Página atualizada em março/2021

GRÊMIO RECREATIVO ESCOLA DE SAMBA IMPÉRIO DO CERRADO 
Carnavais Realizados e suas prestações de contas
1990 - 1991 - 1992 - 1996 - 1997 - 1998 - 1999 - 2000 - 2001 - 2002 - 2004 - 2005 - 2006 - 2007 - 2008 - 2009 - 2010 - 2011 - 2012 - 2013 - 2014 -
(Em 2003, 2015, 2016, 2017, 2018, 2019, 2020 e 2021  não tivemos desfiles das Escolas de Samba no Distrito Federal); já em 2006, 2007, 2008 e 2011,
(apesar de ter havido desfile das escolas de samba, não tivemos acesso aos registros mas, estamos trabalhando para resgatá-los)

PROJETO PARA O CARNAVAL/2022
“LUTAR, ACREDITAR, SUPERAR! O RETORNO É TRIUNFAL!”
Carnavalescos: Leonardo Leonel e Lane Santana

Diretoria Executiva - Gestão 2020/2023
Presidente: Edvaldo Lucas da Silva
Diretor Vice Presidente: Everaldo Lucas da Silva
Porta Bandeira: Isabela Teles dos Santos
Mestre Sala: Flávio Neves de Oliveira
Mestre de Bateria: Leonardo Rosa Andrade dos Santos
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Samba Enredo
Compositores: ANDRÉ DINIZ, EVANDRO BOCÃO, DILSON MARIMBA
Intérprete: TINGA
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AVE DE FOGO RISCA O INFINITO
LUAR MAIS BONITO, LUGAR DESLUMBRANTE
MAIS UM DIA FALTOU O SORRISO
FOI-SE O PARAÍSO
FICOU A INTRIGANTE
VISÃO DAS FLORES
QUE NÃO VÃO DESABROCHAR
FRIO NA PELE, NOS SONS E NAS EMOÇÕES
ASAS AO VENTO PARA ENCONTRAR
É A BRISA A LHE GUIAR
PRA REAQUECER OS CORAÇÕES
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VOOU SOBRE AS AREIAS DO FARAÓ
BUSCOU O CÉU DA PÉRSIA, A LUZ DO SOL
A CULTURA GREGA QUE ILUMINA
ARAUTOS ROMANOS E A MURALHA DA CHINA
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ENTÃO...
NO ALTO ARDEU A CHAMA DA DESILUSÃO
DAS CINZAS
O PASSÁRO ENCANTADO RENASCEU
UM ENCONTRO INUSITADO
COM O LOBO SAGRADO QUE ALI APRENDEU
A FELICIDADE NA VERDADE
ESTÁ NA SIMPLICIDADE
É SINGELA COMO A FLOR
NÃO HÁ VAGA PRA MELANCOLIA
NUM ENCONTRO DA FAMÍLIA
OU NUM BEIJO DE AMOR
MINHA ESCOLA VOLTA PRA AVENIDA
TÃO LINDA EU NUNCA VI IGUAL
RETORNA A ALEGRIA EM BRASÍLIA
RENASCE O CARNAVAL
a
DEIXA A LÁGRIMA ROLAR,
SOU IMPÉRIO DO GUARÁ
DE NOVO VAI TREMULAR MEU MANTO
É O SAMBA DE VOLTA PRO SEU LUGAR
É PAIXÃO BORDADA EM VERDE E BRANCO
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Ouvir o Samba 2022

PROJETO PARA O CARNAVAL/2021
Em 2021 não houve desfile das Escolas de Samba

PROJETO PARA O CARNAVAL/2020
Em 2020 não houve desfile das Escolas de Samba

PROJETO PARA O CARNAVAL/2019
Em 2019 não houve desfile das Escolas de Samba

PROJETO PARA O CARNAVAL/2018
Em 2018 não houve desfile das Escolas de Samba

PROJETO PARA O CARNAVAL/2017
Em 2017 não houve desfile das Escolas de Samba

PROJETO PARA O CARNAVAL/2016
Em 2016 não houve desfile das Escolas de Samba

PROJETO PARA O CARNAVAL/2015
Em 2015 não houve desfile das Escolas de Samba

Enredo para o Carnaval/2014

“Carrossel das ilusões” - A Maravilhosa e Delirante Viagem ao Encantador Mundo das Ilusões

 

Diretoria Executiva - Gestão 2011/2014

Presidente: Mario Antônio de Oliveira Santos

Diretor Vice-presidente: José Maria de Castro

Porta Bandeira: Larissa Saraiva

Mestre Sala: Luciano Elesbão

 

Sinopse

 

Sob a luz do carnaval o IMPÉRIO DO GUARÁ faz de seu desfile uma delirante viagem ao sedutor e fantástico universo das ilusões!

ILUSÃO

 

1.     Engano dos sentidos, inteligência ou pensamento.

2.     O que se nos afigura ser o que não é.

3.     Quimera.

4.     Esperança irrealizável, utopia.

5.      

 

A Maravilhosa e Delirante Viagem ao Encantador Mundo das Ilusões

 

Em todas as fases da nossa existência, da fantasiosa e inocente infância aos intrigantes anseios do provir, deixamo-nos iludir; seja pela irresistível oportunidade de desbravar o desconhecido, pelo incessante desafio aos nossos limites ou até mesmo pela pura diversão, entregamos a nossa mente – fantástica fábrica de ideias ao mais delirante estado de encanto e devaneio.

 

E... tudo começa com a história de uma menina chamada Alice que cai numa toca de coelho transportando-a para um lugar fantástico povoado por criaturas imaginárias, revelando uma lógica do absurdo característica dos sonhos e da ilusão.

 

Um carrossel a girar e seduzir, a ilusão nos faz acreditar que sentimos o que na verdade não sentimos crer naquilo que a percepção dos sentidos enganosamente nos faz saber, ou supor, que sabemos e até ousar sonhar com o impossível!

 

Afinal, o que seria a ilusão senão a mescla de engano e quimera, um jogo que se joga, às vezes, sem querer?

Permita-se iludir e viaje com o IMPÉRIO DO GUARÁ rumo a um apaixonante e desafiador universo de extraordinárias sensações... embarque você também nesta delirante viagem ao

 

'CARROSSEL DAS ILUSÕES"!

 

A ilusão não está nos olhos daqueles que enxerga, "mas no poder que cada um tem de acreditar naquilo que não existe" (Lian Jack) Doce Ilusão... O Encantado Universo Infantil Uni duni tê... Com um olhar lúdico e inocente, a criança sabe ver o mundo de um jeito fascinante, recriando a realidade com liberdade e muita poesia. Para elas, viver é apenas brincar! Aliás, ninguém vive a ilusão de forma mais intensa e verdadeira que uma criança, que desconhece limite e acredita no impossível...

O encanto do universo infantil permite que sua infinita capacidade de iludir se manifeste das mais fantasiosas maneiras: seja através de brinquedos que ganham vida, de sonhos delirantes e impossíveis ou mesmo de seres que sequer existem, como insetos falantes e amigos imaginários. Ou será que eles existem?

 

Como nos livros infantis, os pequenos acreditam que o mundo é mais colorido e repleto de aventuras. Através de tantas histórias e estórias, crianças dão asas à sua imaginação e encontram uma terra encantada, onde o tempo não conta e a alegria parece jamais ter fim; uma terra de aventura, diversão e fantasia; Doce Ilusão! "; porém, menino sonha demais"; "Menino sonha com coisas que a gente cresce e não vê jamais"

 

Música "todo Menino é Um Rei". (Nelson Rufino)

Abracadabra... Magia e Ilusão!

 

Mágicas e ilusionismos são forma de entreter criando ilusões que encantam, confundem e surpreendem, levando-nos a crer que o impossível acontece...

Os espetáculos de mágica, cm seus números de truques milenares, nos trazem de volta o encantamento das mais remotas lembranças e experiências, fazendo-nos maravilhar e reviver uma época em que o mundo era um desencadear de novidades e descobertas. Eram truques de um amadorismo nostálgico e sedutor, presentes nas bolas de cristal e nas rodas da fortuna.

O ilusionismo faz sucesso nos palcos, surpreendendo e emocionando o público. Com delírio e poesia, arranca gritos de incrível, fantástico, sobrenatural!

Viva esta ilusão, se entregue à magia, descubra se puder...

 

"Abracadabra"

Expressão Aramaica (Abhadda Kedhabhra - "Desaparecer Como Essa Palavra")

A "Arte" de Iludir... Do Futuro 3D aos Romances Açucarados.

 

Ao imitar a vida, a arte torna-se uma grande ilusão. Ilusão que a humanidade sempre se (…...) das mais variadas formas artísticas para entreter e até surpreender os sentidos, (…..) diversão à nossa mente e alimento à nossa alma, todo artista nos parece um ser iluminado pelo seu dom de iludir.

 

Arrebatando as massas, a televisão, verdadeira janela da vida, faz da ilusão a realidade, e da realidade a ilusão. Mas é no cinema, a sétima arte, que a ilusão nos hipnotiza. Ainda mais com o uso dos recursos tridimensionais (3D), despertando em nós as mais inesquecíveis e marcantes sensações...

