamente toda localidade do Maranhão
apresenta seu Boi, sendo que os grupos maiores contam com centenas de Dançantes. Somente em São
Luis existem mais de cem Bois. Nos Dançantes de
cada Boi destacam-se as ricas e coloridas vestimentas, muitas delas
confeccionadas com veludo, adornado com fitas multicores. Esteja certo que
visitar São Luis nesta época do ano é garantia de presenciar espetáculos
belíssimos, de muita dança e música, e principalmente poder participar de
tudo.
Obs: Para o enriquecimento do
enredo e, do samba-enredo, os compositores poderão pesquisar mais nomes de
artistas que contribuíram e vem contribuindo para o patrimônio da cultura
da cidade de São Luís e região. Compositores façam pesquisas. Imprimir
Enredo/Sinopse Ouvir
o Samba Enredo 2013
Ordem do Desfile
(disposição da
escola na Avenida)
Comissão de
Frente: Atenas Brasileira
Mestre-Sala e
Porta Bandeira: Sua beleza se encontra nos azulejos
1º Carro: Abre
Alas: São Luís a Atenas Brasileira
1º Ala:
Fundadores Franceses
2º Ala: Invasão
Holandesa
3º Ala
Colonização Portuguesa
4º Ala: Índios
de São Luís
2º Carro: Lendas
da Ilha Chamada São Luís
2º Casal de
Porta Bandeira: Catirina e Francisco
5º Ala das
Baianas: Tambor de Crioula
6º Ala: Reggae
7º Ala: Bateria
– Forrozeiros
8º Ala: Alcione
Canta e Encanta
9º Ala: Beija
Flor de Joãozinho 30
10º Ala:
Registros Inacessíveis
3º Carro: São
Luís Patrimônio Cultural
11º Ala: Magia
do Amor
12º Ala: Guaraná
Cor do Amor
13º Ala das
Crianças: Seu Teodoro Maranhense Brasiliense
14º Ala: Bumba
Meu Boi de Sobradinho
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Enredo para o Carnaval/2012
“Educação: Escola de A a Z”
a
Presidente: Mario Antônio de Oliveira
Santos
Diretor Vice-presidente: José Maria de
Castro
Porta Bandeira: Larissa Saraiva
Mestre Sala: Luciano Elesbão
Sinopse
A agremiação vai apresentar desde as primeiras palavras escritas por José
de Anchieta em solo brasileiro até os atuais e-mails. Vai mostrar a
importância dos nossos escritor
es na contribuição para o enriquecimento da
literatura portuguesa. O Império vai abordar também, a educação de berço, o
patrimônio familiar dos avós aos irmãos mais velhos, da comunidade e da rua
e, por fim, da educação institucional dos seus métodos e de seus avanços.
Vai abordar também o peso da informatização, seus benefícios e malefícios
que vem contribuindo para a revolução comportamental, funcionando como
grande instrumento político mudando sociedades, quebrando tabus tanto nos
regimes liberais quanto nos mais radicais após o fenômeno da “GLOBALIZAÇÃO”.
Esta é a visão da abordagem do GRES IMPÉRIO DO
GUARÁ para o seu carnaval que será apresentado na Passarela da Alegria em 2012,
dando sua contribuição para o desenvolvimento da comunidade do samba do
Distrito Federal. (aos compositores, fazerem pesquisas)
Samba-Enredo
Autoria: Potoka, Mário e Toninho do Cavaco
Que maravilha, como e lindo e como e
belo Bis
O Sítio do Pica-pau Amarelo
Sonhei, sonhei, sonhei e viajei
Na minha imaginação
No meu tempo de criança
E na minha educação
Lembro meu jardim da infância
Quando mamãe me acordava pra estudar
Botava os cadernos na mochila
Papai saia para trabalhar
Eu era menino e já sabia
Que dependia de assimilar
Aprender, ler e escrever
Na escola o bê-á-bá
Clareia, clareia deusa da
sabedoria
Bis
No gingado da mulata
A explosão da bateria
Depois no ensino fundamental
Professorinha tia Maria e a turma era legal
Não tinha o bullying para atrapalhar
A gente só pensava em estudar
Com educação meu irmão, a gente chega lá
Hoje a minha beca é verde e branco, ô ô ô
Tô na Internet na
inclusão social
Meu canudo ta na
minha bandeira
Eu sou IMPÉRIO DO GUARÁ no Carnaval
Que maravilha, como e lindo e como e
belo Bis
O Sítio do Pica-pau Amarelo
Ouvir o Samba Enredo 2012
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Enredo para o Carnaval/2010
“BELÉM DO AÇAÍ,
DO TACACÁ E DO PATO NO TUCUPÍ, TERRA DE MIL SABORES, DE MIL CORES E DE MIL
FESTAS”.
Diretor Presidente: Luis Carlos Nunes de Oliveira
Carnavalesco: Comissão de Carnaval
Enredo para o Carnaval 2010
Autoria: Comissão de Carnaval
Sinopse
Em 12 de janeiro de 1616 nasceu Santa Maria de Belém
do Pará. Cidade essencialmente portuguesa com localização estratégica,
na foz do rio Amazonas. Belém de ruas estreitas e sinuosas que acompanham
as curvas do rio, herança do passado, evoluiu para largas avenidas cortando
faixas longas e retas para dentro da floresta.
A metrópole da Amazônia floresceu com as
riquezas da mata, desabrochou com a exploração da borracha e,
hoje, reluz com os efeitos de outros tesouros descobertos. Toda via, a
maior riqueza da capital paraense continua sendo a floresta bem próxima;
rica na sua biodiversidade, fascinante e misteriosa. Cidade das
mangueiras, onde a todo instante lembramos estar na Amazônia, e
do cheiro cheiroso das bandeiras vermelhas sinalizando a venda do
açaí, cidade do Círio de Nazaré, da chuva quase que
diária referencial para encontros, cidade hospitaleira, Belém do
Pará é uma festa para os olhos e para a alma. É Belém da Cabanagem,
uma autêntica revolução popular vitoriosa, capaz de reunir aqueles que
viviam em cabanas – índios, negros e caboclos – esporados
por uma realidade social excludente originária da ordem colonial.
Cidade e povo capazes de conviverem com a opulência do ciclo
da borracha e amargarem as dificuldades advindas de sua
decadência, lutando com a mesma energia dos antepassados cabanos para
redescobrirem seu potencial.
Palco da maior manifestação da fé cristã no mundo: o Círio
de Nazaré. Numa impressionante procissão mais de um milhão de pessoas
renovam anualmente sua esperança na padroeira da cidade, Nossa
Senhora de Nazaré. O que mais comove é ver o sacrifício de milhares de
pessoas descalças, agarradas na corda que envolve a berlinda. O segundo
domingo de outubro para os paraenses é tão importante quanto às
festas de final de ano (Natal e Ano Novo).
Metrópole de vanguarda, solo fértil de novas ideias. Terra
natal ou adotiva de diversos escritores, artistas e músicos, entre eles,
o Maestro Carlos Gomes, o maior compositor clássico do Brasil,
falecido em Belém após ter apresentado a Ópera “O Guarany” no
Teatro de Paz.
Totalmente peculiar é a culinária belenense, fortemente
indígena. O prato típico mais famoso é o pato no tucupi.
Destacam-se a maniçoba e o tacacá. A variedade
de peixes é incrível, realçamos o tucunaré, o tambaqui e
o pirarucu, considerado o bacalhau da Amazônia.
Os marajoaras deixaram como herança a arte. Sua cerâmica
expressa em peças que encantam os estrangeiros é o carro chefe do
artesanato local. Temos, também, os artigos de fibras com a juta, o tururí
e o mirití, de onde são fabricados cestos e brinquedos comercializados por
ocasião do Círio de Nazaré. Existem ainda muitos outros elementos do
artesanato, como o CHEIRO-DO PARÁ representado pelo PATCHULI,
os utensílios a cuia e outros. Tudo isso pode ser facilmente encontrado na
feira e praças de Belém.
Por falar em feiras, não há como omitir o famoso mercado
VER-O-PESO. É lá que a cidade acorda ha mais
de três séculos com a chegada dos barcos bem cedinho. Ervas medicinais e
para banho recomendadas pelas mandingueiras, frutas regionais
dos mais variados sabores, artesanatos, utilidades domésticas, carnes,
peixes e temperos (ex: pimenta do reino) em mais de 2000 barracas e
camelôs.
CARIMBÓ, CIRÍA, XOTE e LUNDUM... São os ritmos de Belém. AÇAÍ,
CUPUAÇÚ, BACURÍ, UXÍ, BACABA, PUPUNHA, MANGA, CASTANHA DO PARÁ e
dezenas de outras frutas deliciosas exóticas e nutritivas são responsáveis,
ao lado do peixe e da farinha de mandioca pela sobrevivência de grande
parte da população de Belém. A cultura de Belém, originária dos costumes
dos índios e dos caboclos amazônicos, reserva atenção especial ao
imaginário das lendas. Uma delas é a lenda do boto, sedutor
amazônico, segundo a qual o boto transforma-se em homem e seduz, de maneira
irresistível, as mulheres. Como parte disso, o olho do boto é comumente
utilizado em amuletos, os quais nas mãos fazem o seu possuidor ter um poder
de sedução fulminante sobre quem olhá-lo.
Acredita-se que Belém foi fundada sobre a casa de uma enorme
COBRA GRANDE, se esta se mexe, Belém
estremece! Se a COBRA sai de seu lugar Belém irá afundar. Temos aí uma das
várias lendas sobre a COBRA GRANDE.
Outro aspecto forte da cultura é o BOI BUMBÁ DO NORTE.
É a história dramatizada da captura e morte de um boi por fazendeiros. O
clímax ocorre com a ressurreição do boi, onde todos cantam e dançam
festejando entorno do animal. É componente dos folguedos populares juninos.
Só em Belém é possível em menos de dez minutos sair de “um mundo moderno”,
do conforto de hotéis, restaurante, cinemas e, como numa viagem pelo tempo,
atravessar os rios que cercam a cidade para ver o despertar da vida
ribeirinha. Aliás, no MUSEU EMÍLIO GOELDI podem
presenciar a síntese da flora e fauna amazônica e
encontrar peças genuínas do artesanato marajoara.
Belos monumentos da arquitetura colonial, imperial e do início
do século passado; os palácios ANTONIO LEMOS e LAURO SODRÉ, o TEATRO DA
PAZ, o MERCADO VER-O-PESO, as IGREIJAS E CATEDRAIS formam
um cenário exuberante. Soma-se a tudo isso a recém inauguração da estação
das docas, considerada o maior complexo de lazer e
turismo da Amazônia. Numa área de trinta e dois mil metros
quadrados você tem um calçadão de quinhentos metros à beira da baia,
dezessete lojas, cinco restaurantes, bar, café, sorveteria, bufê de comida
a quilo, lanchonete, açaí, uma verdadeira fábrica de chope, um teatro,
banco, estacionamento e até um cais flutuante que formam o novo
cartão postal da cidade.
Assim, Belém é o nosso enredo, tema vasto por sua riqueza,
sobre o qual pretendemos dar nossa contribuição. Com a fé dos romeiros do
Círio de Nazaré, com a força que o açaí, o maná da Amazônia, traz, com a
alegria da dança paraense, com a proteção das porções de ervas das
mandingueiras (bruxas) do Mercado Ver-o-Peso com o espírito de luta dos
cabanos o Império do Guará vem para o Carnaval de 2010 com o enredo: “BELÉM
DO AÇAÍ, DO TACACÁ E DO PATO NO TUCUPÍ, TERRA DE MIL SABORES, DE MIL CORES
E DE MIL FESTAS”.
Samba Enredo:
“Belém do Açaí, do Tacacá e do Pato no Tucupi, Terra de Mil
Sabores, de Mil Cores e de Mil Festas”.
Autores:
Intérpretes:
Floresceu
Desabrochou, evoluiu
Riquezas e culturas fascinantes
Com seus tesouros descobertos reluziu
Assim é Belém do Pará
Da Cabanagem da revolução
Beleza que encanta
Tem culinária vou me acabar
Tem pato no tucupi
(Bis)
Maniçoba e tacacá
Terra de sabores mil
Tem açaí, castanha do Pará
E assim...
Mil festas pelas ruas
A fé de quem cultua
O Círio de Nazaré
A arte com herança
Vem dos marajoaras
Vem Ver-o-Peso
Que tem ervas raras
Tantas lendas
Tem o boto sedutor
Que Belém se estremece
Quando a cobra se mexe
Tem Boi Bumba, que boi maneiro
Dramatizam a sua morte
ETA que povo festeiro
Vem dançar Carimbó
(Refrão) É
nessa dança que eu vou
Nessas mil cores
Sou Guará eu tô que tô
Ouvir o Samba
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Enredo para o Carnaval/2009
“Teresinha!
Que saudades... Viva Chacrinha!!! Vocês querem o Império do Guará?”.
Autoria
do enredo: Rinaldo, Funai
Diretora Presidente em exercício: Eliane Nascimento da Silva (substituiu
por questão de saúde)
SINOPSE:
José Abelardo Barbosa de Medeiros, Pernambucano nascido em Surubim, em
1917. De infância pobre embora seu pai, Antônio, um mascate que vendia
agulhas e alfinetes, linha e veludos de porta em porta e tinha participação
efetiva nas feiras e festas do interior e Nordeste, conseguiu com a
ajuda de sua mulher, Dona Aurélia, criar e educar esse menino que se tornaria
posteriormente o maior comunicador do rádio e da TV brasileira. Igualmente,
o maior divulgador do bacalhau.
Com muito sacrifício seu Medeiros comprou um caminhão e mudou-se para
Caruaru e depois para Campina Grande, na Paraíba. Seu pai sempre o levava
nas suas viagens, e vendo e conhecendo o mundo, familiarizaram-se com os
tipos engraçados, tais como: os palhaços, o chiste e o humor popular,
inspirando-o para as suas fantasias.
Sua primeira aparição no mundo dos espetáculos começou quando ainda
criança, com dez anos de idade, montou um espetáculo infantil, na loja
em que seu pai compraria mais tarde., Abelardo já demonstrava o seu
talento, decorando as vitrines com cenários exuberantes e extravagantes.
Com a
separação dos pais, foi mandado para Recife e foi interno do Colégio
Marista. Chacrinha dormia na garagem e estudava muito, até entrar para a
Faculdade de Medicina. Nascia ali a paixão pelo rádio, pois foi convidado
para ser locutor na Rádio Clube. Também foi baterista regra-3 quando entrou
para a banda acadêmica. Como baterista zarpou para a Europa num navio do Loyd Brasileiro, voltando em seguida para o Brasil e
desembarcando no Rio de Janeiro com apenas 200 mil réis no bolso
devido o início da guerra.
Desistindo da carreira acadêmica fez biscates na Rádio Ministério da
Educação e um pouco depois conseguiu um trabalho na Rádio Tupi; na Rádio
Clube Niterói passou a apresentar o programa “O Rei Momo na Chacrinha” isso
porque a rádio funcionava numa chácara e esse programa, que parecia ser
apresentado em um cassino de verdade, começou a dar muita audiência,
marcado pela irreverência de Abelardo Barbosa.
Com audiência constante, começou a ser chamado de “O Louco da Madrugada”.
Nas rodas boêmias da cidade todos comentavam: “Vocês já ouviram o louco
varrido que tem lá na Rádio Niterói?” Tempos depois o programa foi
rebatizado como “Cassino da Chacrinha”, pegando o apelido que ficaria para
sempre e, mais tarde, tornou-se “Cassino do Chacrinha”.
Em 1950 já na Rádio Tamoio, Chacrinha viu nascer a televisão, pois a futura
TV Tupi funcionava no segundo andar do mesmo prédio. A sua estreia ocorreu
só em 1957, com dois programas: “Rancho Alegre” e “A Discoteca do
Chacrinha”.
A essa época-1960, Chacrinha apresentava o programa muito sério, de gravata
borboleta e terno, com o ibope baixo. Pediu demissão, mas antes disso usou
ainda na Tupi sua primeira fantasia, um disco de telefone pendurado no
pescoço e um boné de jóquei.
Contratado
pela TV Rio, queria um auditório só para ele, já nessa época a luta pelo
ibope começava. O concurso de calouros foi uma ótima saída.
Com
patrocínio das Casas da Banha nasce o bordão: “Vocês querem Bacalhau?”.
Transferiu-se para a TV Excelsior, lotando o Cinema Astória em Ipanema, e
foi lá que em 1965 ele coroou Roberto Carlos, Rei da Juventude, mostrando a
capacidade de Chacrinha em descobrir e lançar novos talentos. Nos anos 60 a
Jovem Guarda se apresentava em seu programa: Wanderléa, Erasmo Carlos, The
Fevers, Leno e Lilian e a vertente brega que ele adorava Wanderley
Cardoso, Jerry Adriani, Waldick
Soriano etc.
No ano de 1968 Abelardo Barbosa começa sua vida na TV Globo, tornando-se
campeão em audiência e um ídolo nacional. A fórmula continuava suas
fantasias, os concursos de calouros e outros bizarros que ele adorava, tais
como: “a mais bela estudante”, “o cachorro com mais pulgas”, “o maior
cabelo”, “o negro e a negra mais bonitos do Brasil”. Além disso, ainda
tinha os jurados inesquecíveis: Elke Maravilha, Silvinho (cabeleireiro),
atores famosos, Miss Brasil, Araci de Almeida, Pedro de Lara etc.
Foi homenageado em 1969 por Gilberto Gil com a música “Aquele Abraço”. Os
baianos do tropicalismo Caetano, Gil, Maria Betânia e outros tinham no
Velho Guerreiro um ícone da brasilidade e da estética carnavalesca e
tropical.
Nos anos 80 Elba Ramalho, Baby Consuelo, Ritchie, Blitz, Kid Abelha, Elymar Santos e tantos outros também passaram pelo seu
programa. Outra grande marca do apresentador eram as frases e as marchinhas
que faziam sucesso no carnaval. Quem não se lembra de: “Terezinha”, “Bota a
Camisinha”, “Quem não se comunica se trumbica” e da consagrada “Maria
Sapatão?”.
As Chacretes surgiram em 1967 quando Chacrinha foi para a TV Rio. Chamadas
de “Vitaminas do Chacrinha” por serem mulheres maduras e de corpos lindos,
somente a partir de 1968 nas publicações da imprensa passaram a se chamar
Chacretes, entre elas as inesquecíveis: Garça Dourada, Índia Poti, Loura
Sinistra, Rita Cadillac, Vera Furacão.
Em 1972 retira-se da TV Globo, começa aí a peregrinação do Velho Guerreiro
por várias emissoras. TV Tupi (1972 a 1974), TV Record (1974), TV Tupi
(1977 a 1979) e na TV Bandeirantes em 1979 a 1981, retornando
apoteoticamente para a Globo em 1982, ficando até sua morte em 1988.
Passados alguns anos de sua morte, Chacrinha continua vivo para o seu
imenso público, sendo citadas no Cinema, Músicas, lembrado a cada carnaval,
tornando-se, definitivamente, um ídolo nacional da felicidade!
É exatamente isto que propomos apresentar no Ceilambódromo: que Chacrinha
continua sendo o eterno rei da folia, da comunicação de massa, o primeiro e
único que balançou a pança, buzinou a moça e continua até hoje dando ordens
no terreiro...
“Alô, alô seu Chacrinha... Velho Guerreiro.
Alô, alô Teresinha... Rio de Janeiro.
Alô, alô seu Chacrinha... Velho Palhaço.
Alô, alô Teresinha...
Aquele Abraço...!”“.
Império do Guará avisa: Alô, alô Teresinha... Que saudades! Viva Chacrinha!
DISPOSIÇÃO DA
ESCOLA NA AVENIDA
Chacrinha
- O Enredo
Setor 01:
“Pernambuco - O Nordeste do Chacrinha
Nesse
primeiro setor iremos viajar no tempo até Pernambuco com sua cultura
popular rica e colorida, as feiras populares, seu carnaval cheio de ritmo e
tradições, certamente nessa paisagem humana de cultura mestiça entenderemos
onde nasceu a criatividade e o humor irreverente do nosso homenageado,
falar sobre Chacrinha é homenagear o Brasil, com sua cultura e sua alma de
“Menino levado da breca”.
A
buzina do velho caminhão do seu pai ecoa ainda na orelha dos calouros, ou
como “o velho palhaço Quiabo” buzinando as moças, esse personagem aparecia
nos carnavais de Olinda e Recife e nas feiras, inspirado no teatro de
bonecos do Nordeste, rico e faminto como o Nordeste. Chacrinha manteve na
sua arte a alegria e a animação de um folguedo dos velhos carnavais.
Comissão
de Frente: Contadores de histórias (12 pessoas)
Tripé: Abre-alas
1º Casal de Mestre sala e Porta bandeira
Ala 01: Crianças “O ídolo nacional”
a
Ala 02: “Frevo Pernambucano”
Ala 03: “Feira do Nordestino”
Setor 02: “O Rádio na Chacrinha e Chacrinha na TV”
Aqui a
criatividade do nosso ainda jovem “Velho Guerreiro” começou a chamar a
nossa atenção, seu programa na Rádio de Niterói de onde originou o nome
Chacrinha será retratado em alegoria, junto com sua parafernália de sons.
Nessa parte do enredo mostraremos os seus programas de TV. Assim também com
os artistas que o velho Chacrinha lançou, a Jovem Guarda, com suas roupas
coloridas e cabelos exóticos e o Tropicalismo movimento onde Chacrinha teve
grande influência e foi também inspiração! E o seu programa “Cassino do
Chacrinha” onde o cenário era um grande cassino, com cartas de baralho,
dados, ficha e uma grande roleta de bacará.
O programa “Buzina do Chacrinha” vem representado pelas baianas da escola
de samba, ala de total irreverência como o próprio Velho Guerreiro era. As
suas fantasias na verdade são o próprio chacrinha estilizado, ele que
tantas vezes se vestiu de mulher nos seus programas... agora as nossas
queridas baianas rendem as suas homenagens vestidas de Chacrinha e sua
buzina!
Ala
04: “A era do Rádio”
Ala 05: “O Cassino do Chacrinha”
Ala 06: Baianas “Troféu Abacaxi”
Segundo casal de mestre sala e porta bandeira: representam o programa “O
Cassino do Chacrinha”.
1º Carro: “Coroa Império do Guará”
Bateria
Setor 03: “Eu
vim pra confundir e não pra explicar!!”
Nessa
parte do nosso enredo faremos uma grande brincadeira com a proposta exótica
e às vezes escrachada do nosso Velho Guerreiro, as frases divertidas que
tanto nos fazia rir: “Vocês querem bacalhau? ”, “Vocês querem farinha? ”,
“Alguém vai querer a mandioca do Waldick
Soriano?”, “Na TV nada se cria, tudo se copia”, “Alo dona Raimunda como
vai... vai bem?”, “Vai pro trono ou não vai?” e outras tantas que
ele inventava na hora, sempre do seu lado o velho escudeiro e assistente de
palco o Russo, que aproveitava para jogar coisas no público e se divertia
também... Ainda nessa parte mostraremos as músicas que ficaram famosas com
Chacrinha, algumas em parceria com o João Roberto Kelly seu mais fiel
parceiro, músicas que são sucesso até hoje no carnaval: “Maria Sapatão”,
“Bota a camisinha”, e a famosa “Roda, roda, roda e avisa... Um minuto pro
comercial...” E a eterna abertura de seu programa. Os seus calouros também
desfilam nessa parte do enredo, todos os que receberam prêmios e os que
foram buzinados com o famoso “Troféu Abacaxi”, tudo, é claro, em
fantasia...