A ilusão está no teatro, permitindo a sedutora possibilidade de representar mil vidas sob as luzes da ribalta.... Nas artes plásticas., com formas e cores das mais originais e criativas, consagrando incríveis efeitos visuais de ilusão ótica... E, também se mostra na música, a encantar com seus efeitos sonoros. Aliás, quem nunca se permitiu viajar ao ouvir uma canção?

A ilusão está na literatura, eternizada nas páginas dos romances açucarados a seduzir os corações apaixonados.

 

Afinal, arte é ilusão ou ilusão é arte?

"Os grandes artistas são aqueles que impõem à humanidade a sua ilusão particular" (Guy Maupassant)

A Ilusão do Mundo Ideal... Delirar é Preciso!

Ao longo dos tempos, buscando desvendar os mistérios de sua existência, o homem criou ilusões de mundos ideais, projetando neles seus anseios, necessidades e expectativas. Neles estariam garantidos os desejos de farturas, conquistas, riquezas, eternidade, paz, amor... sendo assim, cada qual projeta seu mundo de felicidade plena e eterna.

Mas, o que é Felicidade? Realidade ou utopia?

 

Pode ser que jamais tenhamos as respostas aos nossos mais antigos anseios, mas sempre faremos uso da ilusão para continuar a persegui-los... de ilusão também se vive!

E assim, na ilusão mascarada de uma noite de carnaval, deixe a Imperatriz conduzi-lo a este apaixonante mundo de felicidade e esplendor. Se entregue a mais inebriante emoção e descubra que na passarela do samba acreditarmos que o sonho é possível e a ilusão é real...

É Carnaval... permita-se iludir!

 

Embarque nesse "CARROSSEL DAS ILUSÕES"!

"A espécie humana não suporta demasiada realidade" (T.S. Eliot)

Aguçados Sentidos, Despertando Sensações... Avante Família guaraense!

Aos Compositores: "Que a ilusão de uma noite de carnaval, fantasiosa e sedutora, inspire suas mentes e (….) … E que a emoção e valentia das obras vencedoras presentes em suas preciosas poesias... (…) sorte!"

 

Organograma

 

Comissão de Frente: "Chapeleiros Maluco, Alice e o Coelho"

Porta Estandarte e seu Balé: "A Fantástica Fábrica de Ilusões"

 

Carro Abre Alas: "O Carrossel das Ilusões"

Composições: Lá vai o trem do menino... lá vai o balão da imaginação. A criança não tem medo de viajar em uma ilusão...

 

Ala 1: "Uni duni tê" Viver é brincar: Na doce ilusão infantil, tudo pode ser criado, pintado o desenhado...

 

Ala 2: "O tempo não conta": Para as crianças, o tempo não conta, é uma grande ilusão... Relógio, só se for maluco!

 

Ala das Crianças: "Animais falantes... Insetos": Histórias de ouvir contar, contos, ilusão!

Um conto se torna fábula sempre que bichos aparecem falando... na doce ilusão infantil, animais falam... Insetos tornam-se grandes amigos imaginários! Meninas abelhinhas, meninos grilos.

 

Mestre Sala e Porta Bandeira: "A ilusão da fantástica terra encantada": Em centenas de anos atrás havia a crença em outra civilização perdida, com suas florestas encantadas. Seja um desbravador e viaje nessa imaginação...

 

Passistas: Capitão Gancho.

 

Madrinha da Bateria: Fada Sininho

 

Bateria: "Conquistando a Terra do Nunca": Na lenda da Terra do Nunca, Peter Pan representa uma das maiores ilusões que carregamos na infância: a de jamais crescer.

 

Ala 3: "Jogo de Cartas... nos baralhos o grande mistério": poucos elementos têm tamanha importância nas mágicas e truques como as cartas de baralho!

Magia é a ilusão em seu cotidiano como os ciganos... E nas mais antigas tradições, prever o futuro era uma das grandes atrações! Magia e mistérios... O futuro é uma enorme ilusão, porque ele ainda não existe..., mas não resistimos a viver essa ilusão, consultando bolas de cristal e diversos oráculos. Herança cigana!

 

Carro 2: "ABRACADABRA, o mágico e a sua cartola": Abracadabra procure entender... Fantástico é iludir você!

Há séculos os mágicos vem encantando o mundo. Coelho, Cartas, Lenços? O que será que sairá da cartola? Surpresa! Abracadabra!

 

Ala 4: "Janela da Ilusão (televisão): A TV é apenas uma tela... Já as imagens são de mentira. Mas as emoções que ela nos provoca, essas são sempre verdadeiras. Afinal, quem nunca se deixou iludir com os Desenhos Animados.

 

Ala 5: "Artes Plásticas (pintura): Pintores fazem de suas tintas instrumentos de ilusão, ao dar cor e forma as mais incríveis obras de arte, que seduzem nosso olhar... Seja a mão livre, seja nas formas hipnotizantes de uma espiral, as artes plásticas nos encantam há séculos!

 

Ala 6: Efeitos Sonoros (música): Manipulando os sons e seduzindo nossos ouvidos, músicos e sonoplastas fazem com que nossa mente viaje sem limites... viva a música... Viva Mozart, o grande pai da musicalidade que inspirou tantas trilhas sonoras!

 

Ala 7: "Luzes da Ribalta, ILUSÕES AÇUCARADAS, GRANDES ROMANCES": no palco o ator se ilude ao transformar-se em outro personagem. Na plateia fica o povo que pagou para vive essa ilusão. Assim é a mágica ilusão do teatro, através da representação de mil vidas sob as luzes da ribalta! Toda forma de arte é uma grande ilusão... E assim, os romances açucarados têm o dom de iludir os corações apaixonados!

Ala 8: "Romances açucarados, quem nunca se iludiu em ser Princesa?”: Qual a moça que nunca se iludiu ao ler um romance, sonhando com o príncipe encantado, montado num cavalo branco, que veio para te salvar!

"Ou Príncipe?": Será você o príncipe dos sonhos de tantas moças? Vista essa fantasia e descubra!

 

Ala 9: "No Mundo da Lua": Muita gente sonha em viver no espaço e o homem já chegou até lá..., mas como seria viver No Mundo da Lua? Realidade ou ilusão dominar o espaço e fazer do universo o nosso quintal?

Ala das Soberanas: "As ilusões do meu samba"

 

Carro 3: "Carnaval": O Império do Guará homenageia esses artistas maravilhosos, que são os carnavalescos, e suas mentes brilhantes, que constroem com suas fantásticas ideias a ilusão nossa de cada Carnaval... Afinal, são eles que montam esse espetáculo, que na Passarela conhecemos como desfiles de Escolas de Samba!

 

Composições: "Ilusões Mascaradas": Dentre tantos mundos de ilusão, um é bastante feliz, alegre e real... É o mundo do Carnaval! Afinal, é por trás de uma máscara que muitos foliões se deixam conduzir para a sublime ilusão de 65 minutos na Passarela do Samba!

 

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Enredo para o Carnaval/2013

“São Luís a Atenas Brasileira”

 

Diretoria Executiva - Gestão 2011/2014

Presidente: Mario Antônio de Oliveira Santos

Diretor Vice-presidente: José Maria de Castro

Porta Bandeira: Larissa Saraiva

Mestre Sala: Luciano Elesbão

 

Sinopse


O GRÊMIO RECREATIVO ESCOLA DE SAMBA IMPÉRIO DO GUARÁ trará, no Carnaval de 2013, a homenagem à cidade de São Luís – MA, resgatando seus valores culturais, suas belezas naturais e as suas magníficas arquiteturas coloniais. São Luís é mais uma das aquarelas brasileiras. O IMPÉRIO DO GUARÁ ajoelha, se rende a essa riqueza brasileira homenageando-a com o seu enredo do Carnaval 2013. Estamos maravilhados e entusiasmados com essa proposta. São Luís vai estar no Ceilambódromo no Carnaval do próximo ano.
a
Sinopse e Pesquisa...


Os tambores de São Luís é a obra-prima romanesca de Josué Montelo. É a crônica de uma época, sem deixar de ser obra de ficção; é um relato de ordem histórica, onde também avultam os sobradões de azulejos, os portais de pedra, os mirantes, os balcões sobre a calçada de cantaria, as sacadas de ferro, o velho casario, as ruas, as praças, os becos da cidade.


A obra cuja narrativa em terceira pessoa transcorre durante uma noite e algumas horas da manhã seguinte, conta, em tom épico, uma história de três séculos de lutas e insurreições. E embora sua ação romanesca componha uma jornada que se inicia às 22 horas de uma noite de 1915 para fechar-se às 9 horas da manhã seguinte. O relato retrocede aos vários ciclos da história maranhense, misturando presente e passado, com mais de 400 personagens, entre bispos, padres, governadores, boêmios, raparigas, estudantes, professores, oradores populares, negros de ganho, artistas, tipos de rua, tentando reconstituir toda a complexa vida de uma cidade.


São Luís do Maranhão é uma das três únicas capitais brasileiras construídas em ilhas. Além disso, é a única cidade de nosso país a sofrer forte influência de três povos. Fundada pelos franceses, foi depois invadida pelos holandeses e finalmente colonizada por portugueses. O resultado foi uma mistura única de influências que gerou um mosaico histórico como poucos outros no mundo. Reconhecida pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade, esta cidade é um museu ao ar livre, uma viagem de volta ao passado, e a certeza de um passeio memorável.