Ala 07: “Anjinhos”
Ala 08: “Vocês querem bacalhau?”.
Setor 04: “Alô, alô Teresinha...
Na última parte do enredo faremos uma grande brincadeira com o nosso
querido Velho Guerreiro. Achamos que nada mais irreverente e engraçado,
assim como era o velho Chacrinha, que transformar esse último setor do
nosso enredo numa verdadeira “Chacrinha no Céu”, é o Velho Guerreiro lá no
céu comandando as massas e continuando botando a ordem no terreiro... Só
que nas nuvens e ao seu lado alguns dos nossos saudosos e queridos
artistas: Tim Maia, Clara Nunes, Elis Regina, Cazuza, e tantos outros que
se apresentaram no seu programa, hoje no desfile do Império do Guará têm
festa no céu! Ou melhor, tem Chacrinha!
Prestaremos também uma homenagem ao amor de Chacrinha por sua companheira
dona Florinda, a sua grande amada que sempre o acompanhou de perto e sempre
cuidou dele com a dedicação de uma mulher apaixonada!
Nessa parte do enredo citaremos o seu Vascão querido, e a sua escola de
coração, Portela! E as suas fantasias malucas e engraçadas que o velho
sempre usava: Batman, caipira, noivinha, rei, Super Man, romano, pirata
etc. Uma “santa loucura!”; e esperamos que com o nosso desfile o público se
divirta e se emocione com a história do nosso Velho Palhaço Guerreiro,
menino levado da breca que tantas saudades deixaram.
Ala 09: “Vasco” (time do coração)
Ala 10: “Portela querida”
Carro 02: “Ai que saudades do Velho Chacrinha!”.
Ala 11: Velha Guarda “Alô, alô Teresinha...
Que saudades do Velho Chacrinha!!”
“Abelardo Barbosa, está com tudo e não está
prosa
Menino levado da breca, Chacrinha é mais
Chacrinha
Com a buzina e a discoteca
a
Oh Teresinha, oh Teresinha
É um barato a Buzina do Chacrinha...
Samba Enredo do
Carnaval 2009
“Teresinha! Que saudades... Viva Chacrinha!!!
Vocês querem o Império do Guará?”
a
É o
velho guerreiro
Com jeito criança
Balançando a pança
Aplauso geral
Alô seu Chacrinha
Meu velho palhaço
Guará manda um abraço
Neste Carnaval
a
Vou viajar
Reviver essa história
De um menino sonhador
Grande artista de valor
Que o povo ainda guarda na memória
Da cultura do Nordeste
Onde ele se inspirou
Fazendo arte reverência, animação
Seu nome correu chão
a
Abrindo o caminho
Na rádio e TV
Fez da jovem guarda o jeito de ser
E da tropicália foi inspiração
Quanta emoção
a
No Cassino do Chacrinha
A alegria é geral
Vocês querem bacalhau!
Um minuto para o comercial!
Bota camisinha Maria Sapatão
Que o troféu abacaxi está na mão
E hoje do céu está comandando a massa
Saudade ele deixou aqui
a
Alo Teresinha
Não leve à mal
Tem chacrinha nesse carnaval
E o velho guerreiro
Floresceu...
a
Prestação de Contas
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Enredo para o Carnaval/2008
Não temos
registro do ano
Presidente:
Everaldo Lucas da Silva
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Enredo para o Carnaval/2007
Não temos
registro do ano
Presidente:
Vânia Livia da Rocha Dias
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Enredo para o Carnaval/2006
Não temos
registro do ano
Presidente:
Vânia Livia da Rocha Dias
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Enredo para o Carnaval/2005
“Lago
Paranoá: lenda, encanto e riqueza”.
Autoria do enredo: Fred, Luís Carlos
(Cacais), Cácio, Vânia.
Presidente: Maria do Socorro Vasconcelos
A LENDA DO LAGO “Tu que resides
nas quadras do Lago, ou que nele pescas, ou que nele velejas, ou
simplesmente o transpõe no teu cotidiano, não olhes Paranoá
indiferentemente. Há os que pensam que o Lago é obra do engenho humano, um
represamento de águas por uma barragem que tem o seu nome. Não, não é
assim. Essas águas nasceram do encantamento de índio da Tribo dos Goiases
que aqui viveu, finalmente vitimado pelas dúvidas do seu coração. Se
prestares atenção, no silêncio das noites cálidas ou na placidez das horas
matutinas, quando todo ele é um grande espelho refletindo a vegetação das
margens ou barcos solitários. Ouvirás murmúrios, leves suspiros, quase um
lamento. É o espírito de Paranoá, contando sua desdita às tilápias”. (Apresentação da Lenda do Lago)
Paranoá, um curumim da Tribo dos Goiases, habitantes do Planalto, muito
antes dos primeiros bandeirantes, recebeu de Tupã uma grande missão. A ele
caberia levar uma vida casta, à espera de uma bela mulher que em sua
companhia renovariam o sangue dos goiases, os quais debandavam para outras
terras. Solitário, todavia, resignado, o pobre índio recebeu essa
incumbência, ciente de que jamais Tupã faltaria com o prometido. Durante
anos e anos Paranoá aguardava a prometida. Já homem formado, num belo dia,
se refrescando num caiabu, ele ouviu o ecoar de um grande trovão. A mata e
o cerrado estremeceram como golpes de machados. A prometida por Tupã
chegava: uma bela mulher alada, de formosura incomparável, cujo nome era
Brasília. Jaci, que no decorrer de todo este tempo amou silenciosamente
Paranoá, diante da possibilidade de perder para sempre seu amor, colocou-se
entre os dois e pela derradeira vez refletiu-se nos olhos do Índio e partiu
lastimando o seu amor impossível. O Índio, por sua vez, fixou seu olhar a
Lua e, marcado pela dúvida, se viu apaixonado por Jaci. Diante de sua
indefinição, a ira de Tupã implacavelmente transformou Paranoá num lago de
braços abertos, sem jamais poder abraçar aquela que tanto esperara e que
não soube merecer. Brasília instalada no Planalto permanece alheia ao
destino do guerreiro, ao passo que a Lua, sua amada, jamais o esqueceu e o
contempla do alto nas noites de luar.
A VISÃO
PROFÉTICA DE DOM BOSCO “Eu
enxergava nas entranhas das montanhas e no seio profundo das planícies.
Tinha ante meus olhos as riquezas incomparáveis desse país, as quais um dia
hão de ser descobertas. Mas isto não era tudo. Entre os paralelos quinze e
vinte havia uma depressão bastante larga e comprida, partindo de um ponto
onde se formava um lago. Então repetidamente uma voz assim falou: Quando
vierem escavar as minas ocultas no meio dessas montanhas surgirá aqui a
terra prometida, vertendo leite e mel. Será uma riqueza inconcebível”.
(Trecho do sonho de Dom Bosco) Em homenagem ao Santo italiano São João
Belchior Bosco que previu em 1883 o surgimento de uma nova civilização, “ a
terra prometida de onde emana leite e mel” ,foi construída a Ermida Dom
Bosco. Trata-se de uma capela em forma de pirâmide, às margens do Lago
Paranoá. É um ponto de rara beleza, propiciando uma visão privilegiada da
cidade.
O LUGAR PERFEITO “Enfim, de
jornada, estudando tudo, cheguei a um vastíssimo vale banhado pelos rios
Torto, Gama, Vicente Pires, Riacho Fundo, Bananal e outros; impressionou-me
muitíssimo a calma severa e majestosa desse vale. A todas essas riquezas
oferecidas ao homem laborioso, nesse centro do Planalto, juntam-se mais os
recursos e as vantagens conhecidos na localidade pelos nomes de Gama e
Paranoá, existe grande planície sujeita em parte coberta pelas águas da
estação chuvosa; outrora era um lago devido à junção de diferentes cursos
de água, formando o rio Paranoá; o excedente deste lago, atravessando uma
depressão do chapadão, acabou, com o carrear dos saibros e mesmo das pedras
grossas, por abrir nesse ponto uma brecha funda, de paredes quase
verticais, pela qual se precipitam hoje todas as águas dessas alturas. É
fácil compreender que, fechando essa brecha com uma obra de arte,
forçosamente a água tornará ao seu lugar primitivo e formará um lago
navegável em todos os sentidos. Além da utilidade de Navegação, o cunho de
aformoseamento que essas belas águas correntes haviam de dar à nova Capital
despertariam certamente a admiração de todas as nações” (*Glaziou, botânico da Missão Cruz que, em 1893, fez a
primeira visita ao cerrado para identificar um local para a nova capital.).
A ideia do Lago Paranoá nasceu junto com a capital. Em 1893, a expedição do
astrônomo Luiz Cruls, encarregada de estudar e demarcar a região mais
adequada para a construção da cidade, identificou o lugar perfeito para a
formação de um lago. Sessenta e dois anos depois, uma comissão de
planejamento urbanístico traçou as regras que deveriam nortear o desenho da
nova capital. Nessas regras, uma destacava-se: em todos os projetos
urbanísticos e arquitetônicos da nova capital era obrigatória a presença do
lago.
PARANOÁ, UM DOS
ENCANTOS DE BRASÍLIA. Veleiros,
escunas, iates, saveiros, lanchas, competições de jet
sky, mergulho e pesca, um cenário de cartão
postal, muita alegria e lazer. É o Lago Paranoá, que dá, principalmente nos
fins de semana, um colorido especial a Brasília. Mesmo localizada a mil
metros acima do nível do mar e distante, mil e duzentos quilômetros do
Atlântico, entre as cidades não litorâneas brasileiras é a que possui a maior
frota náutica do país: três mil embarcações. Essa surpreendente estatística
substitui o ar burocrático e administrativo da capital do país por um clima
de descontração que atrai muitos visitantes de todos os lugares. Os hotéis
da cidade asseguram bons momentos para quem chega a Brasília. O lazer está
garantido tanto nos clubes da orla do Paranoá, quanto nas marinas e cais,
de onde zarpam variados tipos de barco, inclusive de aluguel. Existem
muitas opções, até mesmo para as crianças, mas em todas, destaca-se a vista
dos monumentos da cidade que abriga o poder. Os ancoradouros prediletos
estão nas proximidades do Palácio da Alvorada, residência do Presidente da
República e da ponte Juscelino Kubitschek, recentemente premiada nos
Estados Unidos por sua bela arquitetura. Ainda a bordo, a paisagem da
Esplanada dos Ministérios em Silhueta. Durante a navegação, o visitante vai
encontrar gostosas prainhas e agradáveis ilhotas, que dão ainda mais charme
e encanto ao percurso. O lado ecológico fica por conta do ar puro do
planalto central, das águas limpas do Paranoá e da variedade de pássaros
que enfeitam o passeio. Uma parada no bar do requintado hotel Blue Tree Park é essencial. Assim como uma passada pelo
moderno shopping Píer 21, point da juventude. Mas o agito mesmo está no
Pontão Sul, bem perto da ponte Costa e Silva, projetada por Oscar Niemeyer.