As palmeiras e o mar da Ponta da Areia. Se você quer um lugar para relaxar, sair do hotel direto para a areia, sentir a água quente do mar batendo nos seus pés. Nada de barulho, estresse ou trânsito. À noite poder olhar para o céu e ver tantas estrelas como você nem sabia que existiam... A brisa gostosa do mar acariciando os sentidos.... Uma boa companhia num clima bem romântico. Isto lhe parece o paraíso? Pois é... Não é de admirar que o romantismo seja uma das principais atrações desta cidade.


Até o final do século passado, São Luís era apelidado de Atenas Brasileira, graças ao alto nível cultural de sua população. A cidade está situada entre os rios Anil e Bacanga, e seu trecho histórico situam-se a oeste. São centenas de casarões, incontáveis fachadas cobertas por azulejos, sacadas de ferro, janelas e portas em arco, que abrigam desde residências até hotéis, pequenas lojas, mercados, museus, casas de cultura, restaurantes, ateliês, agências de turismo, oficinas de artesanato, e principalmente uma gente simpática que tem prazer em receber visitantes.


Passear pelas ruas de São Luis já é um programa em si, ainda que você não vá a nenhum lugar em especial. Dá para caminhar um dia inteiro, e ir se maravilhando aos poucos com cada recanto ou cada esquina. É um mercadinho escondido aqui, uma escadaria inesperada ali, e assim por diante. Mesmo assim, a cidade também tem pontos que não podem deixar de ser incluídos em qualquer roteiro turístico, como, por exemplo, a Casa do Maranhão, onde se pode aprender muito sobre a cultura desta terra, o Palácio La Ravadière, construído em 1689 em homenagem ao fundador da cidade, Daniel de La Touche, e o imponente Palácio dos Leões, que hoje abriga a sede do governo estadual. Diversos de seus aposentos estão abertos à visitação pública, e os luxuosos aposentos, móveis, esculturas e pinturas belíssimas, fazem com que muitos o considerem como um Palácio de Versalhes em escala reduzida.


A
 Lagoa da Jansen (Deus é glorioso) é um dos recantos mais agradáveis da cidade. São 6 mil metros quadrados de área, onde estão restaurantes, quadras de esportes e ciclovias. Na área de lazer em seu contorno estão quiosques oferecendo sucos e petiscos, e durante as tardes e noites de fim de semana este é um dos locais mais agradáveis para uma caminhada em boa companhia ou simplesmente curtir a noite estrelada. A pouca distância da Lagoa está situados a parte moderna de São Luis, com luxuosos prédios residenciais, excelentes hotéis, e o imenso São Luis Shopping, com cinemas, restaurantes e grandes lojas de departamento.


Na praia da Ponta da Areia estão alguns dos melhores hotéis da cidade, além de bares e bons restaurantes. Mas nada impressiona tanto como uma caminhada pela areia durante a maré baixa. Você sabia que São Luis é um dos lugares do mundo onde é maior a diferença dos níveis entre maré alta e baixa? São 8 metros de diferença para ser exato, e ao que consta apenas na baía de Saint Michel, França, existe uma maré maior. Em São Luis, duas vezes ao dia, o mar parece fugir da terra. Por algumas horas então podemos avançar centenas de metros em meio às poças deixadas para trás. Nestes momentos únicos, o cenário chega a lembrar uma pintura surrealista ou uma paisagem de sonhos.


Recanto dos Amores
 está situado na Praça Gonçalves Dias. É uma região elevada, situada a pouca distância do centro, e desta colina tem-se uma excelente visão da foz do Rio Anil e das duas pontes que ligam a cidade história à cidade nova. Quem desejar conhecer o típico comércio da cidade pode aproveitar e seguir pela Rua Rio Branco, cruzar a Praça Panteon e em pouco tempo chegará à Rua Grande, principal polo comercial de São Luis, onde se encontra desde o comércio popular até filiais das grandes lojas de departamento do país.


Outra curiosidade Maranhense é o
 Guaraná Jesus, bebida oficial de São Luis. É difícil encontrar quem não goste deste refrigerante cor de rosa, presente em cada mercadinho ou supermercado. Criado em 1920 por um empresário de visão, logo se transformou num sucesso inédito, a ponto de atrapalhar as vendas da Coca-Cola. Mas, como diz aquele velho ditado, se não pode uni-lo, una-se a ele, e foi isto que a multinacional das bebidas fez: Comprou à licença do Guaraná Jesus, e hoje é a Coca-Cola quem produz, engarrafa e distribui o Guaraná Jesus em todo Maranhão, com vendas cada vez maiores. Ah sim é claro que nós experimentamos o Guaraná Jesus, e se você quer saber, ele é uma delícia! Mas quem preferir bebidas mais quentes sempre poderá optar pela tradicional cachaça Tiquira (bebida artesanal oriunda da mandioca).


Alcântara é outro passeio obrigatório para quem visita São Luis. Esta cidade está situada do outro lado da Baía de São Marcos, e para chegar lá é necessário tomar um dos barcos que zarpam do Terminal Hidroviário. A travessia dura cerca de 80 minutos, e costuma ser agitada, sendo frequentes os casos de enjoo entre turistas. Mesmo assim, é impossível deixar passar a oportunidade de conhecer esta cidade que se preparou com todo esmero para a visita do imperador Pedro II. Na ocasião, cada Coronel mandou construir um casarão maior que o do seu vizinho; todos querendo ter a honra de abrigar o imperador quando ele chegasse.


Infelizmente D. Pedro II acabou nunca vindo a Alcântara, frustrando seus pretensos anfitriões. Em compensação, a competição para construir belas mansões legou à história e aos turistas um conjunto histórico como poucos, onde se destacam a Casa de Câmara, Cadeia Pública, Pelourinho e Igreja do Carmo.


De volta a São Luis, não deixe de percorrer a Rua Portugal, um dos melhores exemplos da arquitetura colonial da cidade. Para encontrar belas peças de artesanato vá até o Ceprama. E não deixe de conhecer a Casa das Tulhas, construção de 1820 onde podem ser encontrados produtos típicos Maranhenses. Percorra ainda o Beco Catarina Mina, famosa escadaria de pedra. Passe pelo Cafua das Mercês, sobrado que funcionava como mercado de escravos. E visite o Centro de Cultura Popular, onde estão expostos belas vestimentas e interessantes objetos usados em festas populares.


Uma das curiosidades percebidas ao percorrer as ruelas e escadarias de São Luis são quanto aos seus nomes, como o
 Beco da Bosta (aqui era onde os escravos despejavam as águas servidas), Beco do Quebra Bunda (originalmente pavimentado com pedras muito escorregadias) e Rua do Veado (?). Outra particularidade de São Luis é sua fama de capital nacional do Reggae, que até lhe rendeu o título de Jamaica Brasileira. Mas a marca registrada da cidade é sem dúvida, os Azulejos Decorados, esta antiga arte portuguesa parece ter chegado à perfeição em São Luis. Em fins do século 18, toneladas de azulejos decorados chegaram a São Luis, sendo instalados em fachadas e interiores de residências. Sua utilização foi imensa devida principalmente ao clima úmido e equatorial da cidade, que danificava pinturas e rebocos, e logo transformou os azulejos na melhor solução para execução de revestimentos.


O Bumba Meu Boi é uma das maiores tradições festivas do Maranhão. Seu personagem principal obviamente é o Boi, representado por uma armação leve, coberta por um tecido colorido. O conjunto é conduzido por um homem escondido na armação. A festa é uma mistura de teatro, dança e música, tendo surgido durante o ciclo econômico da criação de gado, e sofrida influência de diversas culturas.


Conta a lenda que o Bumba meu Boi surgiu graças a um homem e sua mulher grávida, a qual estava com desejos de comer a língua do novilho preferido de um rico fazendeiro, patrão de seu marido. Mesmo contrariado, o marido acaba atendendo à vontade de sua mulher, mas é descoberto ao matar o boi. O casal foge perseguido pelo fazendeiro que deseja puni-los. Ao mesmo tempo é chamado um curandeiro para tentar ressuscitar o boi. No final da história o boi ressuscita, o casal é perdoado, e o fazendeiro resolve dar uma grande festa para comemorar, repleta de alegria, música e dança.


O espetáculo do Boi se desenrola com o público em volta, e no decorrer do evento ocorrem cenas diversas, ensaiadas e improvisadas, detalhando toda a história. Tudo é acompanhado pela música executada por instrumentos e ritmo diversos, representando os
 Sotaques, ritmos musicais utilizados nas toadas. Cada Sotaque possui instrumentos específicos que determinam a batida e a evolução do Boi. Os sotaques mais tradicionais são matraca, zabumba e orquestra.


Os principais personagens de cada Boi são o Rico Fazendeiro, o marido (Pai Francisco), a mulher grávida (Mãe Catirina), as índias, vaqueiros, mutucas, e claro, o público, que se aglomera em volta para tudo ver e participar.


Nos meses de junho e julho praticamente toda localidade do Maranhão apresenta seu Boi, sendo que os grupos maiores contam com centenas de
 Dançantes. Somente em São Luis existem mais de cem Bois. Nos Dançantes de cada Boi destacam-se as ricas e coloridas vestimentas, muitas delas confeccionadas com veludo, adornado com fitas multicores. Esteja certo que visitar São Luis nesta época do ano é garantia de presenciar espetáculos belíssimos, de muita dança e música, e principalmente poder participar de tudo.


Obs: Para o enriquecimento do enredo e, do samba-enredo, os compositores poderão pesquisar mais nomes de artistas que contribuíram e vem contribuindo para o patrimônio da cultura da cidade de São Luís e região. Compositores façam pesquisas. Imprimir Enredo/Sinopse   Ouvir o Samba Enredo 2013


Ordem do Desfile  

 

(disposição da escola na Avenida)

 

Comissão de Frente: Atenas Brasileira

Mestre-Sala e Porta Bandeira: Sua beleza se encontra nos azulejos

1º Carro: Abre Alas: São Luís a Atenas Brasileira

1º Ala: Fundadores Franceses

2º Ala: Invasão Holandesa

3º Ala Colonização Portuguesa

4º Ala: Índios de São Luís

2º Carro: Lendas da Ilha Chamada São Luís

2º Casal de Porta Bandeira: Catirina e Francisco

5º Ala das Baianas: Tambor de Crioula

6º Ala: Reggae

7º Ala: Bateria – Forrozeiros

8º Ala: Alcione Canta e Encanta

9º Ala: Beija Flor de Joãozinho 30

10º Ala: Registros Inacessíveis

3º Carro: São Luís Patrimônio Cultural

11º Ala: Magia do Amor

12º Ala: Guaraná Cor do Amor

13º Ala das Crianças: Seu Teodoro Maranhense Brasiliense

14º Ala: Bumba Meu Boi de Sobradinho

 

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Enredo para o Carnaval/2012

“Educação: Escola de A a Z”

a

Presidente: Mario Antônio de Oliveira Santos

Diretor Vice-presidente: José Maria de Castro

Porta Bandeira: Larissa Saraiva

Mestre Sala: Luciano Elesbão

 

Sinopse


A agremiação vai apresentar desde as primeiras palavras escritas por José de Anchieta em solo brasileiro até os atuais e-mails. Vai mostrar a importância dos nossos escritor

 

 

es na contribuição para o enriquecimento da literatura portuguesa. O Império vai abordar também, a educação de berço, o patrimônio familiar dos avós aos irmãos mais velhos, da comunidade e da rua e, por fim, da educação institucional dos seus métodos e de seus avanços. Vai abordar também o peso da informatização, seus benefícios e malefícios que vem contribuindo para a revolução comportamental, funcionando como grande instrumento político mudando sociedades, quebrando tabus tanto nos regimes liberais quanto nos mais radicais após o fenômeno da “GLOBALIZAÇÃO”.  Esta é a visão da abordagem do GRES IMPÉRIO DO GUARÁ para o seu carnaval que será apresentado na Passarela da Alegria em 2012, dando sua contribuição para o desenvolvimento da comunidade do samba do Distrito Federal. (aos compositores, fazerem pesquisas)


Samba-Enredo

 

Autoria: Potoka, Mário e Toninho do Cavaco

Que maravilha, como e lindo e como e belo       Bis

O Sítio do Pica-pau Amarelo

Sonhei, sonhei, sonhei e viajei

Na minha imaginação

No meu tempo de criança

E na minha educação

 

Lembro meu jardim da infância

Quando mamãe me acordava pra estudar

Botava os cadernos na mochila

Papai saia para trabalhar


Eu era menino e já sabia

Que dependia de assimilar

Aprender, ler e escrever

Na escola o bê-á-bá

Clareia, clareia deusa da sabedoria                 Bis 

No gingado da mulata

A explosão da bateria

Depois no ensino fundamental

Professorinha tia Maria e a turma era legal

Não tinha o bullying para atrapalhar

A gente só pensava em estudar

Com educação meu irmão, a gente chega lá


Hoje a minha beca é verde e branco, ô ô ô

na Internet na inclusão social

Meu canudo ta na minha bandeira

Eu sou IMPÉRIO DO GUARÁ no Carnaval

Que maravilha, como e lindo e como e belo       Bis

O Sítio do Pica-pau Amarelo

 

Ouvir o Samba Enredo 2012


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Enredo para o Carnaval/2010

“BELÉM DO AÇAÍ, DO TACACÁ E DO PATO NO TUCUPÍ, TERRA DE MIL SABORES, DE MIL CORES E DE MIL FESTAS”.

 

Diretor Presidente: Luis Carlos Nunes de Oliveira

Carnavalesco: Comissão de Carnaval

Enredo para o Carnaval 2010

Autoria: Comissão de Carnaval

 

Sinopse

 

Em 12 de janeiro de 1616 nasceu Santa Maria de Belém do Pará. Cidade essencialmente portuguesa com localização estratégica, na foz do rio Amazonas. Belém de ruas estreitas e sinuosas que acompanham as curvas do rio, herança do passado, evoluiu para largas avenidas cortando faixas longas e retas para dentro da floresta.

 

metrópole da Amazônia floresceu com as riquezas da mata, desabrochou com a exploração da borracha e, hoje, reluz com os efeitos de outros tesouros descobertos. Toda via, a maior riqueza da capital paraense continua sendo a floresta bem próxima; rica na sua biodiversidade, fascinante e misteriosa. Cidade das mangueiras, onde a todo instante lembramos estar na Amazônia, e do cheiro cheiroso das bandeiras vermelhas sinalizando a venda do açaícidade do Círio de Nazaréda chuva quase que diária referencial para encontros, cidade hospitaleira, Belém do Pará é uma festa para os olhos e para a alma. É Belém da Cabanagem, uma autêntica revolução popular vitoriosa, capaz de reunir aqueles que viviam em cabanas – índios, negros e caboclos – esporados por uma realidade social excludente originária da ordem colonial.

 

Cidade e povo capazes de conviverem com a opulência do ciclo da borracha e amargarem as dificuldades advindas de sua decadência, lutando com a mesma energia dos antepassados cabanos para redescobrirem seu potencial.

 

Palco da maior manifestação da fé cristã no mundo: o Círio de Nazaré. Numa impressionante procissão mais de um milhão de pessoas renovam anualmente sua esperança na padroeira da cidade, Nossa Senhora de Nazaré. O que mais comove é ver o sacrifício de milhares de pessoas descalças, agarradas na corda que envolve a berlinda. O segundo domingo de outubro para os paraenses é tão importante quanto às festas de final de ano (Natal e Ano Novo).

 

Metrópole de vanguarda, solo fértil de novas ideias. Terra natal ou adotiva de diversos escritores, artistas e músicos, entre eles, o Maestro Carlos Gomes, o maior compositor clássico do Brasil, falecido em Belém após ter apresentado a Ópera “O Guarany” no Teatro de Paz.

 

Totalmente peculiar é a culinária belenense, fortemente indígena. O prato típico mais famoso é o pato no tucupi. Destacam-se a maniçoba e o tacacá. A variedade de peixes é incrível, realçamos o tucunaré, o tambaqui e o pirarucu, considerado o bacalhau da Amazônia. Os marajoaras deixaram como herança a arte. Sua cerâmica expressa em peças que encantam os estrangeiros é o carro chefe do artesanato local. Temos, também, os artigos de fibras com a juta, o tururí e o mirití, de onde são fabricados cestos e brinquedos comercializados por ocasião do Círio de Nazaré. Existem ainda muitos outros elementos do artesanato, como o CHEIRO-DO PARÁ representado pelo PATCHULI, os utensílios a cuia e outros. Tudo isso pode ser facilmente encontrado na feira e praças de Belém.

 

Por falar em feiras, não há como omitir o famoso mercado VER-O-PESO. É lá que a cidade acorda ha mais de três séculos com a chegada dos barcos bem cedinho. Ervas medicinais e para banho recomendadas pelas mandingueiras, frutas regionais dos mais variados sabores, artesanatos, utilidades domésticas, carnes, peixes e temperos (ex: pimenta do reino) em mais de 2000 barracas e camelôs.

 

CARIMBÓ, CIRÍA, XOTE e LUNDUM... São os ritmos de Belém. AÇAÍ, CUPUAÇÚ, BACURÍ, UXÍ, BACABA, PUPUNHA, MANGA, CASTANHA DO PARÁ e dezenas de outras frutas deliciosas exóticas e nutritivas são responsáveis, ao lado do peixe e da farinha de mandioca pela sobrevivência de grande parte da população de Belém. A cultura de Belém, originária dos costumes dos índios e dos caboclos amazônicos, reserva atenção especial ao imaginário das lendas. Uma delas é a lenda do boto, sedutor amazônico, segundo a qual o boto transforma-se em homem e seduz, de maneira irresistível, as mulheres. Como parte disso, o olho do boto é comumente utilizado em amuletos, os quais nas mãos fazem o seu possuidor ter um poder de sedução fulminante sobre quem olhá-lo.

 

Acredita-se que Belém foi fundada sobre a casa de uma enorme COBRA GRANDE, se esta se mexe, Belém estremece! Se a COBRA sai de seu lugar Belém irá afundar. Temos aí uma das várias lendas sobre a COBRA GRANDE.