Lá, um misto de resort e centro de diversões, restaurantes, bares e
quiosques completam o clima de férias. O Lago Paranoá em seus 40
quilômetros quadrados é, enfim, uma das boas atrações que a Capital oferece
aos visitantes. Seja em suas águas ou me suas margens, as opções de lazer
são muito aprazíveis. Há trilhas ecológicas, ciclovias, pista para
caminhadas e todo tipo de esportes, radicais ou não, voltados para o corpo
e a mente. A Ermida Dom Bosco e o Mosteiro de São Bento fazem parte do
roteiro da fé. Os sabores da cozinha internacional e brasileira também
estão presentes e vão além das churrascarias e restaurantes de frutos do
mar. O desenho moderno de Brasília se estende ainda pelas quadras do lago,
onde estão casas e mansões dos mais arrojados e harmoniosos estilos. É
Réveillon! Milhares de pessoas buscam sua sorte para o ano vindouro às
margens do lago. O frenesi fica por conta dos salões localizados nos clubes.
Mas é na Prainha, onde foi construído um monumento em homenagem aos orixás,
que as pessoas recorrem à proteção de Iemanjá, renovando e fortalecendo
suas energias espirituais. Mas para que eu quero mar, se tenho o Lago só
para mim? Eis a questão colocada pela banda brasiliense Natiruts em uma de
suas composições mais consagradas. Façamos como eles e sejamos surfistas do
Lago Paranoá, a praia do Cerrado.
HIGH SOCIETY,
EMERGENTES, CELEBRIDADES E RIQUEZA, É O LAGO, DE NORTE A SUL. Segundo um estudo
realizado recentemente pela ONU, o bairro do Lago Sul é considerado o
melhor lugar do mundo para se viver, com privilegiados 30 mil habitantes.
De acordo com o “Atlas da riqueza do Brasil” os ricos de Brasília são mais
ricos que os do Brasil. Em sua grande parte, não são ricos de herança, mas
empreendedores que construíram sua fortuna à medida que Brasília foi
crescendo. Grande parte das celebridades e emergentes da corte estão no
Lago Sul, alvo principal das colunas sociais e palco das mais requintadas e
sofisticadas badalações de Brasília. Embora não tão rico quanto o Lago Sul,
o Lago Norte trilha a direção de seu irmão mais velho e consolida-se como o
hóspede de uma classe média alta e emergente. Graças às mansões do Lago
Sul, somando-se as do Lago Norte, Brasília detém o título de “Capital das
piscinas”. São os ares do Lago de Brasília, de onde emanaria inconcebível
riqueza, segundo Dom Bosco, os principais responsáveis pela aprazibilidade
destes dois bairros.
A PONTE DO
FUTURO: A PONTE JK. “A
audácia e monumentalidade estruturais buscam ainda a emoção máxima do
usuário da ponte, quando os arcos cruzam diagonalmente, em sequência, o
espaço aéreo do tabuleiro, apoiados em pontos opostos e formando planos
inclinados com as sequências radiadas dos estais dispostos nas laterais das
pistas de rodagem. Serão percorridos 720 metros, sustentados por três arcos
de raio ao longo, aparentemente apoiados em quatro pontos do espelho
d’água, aí produzindo reflexos inusitados. Palácio da Alvorada. A elegante
escultura metálica das curvas em aço refletirá o sol poente em seu trajeto
de direção em ziguezague. Todo o percurso do tabuleiro, em planta, será
também recurvado em raio longo, com o bordo côncavo a nordeste, buscando
ainda maior redução da monotonia e a variação natural da paisagem pela
modificação sutil do ponto de vista em movimento. Iluminação adequada
fornecerá efeitos especiais de luz utilitária e de realce à noite, destacando
a leveza do conjunto monumental. Acreditamos que o produto, compatível com
a escala e importância do Plano Piloto, extrapolará da condição de “ponte
bela e eficiente”, ingressando na de “emocionante escultura utilitária”,
objetivo de seus autores. “(A 3ª Ponte pelo ponto de vista do seu
idealizador, o Arquiteto Alexandre Chan). Inaugurada em 15 de dezembro de
2002, a obra da Ponte JK impressiona pela funcionalidade e pela arquitetura
monumental que transformam o empreendimento em uma execução ímpar da
engenharia brasileira. Iniciando pela arquitetura, com três arcos
inspirados pelo movimento de uma pedra quicando sobre o espelho d’água, a
obra se integra ao conceito de Brasília, o espelho d’água, a obra se
integra ao conceito de Brasília, aliando beleza e inovação. A forma
estrutural adotada com três arcos que sustentam, por meio de estais de aço,
três tabuleiros com vão de 240 metros cada um, o que representa um desafio
imposto pela arquitetura e vencido pela engenharia. O Turismo brasileiro
ganha mais força com o novo monumento, que reforça a Capital Federal
brasileira como ícone mundial da arquitetura moderna. Além disso,
diferentemente de todos os outros monumentos arquitetônicos da cidade, a
ponte JK se assenta em um ponto muito privilegiado do lago Paranoá, vizinha
ao Clube de Golfe e dentro do Setor de Clubes Sul, bem próxima ao Palácio
da Alvorada. A obra vai contribuir para descongestionar as outras duas
pontes sobre o Lago Sul, onde o tráfego diário tem um fluxo de mais de 100
mil veículos. Além disso, a Ponte JK deve reduzir o trânsito entre os
bairros que contornam a região.
NOS 45 ANOS DE
BRASÍLIA, COM O LAGO DE BRAÇOS ABERTOS NA AVENIDA. Ao mergulhar na
passarela da Alegria, o nosso Império do Guará, velejando na folia,
apresenta o enredo Lago Paranoá: lenda, encanto e riqueza. Juntos vamos
exaltar e homenagear este cartão postal da nossa capital, orgulho para
Brasília, a sua prometida, e sempre iluminado pelos raios de Jaci, sua
eterna amada. Que todos venham, pois, o lago está de braços abertos.
VIVA O GUARÁ,
PARABÉNS BRASÍLIA, CAPITAL DO LAGO PARANOÁ.
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Enredo para o Carnaval/2004
"PERNAMBUCO: TODOS OS CARNAVAIS DO
BRASIL”
Pesquisa e
Autoria: Frede e Cacais
Diretor Presidente: Frederico Augusto
Pereira
Diretor
Financeiro: Maria do Socorro
Pres. Conselho
Diretor: Luis Carlos Nunes
de Oliveira, (Cacais)
Mestre Sala:
Porta
Bandeira:
Mestre de
Bateria: Marcelo Barbosa da
Silva (Teo)
Intérprete: Carlos Leite da
Silva, (Carlão)
Sinopse
Marcado pela irreverência, animação e
espontaneidade; o Carnaval de Pernambuco é referência nacional e
internacional. A festa é do povo. Do Recife a
Olinda e por todo o interior pode-se presenciar um dos mais belos carnavais
do planeta.
O Carnaval Pernambucano é múltiplo. Ele
ousa reunir no mesmo espaço todas as cores, todos os sabores, as tradições
e as revoluções da maior manifestação cultural do povo brasileiro. Nele
estão todos os carnavais do Brasil.
Oriunda de uma brincadeira violenta do
século XVII, chamada de Entrudo, onde os foliões jogavam tinturas,
farinha e água suja; a festa pernambucana surge dessa herança portuguesa.
Da violência do Entrudo, proibido oficialmente, as “batalhas” assumem o
sentido figurado com o uso do confete e da serpentina.
No sincretismo do Entrudo português com as
tradições africanas, tipicamente presentes nos cortejos promovidos por
escravos na Festa de Reis, a manifestação carnavalesca de Pernambuco foi se
moldando. Os ritmos foram surgidos e consolidando sua identidade.
Da miscigenação nasceu a riqueza cultural. Isso
pode ser medido pela imensa variedade de ritmos. Ao lado do Frevo, em todas
as variações, estão o Maracatu, Afoxé, Samba e o Caboclinho. Qualquer
folião pode entrar na cadência dos ritmos, basta ter disposição e optar
entre tanta variedade e beleza.
Marca registrada da Festa Momesca
pernambucana e natural do Recife, o Frevo surgiu há cem anos. Os escravos
em suas festas aproveitavam da dança para jogar capoeira; a partir daí foi
despontado um tipo de dança mais espontânea, sem ensaio, com muito trejeito
e agressividade, tal compasso passou a chamar-se Marcha Carnavalesca
Nordestina, e depois, Marcha Carnavalesca Pernambucana. No início seus
adeptos portavam galhos de árvores para evitarem a aproximação dos
capoeiristas, posteriormente o guarda-chuva sem tecido foi adotado,
servindo de arma e chegando a ser proibido; este deu origem as sobrinhas.
Hoje em dia, as sombrinhas servem apenas para dar equilíbrio ao dançarino.
A denominação Frevo brota, pois quem estava
fora da festa dizia que os negros pareciam ferver na folia, essa palavra,
distorcida na boca dos dançarinos (“FREVER”), passou a chamar-se Frevo.
A partir de 1930, o Frevo passou a ter três
estilos: o Frevo de Rua (exclusivamente instrumental, sem letra e
representados pelos Clubes de Frevo), o Frevo de Bloco (são contados por um
grande coral com letras saudosistas, os desfiles mais líricos e lentos e
representados pelos Blocos) e o Frevo canção (parte introdutória
instrumental e outra cantada, com temas variados).
A vitalidade do Carnaval pernambucano e
provado com o surgimento nos últimos anos de agremiações que resgatam o
lirismo dos antigos blocos. Os mais famosos são: O Bloco da Saudade, O
Bloco das Ilusões e o Bloco Aurora do Amor.
Entretanto são os Clubes de Frevo que
incendeiam as ruas pernambucanas. A imensa “onda”, como se chama a multidão
enlouquecida que acompanham os clubes, faz o passo acompanhado a Orquestra
de Metais. O cortejo é aberto pelos clarins, legado da competição entre bandas
marciais, que anunciam a chegada do Clube, em seguida pela diretoria,
pelas alas, pelo porta estandarte, vestido à Luis XV, pelos passistas e
pela orquestra. Dos Clubes mais conhecidos realçamos o Vassourinhas, cuja
marcha número um é o hino popular de Pernambuco.
Outro ritmo típico é o Maracatu, o qual
evoca antigos cortejos de Reis Negros. Chefes tribais africanos, trazidos
para o Brasil, reproduziam gestos da nobreza europeia, com a finalidade de
mostrarem a sua força e poder, apesar da escravidão.
É uma dança dramática, originária da
África. Com passos improvisados e sem coreografia determinada, as melodias
em compasso binário são acompanhadas por um conjunto de percussão, com
tambores, chocalhos e agogôs.
Há o Maracatu Rural, nascido nos engenhos
pernambucanos, e que exibe porta estandarte, caboclos de lança e de pena,
dama de frente e cordão feminino. Já o Maracatu-nação, proveniente da
coroação do Rei do Congo, ou Congadas, em que o rei, a rainha e as figuras
da corte desfilam em luxuosos trajes, à moda Luis XV.
Nos desfiles encontram-se presentes
diversos elementos religiosos como: a Calunga (boneca de cera que encarna
os antepassados), a Umbela (espécie de chapéu de sol que protege o rei e a
rainha, ladeados pelos nobres e plebes), o escravo (quem carrega a umbela),
o Brasa Bundo (uma espécie de guarda costas) e os batuqueiros. São mais de
150 participantes no desfile. Destacam-se os grupos: Nação Pernambuco, Leão
do Norte e outros. Os personagens são Rei, Rainha, Príncipe, Princesa,
Damas do Paco (conduzem a boneca), Damas do Buquê (portam ramalhetes de
flores), Damas da Corte (conduzem as taças), Porta Estandarte (vestido como
nobre da corte), Pajens (seguram a cauda dos mantos), Escravos (conduz o
palio), Lanceiros (rapazes que formam a guarda), Baianas (mulheres com
trajes das filhas de santo).
Sendo
considerado uma manifestação africana devido a música, a dança e a ligação
com os cultos afro-brasileiros, porém, tudo tem influência religiosa, com
aspectos profanos, pois promovem cerimônias para obterem proteção dos
Orixás, visando o sucesso das apresentações e dos desfiles. Quanto a
organização social dos grupos, a rainha é a principal personagem, sendo
quase sempre mãe de santo, a sacerdotisa dos cultos afro-brasileiros.
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Enredo para o Carnaval/2002
“BELÉM DO AÇAÍ,
DO TACACÁ E DO PATO NO TUCUPÍ, TERRA DE MIL SABORES, DE MIL CORES E DE MIL
FESTAS”.
Autoria: Comissão
de Carnaval
Diretor
Presidente: Frederico Augusto Pereira, (Fred).
Sinopse
Em 12 de janeiro de 1616 nasceu Santa Maria de Belém
do Pará. Cidade essencialmente portuguesa com localização estratégica,
na foz do rio Amazonas. Belém de ruas estreitas e sinuosas que acompanham
as curvas do rio, herança do passado, evoluiu para largas avenidas cortando
faixas longas e retas para dentro da floresta.
A metrópole da Amazônia floresceu com as riquezas da mata, desabrochou
com a exploração da borracha e, hoje, reluz com os efeitos de outros
tesouros descobertos. Toda via, a maior riqueza da capital paraense
continua sendo a floresta bem próxima; rica na sua biodiversidade,
fascinante e misteriosa. Cidade das mangueiras, onde a todo instante
lembramos de estar na Amazônia, e do cheiro cheiroso das bandeiras
vermelhas sinalizando a venda do açaí, cidade do Círio de Nazaré,
da chuva quase que diária, referencial para encontros, cidade
hospitaleira, Belém do Pará é uma festa para os olhos e para a alma.
É Belém da Cabanagem, uma
autêntica revolução popular vitoriosa, capaz de reunir aqueles que viviam
em cabanas – índios, negros e caboclos – esporados por uma realidade
social excludente originária da ordem colonial.
Cidade e povo capazes de conviverem com a opulência do ciclo da
borracha e amargarem as dificuldades advindas de sua decadência,
lutando com a mesma energia dos antepassados cabanos para
redescobrirem seu potencial.
Palco da maior manifestação da fé cristã no mundo: o Círio de
Nazaré. Numa impressionante procissão mais de um milhão de pessoas
renovam anualmente sua esperança na padroeira da cidade, Nossa Senhora
de Nazaré. O que mais comove é ver o sacrifício de milhares de pessoas
descalças, agarradas na corda que envolve a berlinda. O segundo domingo
de outubro para os paraenses é tão importante quanto às festas de final
de ano (Natal e Ano Novo).
Metrópole de vanguarda, solo fértil de novas ideias. Terra natal ou adotiva
de diversos escritores, artistas e músicos, entre eles, o Maestro Carlos
Gomes, o maior compositor clássico do Brasil, falecido em Belém após
ter apresentado a Ópera “O Guarany” no Teatro de Paz.
Totalmente peculiar é a culinária belenense, fortemente indígena. O prato
típico mais famoso é o pato no tucupi. Destacam-se a maniçoba
e o tacacá. A variedade de peixes é incrível, realçamos o tucunaré,
o tambaqui e o pirarucu, considerado o bacalhau da
Amazônia.
Os marajoaras deixaram como herança
a arte. Sua cerâmica expressa em peças que encantam os estrangeiros, é o
carro chefe do artesanato local. Temos, também, os artigos de fibras com a
juta, o tururí e o mirití, de onde são fabricados cestos e brinquedos
comercializados por ocasião do Círio de Nazaré. Existem ainda muitos outros
elementos do artesanato, como o CHEIRO-DO-PARÁ representado pelo PATCHULI,
os utensílios a cuia e outros. Tudo isso pode ser facilmente encontrado na
feira e praças de Belém.
Por falar em feiras, não há como omitir
o famoso mercado VER-O-PESO. É lá que a cidade acorda há mais de três
séculos com a chegada dos barcos bem cedinho. Ervas medicinais e para banho
recomendadas pelas mandingueiras, frutas regionais dos mais variados
sabores, artesanatos, utilidades domésticas, carnes, peixes e temperos (ex:
pimenta do reino) em mais de 2000 barracas e camelôs.
CARIMBÓ, CIRÍA, XOTE e LUNDUM... são os ritmos
de Belém. AÇAÍ, CUPUAÇÚ, BACURÍ, UXÍ, BACABA, PUPUNHA, MANGA, CASTANHA
DO PARÁ e dezenas de outras frutas deliciosas exóticas e nutritivas são
responsáveis, ao lado do peixe e da farinha de mandioca pela sobrevivência
de grande parte da população de Belém.
A cultura de Belém, originária dos
costumes dos índios e dos caboclos amazônicos, reserva atenção especial ao
imaginário das lendas. Uma delas é a lenda do boto, sedutor
amazônico, segundo a qual o boto transforma-se em homem e seduz, de maneira
irresistível, as mulheres. Como parte disso, o olho do boto é comumente
utilizado em amuletos, os quais nas mãos fazem o seu possuidor ter um poder
de sedução fulminante sobre quem olhá-lo.
Acredita-se que Belém foi fundada
sobre a casa de uma enorme COBRA GRANDE, se esta, se mexe, Belém estremece!
Se a COBRA sai de seu lugar Belém irá afundar. Temos aí uma das várias
lendas sobre a COBRA GRANDE.
Outro aspecto forte da cultura é o BOI
BUMBÁ DO NORTE. É a história dramatizada da captura e morte de um boi
por fazendeiros. O clímax ocorre com a ressurreição do boi, onde todos
cantam e dançam festejando entorno do animal. É componente dos folguedos
populares juninos.
Só em Belém é possível em menos de
dez minutos sair de “um mundo moderno”, do conforto de hotéis, restaurante,
cinemas e, como numa viagem pelo tempo, atravessar os rios que cercam a
cidade para ver o despertar da vida ribeirinha. Aliás, no MUSEU EMÍLIO
GOELDI podem presenciar a síntese da flora e fauna amazônica e
encontrar peças genuínas do artesanato marajoara.
Belos monumentos da arquitetura
colonial, imperial e do início do século passado; os palácios ANTONIO LEMOS
e LAURO SODRÉ, o TEATRO DA PAZ, o MERCADO VER-O-PESO, as IGREIJAS
E CATEDRAIS formam um cenário exuberante. Soma-se a tudo isso a recém
inauguração da estação das docas, considerada o maior complexo de
lazer e turismo da Amazônia. Numa área de trinta e dois mil metros
quadrados você tem um calçadão de quinhentos metros à beira da baia,
dezessete lojas, cinco restaurantes, bar, café, sorveteria, bufê de comida
a quilo, lanchonete, açaí, uma verdadeira fábrica de chope, um teatro,
banco, estacionamento e até um cais flutuante que formam o novo cartão
postal da cidade.
Assim, Belém é o nosso enredo, tema
vasto por sua riqueza, sobre o qual pretendemos dar nossa contribuição. Com
a fé dos romeiros do Círio de Nazaré, com a força que o açaí, o maná da
Amazônia, traz, com a alegria das dança paraenses, com a proteção das
porções de ervas das mandingueiras (bruxas) do Mercado Ver-o-Peso com o espírito
de luta dos cabanos o Império do Guará vem para o Carnaval de 2002 com o
enredo: “BELÉM DO AÇAÍ, DO TACACÁ E DO PATO NO TUCUPÍ, TERRA DE MIL
SABORES, DE MIL CORES E DE MIL FESTAS”.
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Enredo para o Carnaval/2001
“Oscar
Niemeyer”
Diretor Presidente: Wirleani
Cácio de Sousa Santos, (Cácio)
Diretor
Financeiro: Frederico Augusto Pereira, (Frede)
Pres. Conselho
Diretor: Luis Carlos Nunes de Oliveira,
(Cacais)
Mestre Sala: Evaldo Luiz Cognax
Porta Bandeira: Simone Guerra Ribeiro
Mestre de
Bateria: Marcelo Barbosa da Silva (Teo)
Intérprete: Carlos Leite da Silva, (Carlão)
O Império do
Cerrado prepara
para o carnaval 2001 uma homenagem a uma das figuras mais marcantes e
ilustres no processo de concretização da construção de Brasília: o
arquiteto Oscar Niemeyer. Com o enredo: Oscar Niemeyer, 90 anos: uma
homenagem ao mestre do concreto, a escola do guará pretende reviver, na avenida,
aspectos da vida de Niemeyer.
De acordo com a comissão de carnaval, a escola trará para a passarela a
vida de Niemeyer, ressaltando sua vida profissional, consagrada por uma
infinidade de obras titularizadas pelo mestre, e expondo traços de sua atuação
em outras áreas, como a atividade política e suas relações de amizades com
figuras de destaque na política, música e arquitetura. Logo, não poderia
deixar de ser, a agremiação guaraense dará ênfase ao maior legado
profissional de Niemeyer, Brasília.
Segundo o Presidente da Escola Cácio a expectativa é de um carnaval que
reedite os melhores momentos da entidade, vividos nos carnavais de 96 e 98,
quando agremiação figurou entre as três melhores do DF, conduzindo-a ao
grupo 1 do Carnaval de Brasília. Para o Diretor de carnaval, Luís Carlos,
“a meta do Império do Cerrado é o campeonato do Grupo II”.
Aliás, sobre a experiência de implantação de dois grupos para o Carnaval do
DF, o Diretor Administrativo e Financeiro do Império do Cerrado, Frederico
Augusto, é enfático: “Agora com a existência de dois grupos, o que, diga-se
de passagem, somos contrários, é imperiosa uma profunda reflexão sobre a
atuação dos jurados ao longo dos últimos anos. Reincidentemente,
presenciamos a atribuição de notas absolutamente injustas, o que prejudicou
escolas que estavam diretamente na briga pelo título. Agora a situação está
agravada, pois o risco não é apenas o de uma agremiação ficar fora da
disputa, mas ser rebaixada por um erro de jurado. Inclusive, nós, do
Império, consideramos prejudicados por notas atribuídas no carnaval 2000 e,
infelizmente, por conta disso, teremos que desfilar no grupo II, quando
entendemos que deveríamos ter ficado entre as cinco primeiras no último
desfile”.
Entretanto, a ordem no Império do Cerrado é esquecer o passado, ficar
atento e trabalhar pelo retorno ao grupo principal. Já pensando nisso a
escola informa que pretende realizar o melhor concurso para escolha de
Samba enredo de Brasília, em novembro, e iniciará seus ensaios em dezembro.
Além disso, a expectativa é unir a comunidade do Guará, o empresariado
local e as lideranças políticas em torno de um mutirão pela conquista do
campeonato do carnaval 2001.
Sinopse
Ao completar quarenta anos de Brasília, escolhemos prestar nossa homenagem
a um personagem marcante e ilustre no processo de consolidação do sonho de
construção da nova capital.
Oscar Niemeyer é o nosso enredo. Natural do
Rio de Janeiro, criado no bairro de Laranjeiras, Niemeyer já desde cedo
acalentou seu talento para a arquitetura. Quando criança costumava cultivar o hábito de desenhar no ar.
Niemeyer
foi um jovem com qualquer outro. Namorou, divertiu-se e, enfim, levava uma
vida comum a todos de sua época. Entretanto, após formar-se em arquitetura,
dava-se sinais que não seria um egresso dos bancos universitários no meio
de uma multidão de diplomados. Ao contrário disso, Niemeyer estava determinado em ser o arquiteto e não um arquiteto.