 

Outro aspecto forte da cultura é o BOI BUMBÁ DO NORTE. É a história dramatizada da captura e morte de um boi por fazendeiros. O clímax ocorre com a ressurreição do boi, onde todos cantam e dançam festejando entorno do animal. É componente dos folguedos populares juninos. Só em Belém é possível em menos de dez minutos sair de “um mundo moderno”, do conforto de hotéis, restaurante, cinemas e, como numa viagem pelo tempo, atravessar os rios que cercam a cidade para ver o despertar da vida ribeirinha. Aliás, no MUSEU EMÍLIO GOELDI podem presenciar a síntese da flora e fauna amazônica e encontrar peças genuínas do artesanato marajoara.

 

Belos monumentos da arquitetura colonial, imperial e do início do século passado; os palácios ANTONIO LEMOS e LAURO SODRÉ, o TEATRO DA PAZ, o MERCADO VER-O-PESO, as IGREIJAS E CATEDRAIS formam um cenário exuberante. Soma-se a tudo isso a recém inauguração da estação das docas, considerada o maior complexo de lazer e turismo da Amazônia. Numa área de trinta e dois mil metros quadrados você tem um calçadão de quinhentos metros à beira da baia, dezessete lojas, cinco restaurantes, bar, café, sorveteria, bufê de comida a quilo, lanchonete, açaí, uma verdadeira fábrica de chope, um teatro, banco, estacionamento e até um cais flutuante que formam o novo cartão postal da cidade.

 

Assim, Belém é o nosso enredo, tema vasto por sua riqueza, sobre o qual pretendemos dar nossa contribuição. Com a fé dos romeiros do Círio de Nazaré, com a força que o açaí, o maná da Amazônia, traz, com a alegria da dança paraense, com a proteção das porções de ervas das mandingueiras (bruxas) do Mercado Ver-o-Peso com o espírito de luta dos cabanos o Império do Guará vem para o Carnaval de 2010 com o enredo: “BELÉM DO AÇAÍ, DO TACACÁ E DO PATO NO TUCUPÍ, TERRA DE MIL SABORES, DE MIL CORES E DE MIL FESTAS”.

 

Samba Enredo: 

“Belém do Açaí, do Tacacá e do Pato no Tucupi, Terra de Mil Sabores, de Mil Cores e de Mil Festas”.

 

Autores:

 

Intérpretes:

 

Floresceu

Desabrochou, evoluiu

Riquezas e culturas fascinantes

Com seus tesouros descobertos reluziu

Assim é Belém do Pará

Da Cabanagem da revolução

Beleza que encanta

Tem culinária vou me acabar

 

                        Tem pato no tucupi

(Bis)                Maniçoba e tacacá

                        Terra de sabores mil

                        Tem açaí, castanha do Pará

 

E assim...

Mil festas pelas ruas

A fé de quem cultua

O Círio de Nazaré

A arte com herança

Vem dos marajoaras

Vem Ver-o-Peso

Que tem ervas raras

Tantas lendas

Tem o boto sedutor

Que Belém se estremece

Quando a cobra se mexe

Tem Boi Bumba, que boi maneiro

Dramatizam a sua morte

ETA que povo festeiro

 

                        Vem dançar Carimbó

(Refrão)          É nessa dança que eu vou

                        Nessas mil cores

                        Sou Guará eu  que 

 

Ouvir o Samba

 

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Enredo para o Carnaval/2009

“Teresinha! Que saudades... Viva Chacrinha!!! Vocês querem o Império do Guará?”.

 

Autoria do enredo: Rinaldo, Funai


Diretora Presidente em exercício: Eliane Nascimento da Silva (substituiu por questão de saúde)

 

SINOPSE:


José Abelardo Barbosa de Medeiros, Pernambucano nascido em Surubim, em 1917. De infância pobre embora seu pai, Antônio, um mascate que vendia agulhas e alfinetes, linha e veludos de porta em porta e tinha participação efetiva nas feiras e festas do interior e Nordeste, conseguiu com a ajuda de sua mulher, Dona Aurélia, criar e educar esse menino que se tornaria posteriormente o maior comunicador do rádio e da TV brasileira. Igualmente, o maior divulgador do bacalhau.


Com muito sacrifício seu Medeiros comprou um caminhão e mudou-se para Caruaru e depois para Campina Grande, na Paraíba. Seu pai sempre o levava nas suas viagens, e vendo e conhecendo o mundo, familiarizaram-se com os tipos engraçados, tais como: os palhaços, o chiste e o humor popular, inspirando-o para as suas fantasias.


Sua primeira aparição no mundo dos espetáculos começou quando ainda criança, com dez anos de idade, montou um espetáculo infantil, na loja em que seu pai compraria mais tarde., Abelardo já demonstrava o seu talento, decorando as vitrines com cenários exuberantes e extravagantes.


Com a separação dos pais, foi mandado para Recife e foi interno do Colégio Marista. Chacrinha dormia na garagem e estudava muito, até entrar para a Faculdade de Medicina. Nascia ali a paixão pelo rádio, pois foi convidado para ser locutor na Rádio Clube. Também foi baterista regra-3 quando entrou para a banda acadêmica. Como baterista zarpou para a Europa num navio do Loyd Brasileiro, voltando em seguida para o Brasil e desembarcando no Rio de Janeiro com apenas 200 mil réis no bolso devido o início da guerra.


Desistindo da carreira acadêmica fez biscates na Rádio Ministério da Educação e um pouco depois conseguiu um trabalho na Rádio Tupi; na Rádio Clube Niterói passou a apresentar o programa “O Rei Momo na Chacrinha” isso porque a rádio funcionava numa chácara e esse programa, que parecia ser apresentado em um cassino de verdade, começou a dar muita audiência, marcado pela irreverência de Abelardo Barbosa.


Com audiência constante, começou a ser chamado de “O Louco da Madrugada”. Nas rodas boêmias da cidade todos comentavam: “Vocês já ouviram o louco varrido que tem lá na Rádio Niterói?” Tempos depois o programa foi rebatizado como “Cassino da Chacrinha”, pegando o apelido que ficaria para sempre e, mais tarde, tornou-se “Cassino do Chacrinha”.


Em 1950 já na Rádio Tamoio, Chacrinha viu nascer a televisão, pois a futura TV Tupi funcionava no segundo andar do mesmo prédio. A sua estreia ocorreu só em 1957, com dois programas: “Rancho Alegre” e “A Discoteca do Chacrinha”.


A essa época-1960, Chacrinha apresentava o programa muito sério, de gravata borboleta e terno, com o ibope baixo. Pediu demissão, mas antes disso usou ainda na Tupi sua primeira fantasia, um disco de telefone pendurado no pescoço e um boné de jóquei.


Contratado pela TV Rio, queria um auditório só para ele, já nessa época a luta pelo ibope começava. O concurso de calouros foi uma ótima saída.


Com patrocínio das Casas da Banha nasce o bordão: “Vocês querem Bacalhau?”.


Transferiu-se para a TV Excelsior, lotando o Cinema Astória em Ipanema, e foi lá que em 1965 ele coroou Roberto Carlos, Rei da Juventude, mostrando a capacidade de Chacrinha em descobrir e lançar novos talentos. Nos anos 60 a Jovem Guarda se apresentava em seu programa: Wanderléa, Erasmo Carlos, The Fevers, Leno e Lilian e a vertente brega que ele adorava Wanderley Cardoso, Jerry Adriani, Waldick Soriano etc.


No ano de 1968 Abelardo Barbosa começa sua vida na TV Globo, tornando-se campeão em audiência e um ídolo nacional. A fórmula continuava suas fantasias, os concursos de calouros e outros bizarros que ele adorava, tais como: “a mais bela estudante”, “o cachorro com mais pulgas”, “o maior cabelo”, “o negro e a negra mais bonitos do Brasil”. Além disso, ainda tinha os jurados inesquecíveis: Elke Maravilha, Silvinho (cabeleireiro), atores famosos, Miss Brasil, Araci de Almeida, Pedro de Lara etc.


Foi homenageado em 1969 por Gilberto Gil com a música “Aquele Abraço”. Os baianos do tropicalismo Caetano, Gil, Maria Betânia e outros tinham no Velho Guerreiro um ícone da brasilidade e da estética carnavalesca e tropical.


Nos anos 80 Elba Ramalho, Baby Consuelo, Ritchie, Blitz, Kid Abelha, Elymar Santos e tantos outros também passaram pelo seu programa. Outra grande marca do apresentador eram as frases e as marchinhas que faziam sucesso no carnaval. Quem não se lembra de: “Terezinha”, “Bota a Camisinha”, “Quem não se comunica se trumbica” e da consagrada “Maria Sapatão?”.


As Chacretes surgiram em 1967 quando Chacrinha foi para a TV Rio. Chamadas de “Vitaminas do Chacrinha” por serem mulheres maduras e de corpos lindos, somente a partir de 1968 nas publicações da imprensa passaram a se chamar Chacretes, entre elas as inesquecíveis: Garça Dourada, Índia Poti, Loura Sinistra, Rita Cadillac, Vera Furacão.


Em 1972 retira-se da TV Globo, começa aí a peregrinação do Velho Guerreiro por várias emissoras. TV Tupi (1972 a 1974), TV Record (1974), TV Tupi (1977 a 1979) e na TV Bandeirantes em 1979 a 1981, retornando apoteoticamente para a Globo em 1982, ficando até sua morte em 1988.