Seu primeiro trabalho, no escritório do já estruturado arquiteto Lúcio
Costa, foi uma conquista de sua insistência, perseverança e determinação.
Sua gana para demonstrar seu talento aliou-se a humildade de grandes
homens, quando se submeteu, após ser informado não existir vaga para
emprego, trabalhar de maneira não remunerada no escritório do arquiteto
Lúcio Costa.
A partir daí, Niemeyer deslanchou sua brilhante trajetória. Seu talento
atingiu o Brasil e o mundo. O que lhe conferiu a autoria em diversos
projetos em nosso país e no mundo. Niemeyer passou a ser disputado por
líderes políticos que pretendiam, antes, verem seus projetos de obras serem
realçados pela assinatura do mestre.
Reconhecido mundialmente,
Niemeyer acumulou homenagens, prêmios e condecorações. Militante comunista convicto, o Arquiteto em nenhum momento
teve seu brilho ofuscado por sua opção política. Governos do mundo todo,
muitas vezes professos de ideologias opostas a do Mestre, não raro
recorreram ao arquiteto brasileiro para titularizar projetos. Podemos dizer que o mundo se curvou a
Niemeyer.
Falar de nosso personagem deve extrapolar sua performance profissional. Niemeyer era, antes de tudo, um rebelde.
Tomando como referência à histórica revolução francesa, o mestre se
comparava aos jacobinos (revolucionários franceses). Ele costumava
inserir em primeiro plano a transformação do mundo e do Brasil em
sociedades onde predominassem a igualdade e a justiça sociais. Impulsionado
por sua ideologia, foi e tem sido um militante comunista e um permanente
indignado com as desigualdades sociais. Costuma-se dizer que Niemeyer, embora tendo conseguido
desafiar o ângulo reto, não se satisfaz enquanto não ver resolvida a problemática
social.
Como idealizador de obras, o Arquiteto sempre reconheceu o papel dos
trabalhadores no processo de concretização de seus projetos. Numa
referência ao seu amigo poeta Vinicius de Morais, Niemeyer destacou o poema “Operário em construção”,
que faz alusão àqueles que erguem os edifícios, os palácios e as catedrais
e que sofrem as dificuldades do dia a dia.
Tendo convivido com o mestre Lúcio Costa e se referenciado no gênio da
arquitetura Le Corbusier, Niemeyer não demorou muito para ver seu talento
reconhecido. Mas sua obra se
notabilizou a partir de sua exitosa parceria com Juscelino Kubitschek, iniciada quando este era prefeito de
Belo Horizonte e atingindo seu ápice na construção de Brasília.
Na
verdade, listar a infinidade de obras de Niemeyer é uma tarefa causadora de
perplexidade. São inúmeras obras, em
lugares diversos e projetadas para fins variados. Nesta vastidão
destacamos sua maior obra: os prédios públicos de Brasília. Disso, a Esplanada dos Ministérios sintetiza
seu trabalho. A Catedral, os Ministérios, o Congresso Nacional, o Palácio
do Planalto e o Palácio da Alvorada formam a moldura de sua arte.
Nos seus traços até o samba se rendeu. Foram
de suas mãos que saiu o projeto do Sambódromo do Rio de Janeiro (Marques de
Sapucaí), onde as Escolas de Samba e seus foliões desfilam em anualmente. E
é de suas linhas que se abriga o sonho, de Manoel Brigadeiro, representando
os sambistas de Brasília, da construção do SAMBRASÍLIA, o Sambódromo da
capital brasileira.
É
de se destacar que o respeito, a militância política, o talento, a
inteligência e o profissionalismo de Niemeyer lhes deram condições para
construir um ciclo de amizades e relações com notáveis. Na política, com
JK, Israel Pinheiro, Fidel Castro, Luis Carlos Prestes; na literatura,
Jorge Amado, Vinícius de Morais e Chico Buarque; na profissão, Lúcio Costa,
Le Corbusier, Burle Max. Além de muitas outras pessoas notáveis, que se
citadas acrescentaríamos inúmeras linhas.
Uma faceta interessante de sua vida é o seu medo de avião. Nos perguntamos como um personagem reconhecido
internacionalmente, tendo que percorrer longas distâncias pode conviver com
referido sentimento. Relatos do próprio mestre nos dão conta de que certa
feita, por não encarar uma viagem aérea, Niemeyer não compareceu a
encontros marcados, um deles com o presidente JK.
Diante do exposto, buscamos enfatizar os aspectos acima mencionados.
Trata-se de uma temática vasta, difícil de ser abordada na totalidade,
tamanha a grandeza de Oscar Niemeyer. Assim, o Império do Cerrado
apresentará na Avenida como Proposta para o Carnaval 2001 a vida do mestre
da arquitetura brasileira conforme o enfoque apresentado pela presente
sinopse e ressaltando, para facilitar a compreensão do enredo os seguintes
itens:
1 - Do Rio de Janeiro, bairro de
Laranjeiras, para o mundo.
2 - Criança que desenhava no ar.
3 - Projetista de diversas obras no mundo e
no Brasil.
4 - Arquiteto premiado, condecorado e
homenageado por diversos países (o mundo se curva diante do mestre).
5 - Lutar contra as desigualdades.
Niemeyer: rebelde jacobino, comunista sim, senhor!
6 - O temor do mestre: o avião (bicho
papão).
7 - A consagração do mestre: Brasília
(Esplanada dos Ministérios, etc.).
8 - JK, Lúcio Costa e Niemeyer: eles
fizeram Brasília.
9 - O arquiteto comunista que sempre
enalteceu os trabalhadores que constroem os palácios, catedrais e edifícios
projetados (operários em construção).
10 - Niemeyer projetou o palco do samba: o
Sambódromo-RJ.
11 - Brasília sonha com o Sambrasília,
Niemeyer doou o este projeto ao Manoel Brigadeiro.
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Enredo para o Carnaval/2000
"Brasil, cinco séculos de luta e trabalho"
Autores: Comissão Organizadora
Pesquisa: Cacais, Cácio e Frede
Carnavalesco: Marcelo Miranda
Diretor Presidente: Wirlaene Cácio de Sousa Santos,
(Cácio)
Diretor
Financeiro: Frederico Augusto Pereira, (Frede)
Mestre Sala: Evaldo Luiz Cognax
Porta Bandeira: Simone Guerra Ribeiro
Mestre de
Bateria: Mário Antônio de Oliveira Santos
Intérprete: Carlos Leite da Silva, (Carlão)
Sinopse
O Império do Cerrado pretende trazer para a Avenida, no Carnaval do ano
2000, uma homenagem aos 500 anos do Brasil e ao seu verdadeiro personagem:
o trabalhador. A história observada pelo trabalhador, aqueles de mangas
arregaçadas; antes mesmo da chegada dos europeus.
Aqui, na América, muito antes do descobrimento, para o referencial europeu,
viviam muitos povos nativos: tupis, guaranis, tupiniquins, potiguás,
caetés, tamoios, tabajaras, pataxós e tupinambás. Há mil anos os
marajoaras, habitantes da ilha do Marajó, utilizavam tijolos de barro
queimados ao sol e enterravam seus mortos longe das moradias. A presença
dos fogões comunitários faz acreditar que os marajoaras formavam a
sociedade pré-histórica, baseada no trabalho, mais avançada da região
amazônica. Essa comunidade vivia da caça, pesca e produzia objetos em
cerâmica até por volta de 1350, revelando atividades de trabalho dos povos
nativos.
Há 500 anos os portugueses pisaram nestas terras dando início a uma
verdadeira reviravolta nos hábitos e costumes nativos. Trouxeram o gado e a
cana de açúcar com Martim Afonso de Souza. Surgiram os engenhos, dando
início a principal atividade econômica do período colonial na região do
nordeste brasileiro. Características: carro de boi, engenho, plantação de
cana e criação de gado. Período 1530 a 1580.
Os anos foram se passando, os povos da Europa perceberam que as novas
terras vinham proporcionando bastante lucro a seus colonizadores, Portugal
e Espanha. Daí, Inglaterra, França e Holanda tentaram colonizar parte do
território do Brasil, através de invasões, para adquirirem o controle da
cana de açúcar e do pau-brasil para construção de navios. Esbarraram na
resistência dos portugueses, brasileiros e índios; caracterizando o início
do sentimento nacional.
Naquele período, o Brasil começava a receber seus primeiros trabalhadores
vindo do além-mar (África), para trabalhos escravos nas fazendas de gado e
de engenhos. Devido a sua exploração e maus tratos, alguns negros
conseguiram escapar das fazendas e dos engenhos para se refugiarem nas
comunidades organizadas: Quilombos. Palmares, o mais marcante. O
ex-coroinha Francisco se transformou no rebelde Zumbi, que encontrou esse
nome no Congo e em Camarões. Deus principal se chamava Nzambi, em Angola.
Diziam ser zombi o defunto zumbis, no Caribe. Mortos-e-vivos, criaturas sem descanso, mesmo no além.
"Quilombo dos Palmares" a revolta e resistência à opressão,
primeiro grito pela igualdade.
No século XVIII a atividade econômica baseava-se no extrativismo mineral, o
ouro, diamante e as pedras das Minas Gerais. Vila Rica, hoje Ouro Preto,
era o centro da economia do Brasil naquela fase. Muito luxo, influência
francesa na arte e cultura. Presença forte da Igreja Católica que
patrocinava e promovia a arte, como temos, na obra do maior mestre barroco:
Antônio Francisco Lisboa, o aleijadinho, mestre e trabalhador da Igreja.
Com a exploração do ouro e do diamante, a riqueza corria solta em Vila Rica.
Os filhos dos nobres e comerciantes locais eram levados a estudar na
Europa, que naquela época passava por transformações sociais e políticas,
culminando na revolução francesa. Esses brasileiros trouxeram para cá o
espírito de liberdade, fraternidade e igualdade e contribuíram para o
movimento que levou Joaquim José da Silva Xavier, Tiradentes, a
protagonizar a Inconfidência Mineira, primeiro referencial para a
independência do Brasil.
1800 despontou, Rio de Janeiro, já capital do Brasil colonial, surge os
movimentos de libertação e de autonomia política da província. Napoleão
toma a Europa e o Reino de Portugal se transfere para o Brasil. D. João VI,
chegando aqui, abre os portos às nações amigas, funda o Banco do Brasil e a
Imprensa Nacional. Os movimentos culturais europeus passam a entrar na
colônia através dos portos, verdadeiros portais para o desenvolvimento. As
cidades brasileiras reclamam por liberdade. Veio a independência, surgiu a
nação. Começava as lutas internas por justiça social. Vieram os movimentos
abolicionistas que mais tarde, culminaram na Proclamação da República. O
Brasil vira o século, sua paisagem muda. Surge as chaminés no lugar dos
engenhos, cidades se tornam verticais, começava então, o processo de
urbanização.
Trabalhadores assalariados, uma nova sociedade surge. A Europa instável
envia para o novo mundo sua força de trabalho. O imigrante encontra
estabilidade e esperança para seus projetos de vida nas novas terras. Os
movimentos sociais ganham força com o surgimento dessa classe, vem a
necessidade de lutar por melhores condições de trabalho. Os trabalhadores
se organizaram e fundaram a Confederação Operária Brasileira (COB), em
1906, que lutava, entre outras coisas, pela jornada de oito horas de
trabalho. Começavam as organizações sindicais.
As fábricas, indústrias, comércio e a
necessidade de sustentar as famílias fizeram com que as mulheres fossem
convocadas para o trabalho. Surgem as mulheres operárias.