Passados alguns anos de sua morte, Chacrinha continua vivo para o seu imenso público, sendo citadas no Cinema, Músicas, lembrado a cada carnaval, tornando-se, definitivamente, um ídolo nacional da felicidade!


É exatamente isto que propomos apresentar no Ceilambódromo: que Chacrinha continua sendo o eterno rei da folia, da comunicação de massa, o primeiro e único que balançou a pança, buzinou a moça e continua até hoje dando ordens no terreiro...


“Alô, alô seu Chacrinha... Velho Guerreiro.

Alô, alô Teresinha... Rio de Janeiro.

Alô, alô seu Chacrinha... Velho Palhaço.

Alô, alô Teresinha...

Aquele Abraço...!”“.


Império do Guará avisa: Alô, alô Teresinha... Que saudades! Viva Chacrinha!


DISPOSIÇÃO DA ESCOLA NA AVENIDA


Chacrinha - O Enredo


Setor 01: “Pernambuco - O Nordeste do Chacrinha


Nesse primeiro setor iremos viajar no tempo até Pernambuco com sua cultura popular rica e colorida, as feiras populares, seu carnaval cheio de ritmo e tradições, certamente nessa paisagem humana de cultura mestiça entenderemos onde nasceu a criatividade e o humor irreverente do nosso homenageado, falar sobre Chacrinha é homenagear o Brasil, com sua cultura e sua alma de “Menino levado da breca”.


A buzina do velho caminhão do seu pai ecoa ainda na orelha dos calouros, ou como “o velho palhaço Quiabo” buzinando as moças, esse personagem aparecia nos carnavais de Olinda e Recife e nas feiras, inspirado no teatro de bonecos do Nordeste, rico e faminto como o Nordeste. Chacrinha manteve na sua arte a alegria e a animação de um folguedo dos velhos carnavais.


Comissão de Frente: Contadores de histórias (12 pessoas)


Tripé: Abre-alas


1º Casal de Mestre sala e Porta bandeira


Ala 01: Crianças “O ídolo nacional”

a
Ala 02: “Frevo Pernambucano”


Ala 03: “Feira do Nordestino”


Setor 02: “O Rádio na Chacrinha e Chacrinha na TV”


Aqui a criatividade do nosso ainda jovem “Velho Guerreiro” começou a chamar a nossa atenção, seu programa na Rádio de Niterói de onde originou o nome Chacrinha será retratado em alegoria, junto com sua parafernália de sons. Nessa parte do enredo mostraremos os seus programas de TV. Assim também com os artistas que o velho Chacrinha lançou, a Jovem Guarda, com suas roupas coloridas e cabelos exóticos e o Tropicalismo movimento onde Chacrinha teve grande influência e foi também inspiração! E o seu programa “Cassino do Chacrinha” onde o cenário era um grande cassino, com cartas de baralho, dados, ficha e uma grande roleta de bacará.


O programa “Buzina do Chacrinha” vem representado pelas baianas da escola de samba, ala de total irreverência como o próprio Velho Guerreiro era. As suas fantasias na verdade são o próprio chacrinha estilizado, ele que tantas vezes se vestiu de mulher nos seus programas... agora as nossas queridas baianas rendem as suas homenagens vestidas de Chacrinha e sua buzina!


Ala 04: “A era do Rádio”


Ala 05: “O Cassino do Chacrinha”


Ala 06: Baianas “Troféu Abacaxi”


Segundo casal de mestre sala e porta bandeira: representam o programa “O Cassino do Chacrinha”.


1º Carro: “Coroa Império do Guará”


Bateria


Setor 03: “Eu vim pra confundir e não pra explicar!!”


Nessa parte do nosso enredo faremos uma grande brincadeira com a proposta exótica e às vezes escrachada do nosso Velho Guerreiro, as frases divertidas que tanto nos fazia rir: “Vocês querem bacalhau? ”, “Vocês querem farinha? ”, “Alguém vai querer a mandioca do Waldick Soriano?”, “Na TV nada se cria, tudo se copia”, “Alo dona Raimunda como vai... vai bem?”,   “Vai pro trono ou não vai?” e outras tantas que ele inventava na hora, sempre do seu lado o velho escudeiro e assistente de palco o Russo, que aproveitava para jogar coisas no público e se divertia também... Ainda nessa parte mostraremos as músicas que ficaram famosas com Chacrinha, algumas em parceria com o João Roberto Kelly seu mais fiel parceiro, músicas que são sucesso até hoje no carnaval: “Maria Sapatão”, “Bota a camisinha”, e a famosa “Roda, roda, roda e avisa... Um minuto pro comercial...” E a eterna abertura de seu programa. Os seus calouros também desfilam nessa parte do enredo, todos os que receberam prêmios e os que foram buzinados com o famoso “Troféu Abacaxi”, tudo, é claro, em fantasia...


Ala 07: “Anjinhos”


Ala 08: “Vocês querem bacalhau?”.


Setor 04: “Alô, alô Teresinha...


Na última parte do enredo faremos uma grande brincadeira com o nosso querido Velho Guerreiro. Achamos que nada mais irreverente e engraçado, assim como era o velho Chacrinha, que transformar esse último setor do nosso enredo numa verdadeira “Chacrinha no Céu”, é o Velho Guerreiro lá no céu comandando as massas e continuando botando a ordem no terreiro... Só que nas nuvens e ao seu lado alguns dos nossos saudosos e queridos artistas: Tim Maia, Clara Nunes, Elis Regina, Cazuza, e tantos outros que se apresentaram no seu programa, hoje no desfile do Império do Guará têm festa no céu! Ou melhor, tem Chacrinha!


Prestaremos também uma homenagem ao amor de Chacrinha por sua companheira dona Florinda, a sua grande amada que sempre o acompanhou de perto e sempre cuidou dele com a dedicação de uma mulher apaixonada!


Nessa parte do enredo citaremos o seu Vascão querido, e a sua escola de coração, Portela! E as suas fantasias malucas e engraçadas que o velho sempre usava: Batman, caipira, noivinha, rei, Super Man, romano, pirata etc. Uma “santa loucura!”; e esperamos que com o nosso desfile o público se divirta e se emocione com a história do nosso Velho Palhaço Guerreiro, menino levado da breca que tantas saudades deixaram.


Ala 09: “Vasco” (time do coração)


Ala 10: “Portela querida”


Carro 02: “Ai que saudades do Velho Chacrinha!”.

 

Ala 11: Velha Guarda “Alô, alô Teresinha... Que saudades do Velho Chacrinha!!”

 

“Abelardo Barbosa, está com tudo e não está prosa

 

Menino levado da breca, Chacrinha é mais Chacrinha

 

Com a buzina e a discoteca

a
Oh Teresinha, oh Teresinha

É um barato a Buzina do Chacrinha...


Samba Enredo do Carnaval 2009


“Teresinha! Que saudades... Viva Chacrinha!!!

 

Vocês querem o Império do Guará?”

a
É o velho guerreiro

Com jeito criança

Balançando a pança

Aplauso geral

Alô seu Chacrinha

Meu velho palhaço

Guará manda um abraço

Neste Carnaval

a
Vou viajar

Reviver essa história

De um menino sonhador

Grande artista de valor

Que o povo ainda guarda na memória

Da cultura do Nordeste

Onde ele se inspirou

Fazendo arte reverência, animação

Seu nome correu chão

a
Abrindo o caminho

Na rádio e TV

Fez da jovem guarda o jeito de ser

E da tropicália foi inspiração

Quanta emoção

a
No Cassino do Chacrinha

A alegria é geral

Vocês querem bacalhau!

Um minuto para o comercial!

Bota camisinha Maria Sapatão

Que o troféu abacaxi está na mão

E hoje do céu está comandando a massa

Saudade ele deixou aqui

a
Alo Teresinha

Não leve à mal

Tem chacrinha nesse carnaval

E o velho guerreiro

Floresceu...

a
Prestação de Contas


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Enredo para o Carnaval/2008
Não temos registro do ano
Presidente: Everaldo Lucas da Silva

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Enredo para o Carnaval/2007
Não temos registro do ano
Presidente: Vânia Livia da Rocha Dias

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Enredo para o Carnaval/2006
Não temos registro do ano
Presidente: Vânia Livia da Rocha Dias

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Enredo para o Carnaval/2005

“Lago Paranoá: lenda, encanto e riqueza”.

Autoria do enredo: Fred, Luís Carlos (Cacais), Cácio, Vânia.

 

Presidente: Maria do Socorro Vasconcelos

 

A LENDA DO LAGO “Tu que resides nas quadras do Lago, ou que nele pescas, ou que nele velejas, ou simplesmente o transpõe no teu cotidiano, não olhes Paranoá indiferentemente. Há os que pensam que o Lago é obra do engenho humano, um represamento de águas por uma barragem que tem o seu nome. Não, não é assim. Essas águas nasceram do encantamento de índio da Tribo dos Goiases que aqui viveu, finalmente vitimado pelas dúvidas do seu coração. Se prestares atenção, no silêncio das noites cálidas ou na placidez das horas matutinas, quando todo ele é um grande espelho refletindo a vegetação das margens ou barcos solitários. Ouvirás murmúrios, leves suspiros, quase um lamento. É o espírito de Paranoá, contando sua desdita às tilápias”. (Apresentação da Lenda do Lago) Paranoá, um curumim da Tribo dos Goiases, habitantes do Planalto, muito antes dos primeiros bandeirantes, recebeu de Tupã uma grande missão. A ele caberia levar uma vida casta, à espera de uma bela mulher que em sua companhia renovariam o sangue dos goiases, os quais debandavam para outras terras. Solitário, todavia, resignado, o pobre índio recebeu essa incumbência, ciente de que jamais Tupã faltaria com o prometido. Durante anos e anos Paranoá aguardava a prometida. Já homem formado, num belo dia, se refrescando num caiabu, ele ouviu o ecoar de um grande trovão. A mata e o cerrado estremeceram como golpes de machados. A prometida por Tupã chegava: uma bela mulher alada, de formosura incomparável, cujo nome era Brasília. Jaci, que no decorrer de todo este tempo amou silenciosamente Paranoá, diante da possibilidade de perder para sempre seu amor, colocou-se entre os dois e pela derradeira vez refletiu-se nos olhos do Índio e partiu lastimando o seu amor impossível. O Índio, por sua vez, fixou seu olhar a Lua e, marcado pela dúvida, se viu apaixonado por Jaci. Diante de sua indefinição, a ira de Tupã implacavelmente transformou Paranoá num lago de braços abertos, sem jamais poder abraçar aquela que tanto esperara e que não soube merecer. Brasília instalada no Planalto permanece alheia ao destino do guerreiro, ao passo que a Lua, sua amada, jamais o esqueceu e o contempla do alto nas noites de luar.

 

A VISÃO PROFÉTICA DE DOM BOSCO “Eu enxergava nas entranhas das montanhas e no seio profundo das planícies. Tinha ante meus olhos as riquezas incomparáveis desse país, as quais um dia hão de ser descobertas. Mas isto não era tudo. Entre os paralelos quinze e vinte havia uma depressão bastante larga e comprida, partindo de um ponto onde se formava um lago. Então repetidamente uma voz assim falou: Quando vierem escavar as minas ocultas no meio dessas montanhas surgirá aqui a terra prometida, vertendo leite e mel. Será uma riqueza inconcebível”. (Trecho do sonho de Dom Bosco) Em homenagem ao Santo italiano São João Belchior Bosco que previu em 1883 o surgimento de uma nova civilização, “ a terra prometida de onde emana leite e mel” ,foi construída a Ermida Dom Bosco. Trata-se de uma capela em forma de pirâmide, às margens do Lago Paranoá. É um ponto de rara beleza, propiciando uma visão privilegiada da cidade.

 

O LUGAR PERFEITO “Enfim, de jornada, estudando tudo, cheguei a um vastíssimo vale banhado pelos rios Torto, Gama, Vicente Pires, Riacho Fundo, Bananal e outros; impressionou-me muitíssimo a calma severa e majestosa desse vale. A todas essas riquezas oferecidas ao homem laborioso, nesse centro do Planalto, juntam-se mais os recursos e as vantagens conhecidos na localidade pelos nomes de Gama e Paranoá, existe grande planície sujeita em parte coberta pelas águas da estação chuvosa; outrora era um lago devido à junção de diferentes cursos de água, formando o rio Paranoá; o excedente deste lago, atravessando uma depressão do chapadão, acabou, com o carrear dos saibros e mesmo das pedras grossas, por abrir nesse ponto uma brecha funda, de paredes quase verticais, pela qual se precipitam hoje todas as águas dessas alturas. É fácil compreender que, fechando essa brecha com uma obra de arte, forçosamente a água tornará ao seu lugar primitivo e formará um lago navegável em todos os sentidos. Além da utilidade de Navegação, o cunho de aformoseamento que essas belas águas correntes haviam de dar à nova Capital despertariam certamente a admiração de todas as nações” (*Glaziou, botânico da Missão Cruz que, em 1893, fez a primeira visita ao cerrado para identificar um local para a nova capital.). A ideia do Lago Paranoá nasceu junto com a capital. Em 1893, a expedição do astrônomo Luiz Cruls, encarregada de estudar e demarcar a região mais adequada para a construção da cidade, identificou o lugar perfeito para a formação de um lago. Sessenta e dois anos depois, uma comissão de planejamento urbanístico traçou as regras que deveriam nortear o desenho da nova capital. Nessas regras, uma destacava-se: em todos os projetos urbanísticos e arquitetônicos da nova capital era obrigatória a presença do lago.

 

PARANOÁ, UM DOS ENCANTOS DE BRASÍLIA. Veleiros, escunas, iates, saveiros, lanchas, competições de jet sky, mergulho e pesca, um cenário de cartão postal, muita alegria e lazer. É o Lago Paranoá, que dá, principalmente nos fins de semana, um colorido especial a Brasília. Mesmo localizada a mil metros acima do nível do mar e distante, mil e duzentos quilômetros do Atlântico, entre as cidades não litorâneas brasileiras é a que possui a maior frota náutica do país: três mil embarcações. Essa surpreendente estatística substitui o ar burocrático e administrativo da capital do país por um clima de descontração que atrai muitos visitantes de todos os lugares. Os hotéis da cidade asseguram bons momentos para quem chega a Brasília. O lazer está garantido tanto nos clubes da orla do Paranoá, quanto nas marinas e cais, de onde zarpam variados tipos de barco, inclusive de aluguel. Existem muitas opções, até mesmo para as crianças, mas em todas, destaca-se a vista dos monumentos da cidade que abriga o poder. Os ancoradouros prediletos estão nas proximidades do Palácio da Alvorada, residência do Presidente da República e da ponte Juscelino Kubitschek, recentemente premiada nos Estados Unidos por sua bela arquitetura. Ainda a bordo, a paisagem da Esplanada dos Ministérios em Silhueta. Durante a navegação, o visitante vai encontrar gostosas prainhas e agradáveis ilhotas, que dão ainda mais charme e encanto ao percurso. O lado ecológico fica por conta do ar puro do planalto central, das águas limpas do Paranoá e da variedade de pássaros que enfeitam o passeio. Uma parada no bar do requintado hotel Blue Tree Park é essencial. Assim como uma passada pelo moderno shopping Píer 21, point da juventude. Mas o agito mesmo está no Pontão Sul, bem perto da ponte Costa e Silva, projetada por Oscar Niemeyer. Lá, um misto de resort e centro de diversões, restaurantes, bares e quiosques completam o clima de férias. O Lago Paranoá em seus 40 quilômetros quadrados é, enfim, uma das boas atrações que a Capital oferece aos visitantes. Seja em suas águas ou me suas margens, as opções de lazer são muito aprazíveis. Há trilhas ecológicas, ciclovias, pista para caminhadas e todo tipo de esportes, radicais ou não, voltados para o corpo e a mente. A Ermida Dom Bosco e o Mosteiro de São Bento fazem parte do roteiro da fé. Os sabores da cozinha internacional e brasileira também estão presentes e vão além das churrascarias e restaurantes de frutos do mar. O desenho moderno de Brasília se estende ainda pelas quadras do lago, onde estão casas e mansões dos mais arrojados e harmoniosos estilos. É Réveillon! Milhares de pessoas buscam sua sorte para o ano vindouro às margens do lago. O frenesi fica por conta dos salões localizados nos clubes. Mas é na Prainha, onde foi construído um monumento em homenagem aos orixás, que as pessoas recorrem à proteção de Iemanjá, renovando e fortalecendo suas energias espirituais. Mas para que eu quero mar, se tenho o Lago só para mim? Eis a questão colocada pela banda brasiliense Natiruts em uma de suas composições mais consagradas. Façamos como eles e sejamos surfistas do Lago Paranoá, a praia do Cerrado.

 

HIGH SOCIETY, EMERGENTES, CELEBRIDADES E RIQUEZA, É O LAGO, DE NORTE A SUL. Segundo um estudo realizado recentemente pela ONU, o bairro do Lago Sul é considerado o melhor lugar do mundo para se viver, com privilegiados 30 mil habitantes. De acordo com o “Atlas da riqueza do Brasil” os ricos de Brasília são mais ricos que os do Brasil. Em sua grande parte, não são ricos de herança, mas empreendedores que construíram sua fortuna à medida que Brasília foi crescendo. Grande parte das celebridades e emergentes da corte estão no Lago Sul, alvo principal das colunas sociais e palco das mais requintadas e sofisticadas badalações de Brasília. Embora não tão rico quanto o Lago Sul, o Lago Norte trilha a direção de seu irmão mais velho e consolida-se como o hóspede de uma classe média alta e emergente. Graças às mansões do Lago Sul, somando-se as do Lago Norte, Brasília detém o título de “Capital das piscinas”. São os ares do Lago de Brasília, de onde emanaria inconcebível riqueza, segundo Dom Bosco, os principais responsáveis pela aprazibilidade destes dois bairros.