Com o desenvolvimento do trabalho, organização etc., começavam os questionamentos
sobre a distribuição desse resultado. De um lado a elite, do outro, o
trabalhador. Desse impasse, surgiram diversos movimentos políticos e
sociais que marcaram a primeira metade do século XX: anarquistas, movimento
comunista, coluna prestes e outros.
Com o advento do governo Vargas é criada a Companhia Siderúrgica Nacional,
indústria de base. Dava-se início ao processo de industrialização do país.
Surgem as indústrias automobilísticas, montadoras, autopeças e de
acessórios. Cresce, ainda mais, a classe trabalhadora e consequentemente, a
luta se intensifica. O Governo da época reconhece direitos e os
trabalhadores conquistam a Previdência Social, 13º salário e é aprovada a
Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Naquele período de luta e avanços,
os estudantes fundam em 1937 a União Nacional dos Estudantes (UNE).
Com o país transformado, os interesses se tornaram maiores para as classes
dominantes internas e externas. O poder aquisitivo crescia, o mercado
interno ganhava novas proporções. Os olhos dos estrangeiros arregalaram-se
e, "as forças ocultas"
contribuíram para as instabilidades políticas. Vieram os golpes, as viradas
das mesas. Veio a opressão. Os trabalhadores não cruzaram os braços.
Lutaram por liberdade, anistia geral irrestrita e eleições gerais.
Receberam "transições não
traumáticas" e "redemocratização",
muito empurra-empurra com a barriga. "A luta continua", era o que os trabalhadores
tiveram em suas línguas. Foram
anos amargos para a maioria e dourados para a minoria. Não havia como
suportar aquela situação. Os estudantes, com o apoio dos trabalhadores e
sociedade progressista da época, organizaram a Passeata dos 100 mil, em
1968, tendo como cenário a Cinelândia, Rio de Janeiro. Este sentimento não
parou, prosseguiu levando os metalúrgicos do ABC paulista a conduzirem essa
bandeira até a próxima década.
Os anos 80 chegaram recheados de
manifestações por liberdade. Os trabalhadores cruzaram os braços em todo o
território nacional, através de sua luta: GREVE GERAL! Como marcou o ato
público em apoio aos metalúrgicos do ABC, Teatro Municipal, Cinelândia,
1980, Rio de Janeiro. Surge a Central Única dos Trabalhadores, CUT, como
opção de unidade da classe trabalhadora, em Congresso realizado em São
Bernardo do Campo, de 26 a 28 de agosto de 1983. Em 1984 dava-se a
mobilização nacional pelas diretas já; de forma negociada pelas elites, que
não ouviram o clamor das ruas e impuseram um governo de transição
democrática, eleito nos bastidores de um colégio eleitoral. As normalidades
só se restabeleceram definitivamente após a Constituinte de 1988. Em 1989 o
mundo se deparava com o desmonte do leste europeu trazendo para os países
em desenvolvimento o slogan da globalização, como bandeira do movimento
neoliberal, que vem gerando desemprego, violência, recessão e a falência
das Instituições, estimulando o confronto das classes até os dias de hoje.
Nos anos 90 a tradição de luta de nosso povo se evidencia nas mobilizações
que culminaram no impedimento constitucional, pela primeira vez em nossa história,
de um presidente da república. Hoje, mais do que nunca, no limiar do século
XXI, os trabalhadores e excluídos continuam construindo sua história de
luta por um amanhã melhor. O Império do Cerrado cerra fileiras na
construção dessa utopia.
Distribuição do Enredo na Avenida
Comissão
de Frente Índios Marajoaras - apresentando a caça, pesca e
artesanato.
1º Carro (abre-alas) Apresentando a
Coroa girando em plena mata nativa, com duas esculturas de guerreiros
nativos apontando flechas para o alto.
Primeira ala: Nativos
tupinambás, tupis-guaranis, tabajaras etc.
Segunda ala: O gado, a
primeira ocupação das terras, primeira atividade de trabalho.
Terceira ala: Engenhos, grandes
plantações de cana de açúcar, marcando o início da colonização do Brasil no
nordeste brasileiro.
Tripés - 2 Carros de boi. Quarta
ala: As tentativas de invasões (inglesas, francesas e
holandesas) e as resistências.
Tripés estandartes e canhões. Quinta
ala: Quilombos, a luta e resistência pela igualdade.
Alegoria: 2º Carro A luta de Zumbi e Ganga
Zumba.
Sexta ala: Trabalhadores das Minas
Gerais, Vila Rica, riqueza na nobreza, arte barroca.
Sétima ala: Inconfidentes (bateria)
3º Carro: fachadas de igrejas etc.
Tripés com obras de Aleijadinho
Oitava ala: A chegada da Família Real
portuguesa, abertura dos portos, criação do Banco do Brasil, Imprensa
Nacional e movimentos abolicionistas.
Nona ala: República, a chegada dos
imigrantes camponeses e o processo de urbanização.
Alegorias: 4º Carro indústrias têxteis e
chaminés.
Décima ala: Com o surgimento da
classe trabalhadora, dar-se início a sua organização sindical com a criação
da Confederação Operária Brasileira - COB.
Décima primeira ala: Mulheres
operárias tecelãs, (baianas)
Décima segunda ala: Vargas, criação da CSN,
formação do parque industrial, surge nova classe trabalhadora: os
Metalúrgicos e as reformas e conquistas trabalhistas.
Décima terceira ala: União
Nacional dos Estudantes (UNE).
Décima quarta ala: Dos anos
amargos e dourados, marcha dos 100 mil.
Décima quinta ala: Central Única dos
Trabalhadores - Ato público em apoio aos metalúrgicos do ABC paulista.
Alegoria: Teatro Municipal, Cinelândia, Rio
de Janeiro.
Ficha Técnica do Projeto
12
componentes na Comissão de Frente 30 passistas, 30 destaques, 120 crianças,
120 baianas, 120 ritmistas na bateria, 15 alas com 80 componentes, 200
componentes na harmonia, 05 carros alegóricos, 12 tripés e 10 minutos de
show pirotécnico (queima de fogos). Total de figurantes no dia
da apresentação: entre 1.500 e 2000 componentes.
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Enredo para o Carnaval/1999
"ACREDITE
SE QUISER" (Disque 0900 Verdades ou Mentiras, o Império coloca as
cartas na mesa)
Diretor Presidente: Everaldo Lucas
da Silva
Diretor Superintendente: Paulo "Z"
Diretor de Carnaval: Luis Carlos Nunes de Oliveira
Carnavalescos: Will Flowers e Paulo "Z"
APRESENTAÇÃO DO
TEMA ENREDO
Qual o seu signo? Você sai de
casa sem antes dar uma olhada em seu horóscopo? Você já consultou uma
cartomante, astrólogo ou outra coisa parecida? Você acredita que o ano 2000
chegará sem o mundo acabar? Acredita em bicho-papão, Papai Noel, disco
voador ou até mesmo no céu. Tem gente que mesmo hoje, dúvida que o homem
pisou na lua. Verdade é que tem pessoas que se apegam a mistérios, buscando
uma resposta na fé, que remove montanhas.
Todo cuidado é pouco, pois,
neste velho mundo, há muitos charlatões dando umas de salvador, (temos que
estar atentos aos 171 dos falsos profetas).
O Império do Cerrado no
Carnaval 1999 mostrará na Avenida os mistérios que acompanham o homem desde
sua origem. As verdades e mentiras, as fábulas, sonhos e fantasias. O que
faz o homem acreditar em algo que o envolve. Não se trata de elucidar as
estórias, muito menos, fazer o público acreditar em algo assim. A proposta
vem com humor e reverenciando o que temos a mostrar: alegria, festa e muito
samba no pé. "Acredite se quiser".
SINOPSE
A natureza e todos os seres que
nela vive sofrem influência dos astros. Doze constelações formam o Zodíaco,
primeira manifestação de crenças e mistério. Regendo o universo, relacionam
segredos dum além.
A mandala, cabala, cartas e a
linha de formação espiritual têm um conteúdo de mistério e crença. Sendo
assim, profissionais desenvolveram estudos que varia da ciência ao
ocultismo. Daí, esses estudiosos como: astrólogos, cartomantes, videntes e
médiuns, traçam o enigma dos interessados a saber das surpresas do seu
destino.
A velha cigana, sua antiga bola
de cristal que vê o futuro próspero ou sombrio. Guardando os segredos e
mistérios da vida, então os Deuses do além que se revelam a esses
profissionais místicos que vêm atravessando o tempo com práticas de mesmo
estilo. Os africanos trouxeram-nos os Orixás, os búzios e crenças, então,
desconhecidas dos colonizadores europeus e nativos. Dessa mistura, tornou-se
rica a cultura.
Desde a infância escutamos
estórias que verdade ou mentira, contribuíram para a formação mística do
indivíduo através do medo, da fantasia e do sonho. O grande castelo, o
dragão que cospe fogo, a princesa presa e o príncipe que se transformou em
um sapo e até o bicho papão, são exemplos típicos dessa cultura. Quantos de
nós não ouviu essas estórias, será que aconteceu? Que existiu mesmo o
dragão? Ou, será que somos todos um Pinóquio no mundo de mentiras?
Mentira ou verdade, o homem
tenta proteger-se com objetos afastando o mal olhado, o quebrante, a
inveja. A figa, o 13, a pirâmide, o trevo de quatro pétalas e demais
objetos fazem com que o homem se sinta mais protegido. Talvez seja difícil
acreditar nele mesmo?
Homem tem a razão que a própria
razão o desconhece. Ele tem certeza da existência de óvni, et de Varginha,
em almas do outro mundo etc., mas não acredita na ovelha duly, no homem que pisou na Lua e mesmo, no
terceiro milênio que bate as portas.
A mentira tem até um dia em seu
calendário. O primeiro de abril, quem nunca passou um trote em alguém? Bem
que esse dia poderia ser o dia da verdade: ...o pobre ficou rico, ...minha
mulher é só minha, ...sou um gato, ...só tem políticos honestos no
Congresso brasileiro, ...ninguém mais rouba, ...ninguém mais mata, ...tem
emprego para todos, ...nosso Guará, Campeão Brasileiro de Futebol de 1999.
A única verdade que nos resta,
é que o IMPÉRIO DO CERRADO existe, e, que estamos muito felizes em cantar
com ele na Avenida a Alegria e a esperança de um mundo melhor, que o
asteroide, que dizem que vai cair daqui a 30 anos, passe apenas de mais uma
dessas balelas da mídia sensacionalista.
ESTRUTURA (Disposição da Escola na Avenida)
O Império do Cerrado para o
Carnaval/99 se comporá da seguinte forma: Comissão de Frente, Abre alas,
Bateria, Baiana, 11 alas e 4 carros.
Disposição na Avenida:
Comissão de Frente: Zodíaco, os
dose signos que exercem grande influência nos seres vivos e a natureza.
Carro Abre alas: destino, o
universo que rege nossas vidas, o destino e os segredos e mistérios do
mundo: a mandala, as cartas, a figa e os olhos da visão futurísticas, os
astros e Coroa do Império que levanta e empolga nossos componentes no
Caldeirão da folia.
1ª Ala: Astro, os homens que
buscam nos astros os segredos do futuro.
2ª Ala: Cartomantes, as cartas
que dizem tudo.
3ª Ala: Universo, o conjunto, a
linha da providência espiritual.
2 Carro: A cigana e sua bola de
cristal, diz-nos a verdade através dos deuses.
4ª Ala: Ciganas, companheiras
do destino.
5ª Ala: Orixás, abençoando o
Império e abrindo caminhos para o sucesso do desfile.
6ª Ala: Baianas, mães de santo
jogando búzios.
3º Carro: castelo, dragão,
estórias infantis, a luta o bem contra o mal.
7ª Ala: Bruxas e fantasmas,
estórias de medo, que agora, o Império conta para espantar o mal e a inveja
no Caldeirão da Folia.
8ª Ala: Contos e fábulas,
fadas, anjos, duendes etc., enriquecendo o carnaval.
4º Carro: Acredite se quiser,
as crenças, verdades e mentiras, o homem na lua, o contador de estórias, a
pirâmide, a figa, o disco voador, o trevo de quatro pétalas, os símbolos e
fatos que o homem ainda não acredita.
9ª Ala: Sorte, simbolizando a
fé nos objetos e talismãs.
10ª Ala: Et, existe ou não?
11ª Ala: Pinóquio, a mentira
inocente ou a verdade premeditada.
5º Carro: fechamento;1º de
abril, seria bom se fosse verdade, tantas coisas que podiam ser verdade: o
pobre rico, a violência acabou, justiça social e o Guará campeão de
Futebol/99.
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Enredo para o Carnaval/1998
"QUEM NOS SERVE SERÁ SERVIDO"
Diretor Presidente: Everaldo
Lucas da Silva
Diretor Superintendente: Paulo "Z"
Diretor de Carnaval: Luis
Carlos Nunes de Oliveira
Carnavalescos: Will Flowers e Paulo "Z"
APRESENTAÇÃO DO TEMA ENREDO
O enredo do Império do Cerrado para o
Carnaval/98 vem homenageando com muita alegria todos os servidores e empregados
(serviçais), tanto do Brasil quanto do mundo, como nos tempos atuais e
remotos, referendando o real valor dos que servem, serviram e veem servindo
à bandeja da vida.
Deus Criou o mundo qual uma bandeja de
frutos bons e sadios para o homem. Daí, o homem evoluiu e subjugou seu
semelhante escravizando-o a seu proveito. Muitos, em posições de líderes,
exigiam escravos que satisfaziam seus egos e status, quanto mais escravos,
mais poder e riqueza.
O Brasil, em seu início como civilização
provou, um pouco, desse sistema desigual de vida. Tivemos escravos que
vieram da África onde viviam livres, cultuavam seus valores e riquezas
humanas sendo sequestrados por Ingleses, holandeses, franceses, espanhóis e
português para serem escravizados, humilhados e subjugados nas colônias
recém-descobertas. Aqui, tivemos uma personagem que se fez rainha passando
do servir a ser servida. Rainha que quebrou os tabus, contribuindo assim
para uma mudança de postura feminina de sua época. Xica da Silva, soube,
através de seu domínio aos homens, impor os desejos da escrava sobre os
senhores. Sendo assim, símbolo de luta.
O Carnaval, maior manifestação popular do
país, porque não dizer do mundo inteiro, é exemplo de igualdade. Sem
discriminação de raça, cor, política e religião, todos participamos sem
saber quem é quem, pois aí está a magia que nos contagia transformando o
ano de trabalho e aborrecimento em suor de alegria.
O Império do Cerrado em 1998 comemora dez
anos de vida. Apresentará, neste Carnaval, um apanhado de todos os tipos de
servidores: "Trabalhadores em geral" tendo a empregada
doméstica como referencial e foco maior, pois contribuiu para a expiração
do enredo.
O Império do Cerrado reunirá todos os seus
adeptos não para servir ao trabalho, mas servir a alegria, felicidade, amor
etc., mostrar o colorido dessa gente que hoje em dia, devido as
políticas mentirosas dos senhores dominantes, tem nessa festa a
oportunidade de descarregar suas derrotas que vem somando 365 dias de
mentiras divulgadas "à torta e à direita" vendendo peixe
estragado duma globalização mentirosa que está acontecendo somente nos
Quintais da América Latina. A ilusão do Samba, o Coração estará na mão, não
haverá fome nos quatro dias. O Carnaval será oferecido, a Avenida será
limpa de preconceito e demagogia para o samba passar com altivez e realeza.
Xica da Silva, a força da escrava que se tornou rainha, o sonho da
realização do trabalho, o Império do Cerrado servirá alegria e nós,
contribuiremos com muita emoção.
Os aposentados, que serviram durante anos e
hoje, alguns, quase todos, estão sendo servidos (serviu anos).
G.R.E.S - Império do Cerrado - Telefone
para contato: 567 9065 ou 382 1835 Dionísio, o Baco, Deus do Vinho,
reverenciado pelo povo antigo, trazia do Olimpo alegria, amor e paixão
(também servia). O Império do Cerrado em 1998 vem com um carnaval alegre,
colorido e inovador.
Objetivando apresentar em 98 um carnaval
diferente dos demais anos apresentados trazendo principalmente uma roupagem
nova. O estampado e as cores fortes nos variados tons de verde serão
empregadas em quase todas as alas; o verde, amarelo, preto farão presentes
na bateria com sua fantasia predominantemente amarelo e preto representando
as cores da comunidade do Guará, fazendo a partir desse desfile uma tradição
para os demais anos no tocante a fantasia da bateria.
Obs.: Os integrantes da Bateria só
participarão do desfile se estiverem devidamente fantasiados e calçados,
pois serão confeccionadas sapatilhas suficientes para atender a todos os
componentes da Escola conforme determinação da Diretoria Executiva.
O azul virá em um dos carros alegóricos que
representará a Mão Divina.
Um aspecto importante será quanto ao apoio,
em especial aos que virão empurrando os carros alegóricos. Estarão vestidos
com camisetas com o logotipo da escola e bermuda branca.
COMO A ESCOLA APRESENTARÁ SUAS ALAS E SEUS CARROS
Comissão de Frente, Carro Abre-alas, 1ª Ala,
2ª Ala, 1º Carro, 3ª Ala, 4ª Ala, 2º Carro, 5º Ala, 6º Ala, 3º Carro, 7ª
Ala e 8ª Ala.
Nota:
Todas as alas deverão ter no mínimo 50
pessoas e no máximo 100, pois serão confeccionadas fantasias suficientes
para atender a todos os participantes, pois será montado um esquema de
equipe para que algumas pessoas sejam escolhidas como líderes e
organizadoras da Escola. Sendo assim, apresentarão suas listas de
componentes e o número de menores presentes em suas alas para efeito de
lanches na Avenida.
A ORGANIZAÇÃO É A MAIOR FOLIA NA AVENIDA
(COMO DEVE SER OS DESENHOS DOS CARROS E OS FIGURINOS)
Comissão de Frente: Caracterizados como
Garçons; vão servir ao público o Império do Cerrado/98 (Trajando roupas da
realeza portuguesa do século 18 (Rio de Janeiro e Minas Gerais).
Carro Abre-alas: Na fachada do carro virá o
nome "IMPÉRIO/98", em neon.
O Carro: Deus oferece o mundo... a mão de
Deus oferecendo o mundo ao homem. O globo terrestre girando na palma de sua
mão. Na estrutura desse carro, virão destaques representando a natureza,
plantas, muito verde, ouro (amarelo), líquido (branco) e a mulher
representando em destaque principal a melhor coisa oferecida por Deus.
1º
ALA - O homem serve a natureza.
2º ALA - A terra que nos dá a vida (alimento)
1º Carro Alegórico - Xica de escrava à rainha... Xica como destaque
dum reinado.
Estrutura
do Carro: Uma senzala, servida com destaques simbolizando os senhores e
serviçais submissos à Xica.
3ª ALA - Mucamas e escravos na festa da rainha.
4ª ALA - A burguesia se rende ao carnaval.
2º Carro Alegórico - Baco tem babá na festa do Império.
Estrutura
do Carro: Busto de uma babá empurrando um carrinho com um boneco
representando Baco. Destaques simbolizando as festas dionisíacas com babás,
domésticas, garçons e etc.
5ª ALA - Babás servidas por Baco.
6ª ALA - Os Deuses servem alegria. Babás empurrando carrinhos de bebês.
3º Carro Alegórico - Ilusão e sonho, e tudo não terminar na quarta-feira.
Carro dos 365 dias do ano, e que a alegria perdure por todos os dias do ano
e que cada carnaval seja mais alegre do que os que vão ficando para trás.
Estrutura
do Carro: carro todo colorido com bastante plumas e brilho, balões, mais ou
menos, 1.500, destaques simbolizando a alegria de trabalhar duro e poder
brincar no carnaval do Império do Cerrado. 7ª ALA - Domésticas e
trabalhadores em apoteose.
8ª ALA - Aposentados querem um lugar ao sol.
ALA
DAS BAIANAS - Vestidas de lavadeiras, muito brilho e plumas.
1º MESTRE SALA E PORTA BANDEIRA: Muito verde, branco, plumas e brilho.
2º MESTRE SALA E PORTA BANDEIRA: Muito amarelo e preto, cor da comunidade
do Guará e bandeira do enredo.
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Enredo para o Carnaval/97
Direção: Comissão de Carnaval
Presidente da Comissão: Genivaldo Potoka
“Amar
é viver ... e não, morrer da dor
“Sidney Waldo Picanço”
Sinopse
O
Homem já começa a amar no útero de sua mãe. A vida é movida pelo Amor,
Gostar Querer e Sentir, tocar em tudo, então, Amar. Quando criança, vem as
descobertas, as carícias através do contato, de princípio meio tímido, com
o próximo quando nas brincadeiras infantis: ¨Cair no poço¨, ¨Passar o
Anel¨, ¨Pique Esconde¨, ¨Brincadeira de Roda¨ e etc. O Amor movimenta o
mundo transformando-o numa ¨MAÇè mordida por bilhões de seres vivos,
dessas mordidas, a vida vem se perpetuando tal qual a orientação de Deus.
Não existe limites para o amor. Ele já causou guerras (ver Tróia, guerra de
Tróia), brigas entre famílias (ver Romeu e Julieta). Existe inúmeros amores
e, também, inúmeras dores. Existe o Amor Bandido, malandro, o Amor da
Amélia que faz tudo pelo seu homem de muitas mulheres e romances paralelos.
Existe o Amor de Pierrô e Colombina, a paixão por trás da máscara na face
que termina nas cinzas duma quarta feira revivendo no ano seguinte. O Amor
é a razão de tudo, sem ele a natureza não existe, o sol não levanta e as
plantas não brotam e a vida se cala.
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Enredo para o Carnaval/96
Diretor
Presidente: Luis Carlos Nunes de Oliveira
Carnavalesco: Sidney Waldo
”As riquezas da
terra de João Paulino e Maria Angu”
Autores
Comissão Organizadora
Pesquisa: Sidney Waldo
Sinopse
"Terra de João Paulino e Maria Angu" e nada mais, nada menos que
o Brasil. As riquezas: cultura, língua e folclore, representam a alma de
seu povo. Suas danças, artesanatos, músicas etc., constituem na unidade de
sua nação com a missão de transformar o universo na brincadeira do
correr, ser livre, viver e amar: ser natural. Ser livre não é ser liberal é
ser natural.
O liberalismo atual está agonizando a alma de "João Paulino e Maria
Angu" (Brasil), já não se fala mais de suas cirandas, dos seus cordéis
que exibiam a literatura virgem (do povo), as danças já não são mais
nossas, espelham costumes e modismo de centros urbanos alheios aos padrões
nacionais. Todo esse contexto está sendo induzido de maneira calculada por
uma mídia que tem somente compromisso com o liberalismo, o modernismo
modista, consumista, egoísta, que se sustenta da exploração do trabalho dos
humildes sem cultura (alma), que está sendo sugada através dum processo de
alienação; ex.: (o ritmo, a dança baiana já não é mais da Bahia, e sim do
caribe, tal qual, destruíram a dança e o ritmo do Maranhão, no Rio o
"RAP" avança junto com a violência física reação devido a essa
violência à cultura nacional.
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