 

A PONTE DO FUTURO: A PONTE JK. “A audácia e monumentalidade estruturais buscam ainda a emoção máxima do usuário da ponte, quando os arcos cruzam diagonalmente, em sequência, o espaço aéreo do tabuleiro, apoiados em pontos opostos e formando planos inclinados com as sequências radiadas dos estais dispostos nas laterais das pistas de rodagem. Serão percorridos 720 metros, sustentados por três arcos de raio ao longo, aparentemente apoiados em quatro pontos do espelho d’água, aí produzindo reflexos inusitados. Palácio da Alvorada. A elegante escultura metálica das curvas em aço refletirá o sol poente em seu trajeto de direção em ziguezague. Todo o percurso do tabuleiro, em planta, será também recurvado em raio longo, com o bordo côncavo a nordeste, buscando ainda maior redução da monotonia e a variação natural da paisagem pela modificação sutil do ponto de vista em movimento. Iluminação adequada fornecerá efeitos especiais de luz utilitária e de realce à noite, destacando a leveza do conjunto monumental. Acreditamos que o produto, compatível com a escala e importância do Plano Piloto, extrapolará da condição de “ponte bela e eficiente”, ingressando na de “emocionante escultura utilitária”, objetivo de seus autores. “(A 3ª Ponte pelo ponto de vista do seu idealizador, o Arquiteto Alexandre Chan). Inaugurada em 15 de dezembro de 2002, a obra da Ponte JK impressiona pela funcionalidade e pela arquitetura monumental que transformam o empreendimento em uma execução ímpar da engenharia brasileira. Iniciando pela arquitetura, com três arcos inspirados pelo movimento de uma pedra quicando sobre o espelho d’água, a obra se integra ao conceito de Brasília, o espelho d’água, a obra se integra ao conceito de Brasília, aliando beleza e inovação. A forma estrutural adotada com três arcos que sustentam, por meio de estais de aço, três tabuleiros com vão de 240 metros cada um, o que representa um desafio imposto pela arquitetura e vencido pela engenharia. O Turismo brasileiro ganha mais força com o novo monumento, que reforça a Capital Federal brasileira como ícone mundial da arquitetura moderna. Além disso, diferentemente de todos os outros monumentos arquitetônicos da cidade, a ponte JK se assenta em um ponto muito privilegiado do lago Paranoá, vizinha ao Clube de Golfe e dentro do Setor de Clubes Sul, bem próxima ao Palácio da Alvorada. A obra vai contribuir para descongestionar as outras duas pontes sobre o Lago Sul, onde o tráfego diário tem um fluxo de mais de 100 mil veículos. Além disso, a Ponte JK deve reduzir o trânsito entre os bairros que contornam a região.

 

NOS 45 ANOS DE BRASÍLIA, COM O LAGO DE BRAÇOS ABERTOS NA AVENIDA. Ao mergulhar na passarela da Alegria, o nosso Império do Guará, velejando na folia, apresenta o enredo Lago Paranoá: lenda, encanto e riqueza. Juntos vamos exaltar e homenagear este cartão postal da nossa capital, orgulho para Brasília, a sua prometida, e sempre iluminado pelos raios de Jaci, sua eterna amada. Que todos venham, pois, o lago está de braços abertos.

 

VIVA O GUARÁ, PARABÉNS BRASÍLIA, CAPITAL DO LAGO PARANOÁ.

 

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Enredo para o Carnaval/2004

"PERNAMBUCO: TODOS OS CARNAVAIS DO BRASIL”

Pesquisa e Autoria: Frede e Cacais

 

Diretor Presidente: Frederico Augusto Pereira

Diretor Financeiro: Maria do Socorro

Pres. Conselho Diretor: Luis Carlos Nunes de Oliveira, (Cacais)

 

Mestre Sala:

Porta Bandeira: 

Mestre de Bateria: Marcelo Barbosa da Silva (Teo)

Intérprete: Carlos Leite da Silva, (Carlão)

 

Sinopse

 

Marcado pela irreverência, animação e espontaneidade; o Carnaval de Pernambuco é referência nacional e internacional. A festa é do povo. Do Recife a Olinda e por todo o interior pode-se presenciar um dos mais belos carnavais do planeta.

 

O Carnaval Pernambucano é múltiplo. Ele ousa reunir no mesmo espaço todas as cores, todos os sabores, as tradições e as revoluções da maior manifestação cultural do povo brasileiro. Nele estão todos os carnavais do Brasil.

 

Oriunda de uma brincadeira violenta do século XVII, chamada de Entrudo, onde os foliões jogavam tinturas, farinha e água suja; a festa pernambucana surge dessa herança portuguesa. Da violência do Entrudo, proibido oficialmente, as “batalhas” assumem o sentido figurado com o uso do confete e da serpentina.

 

No sincretismo do Entrudo português com as tradições africanas, tipicamente presentes nos cortejos promovidos por escravos na Festa de Reis, a manifestação carnavalesca de Pernambuco foi se moldando. Os ritmos foram surgidos e consolidando sua identidade.

 

Da miscigenação nasceu a riqueza cultural. Isso pode ser medido pela imensa variedade de ritmos. Ao lado do Frevo, em todas as variações, estão o Maracatu, Afoxé, Samba e o Caboclinho. Qualquer folião pode entrar na cadência dos ritmos, basta ter disposição e optar entre tanta variedade e beleza.

 

Marca registrada da Festa Momesca pernambucana e natural do Recife, o Frevo surgiu há cem anos. Os escravos em suas festas aproveitavam da dança para jogar capoeira; a partir daí foi despontado um tipo de dança mais espontânea, sem ensaio, com muito trejeito e agressividade, tal compasso passou a chamar-se Marcha Carnavalesca Nordestina, e depois, Marcha Carnavalesca Pernambucana. No início seus adeptos portavam galhos de árvores para evitarem a aproximação dos capoeiristas, posteriormente o guarda-chuva sem tecido foi adotado, servindo de arma e chegando a ser proibido; este deu origem as sobrinhas. Hoje em dia, as sombrinhas servem apenas para dar equilíbrio ao dançarino.

 

A denominação Frevo brota, pois quem estava fora da festa dizia que os negros pareciam ferver na folia, essa palavra, distorcida na boca dos dançarinos (“FREVER”), passou a chamar-se Frevo.

 

A partir de 1930, o Frevo passou a ter três estilos: o Frevo de Rua (exclusivamente instrumental, sem letra e representados pelos Clubes de Frevo), o Frevo de Bloco (são contados por um grande coral com letras saudosistas, os desfiles mais líricos e lentos e representados pelos Blocos) e o Frevo canção (parte introdutória instrumental e outra cantada, com temas variados).

A vitalidade do Carnaval pernambucano e provado com o surgimento nos últimos anos de agremiações que resgatam o lirismo dos antigos blocos. Os mais famosos são: O Bloco da Saudade, O Bloco das Ilusões e o Bloco Aurora do Amor.

 

Entretanto são os Clubes de Frevo que incendeiam as ruas pernambucanas. A imensa “onda”, como se chama a multidão enlouquecida que acompanham os clubes, faz o passo acompanhado a Orquestra de Metais. O cortejo é aberto pelos clarins, legado da competição entre bandas marciais, que anunciam a chegada do Clube, em seguida pela diretoria, pelas alas, pelo porta estandarte, vestido à Luis XV, pelos passistas e pela orquestra. Dos Clubes mais conhecidos realçamos o Vassourinhas, cuja marcha número um é o hino popular de Pernambuco.

Outro ritmo típico é o Maracatu, o qual evoca antigos cortejos de Reis Negros. Chefes tribais africanos, trazidos para o Brasil, reproduziam gestos da nobreza europeia, com a finalidade de mostrarem a sua força e poder, apesar da escravidão.

 

É uma dança dramática, originária da África. Com passos improvisados e sem coreografia determinada, as melodias em compasso binário são acompanhadas por um conjunto de percussão, com tambores, chocalhos e agogôs.

 

Há o Maracatu Rural, nascido nos engenhos pernambucanos, e que exibe porta estandarte, caboclos de lança e de pena, dama de frente e cordão feminino. Já o Maracatu-nação, proveniente da coroação do Rei do Congo, ou Congadas, em que o rei, a rainha e as figuras da corte desfilam em luxuosos trajes, à moda Luis XV.

 

Nos desfiles encontram-se presentes diversos elementos religiosos como: a Calunga (boneca de cera que encarna os antepassados), a Umbela (espécie de chapéu de sol que protege o rei e a rainha, ladeados pelos nobres e plebes), o escravo (quem carrega a umbela), o Brasa Bundo (uma espécie de guarda costas) e os batuqueiros. São mais de 150 participantes no desfile. Destacam-se os grupos: Nação Pernambuco, Leão do Norte e outros. Os personagens são Rei, Rainha, Príncipe, Princesa, Damas do Paco (conduzem a boneca), Damas do Buquê (portam ramalhetes de flores), Damas da Corte (conduzem as taças), Porta Estandarte (vestido como nobre da corte), Pajens (seguram a cauda dos mantos), Escravos (conduz o palio), Lanceiros (rapazes que formam a guarda), Baianas (mulheres com trajes das filhas de santo).

 

Sendo considerado uma manifestação africana devido a música, a dança e a ligação com os cultos afro-brasileiros, porém, tudo tem influência religiosa, com aspectos profanos, pois promovem cerimônias para obterem proteção dos Orixás, visando o sucesso das apresentações e dos desfiles. Quanto a organização social dos grupos, a rainha é a principal personagem, sendo quase sempre mãe de santo, a sacerdotisa dos cultos afro-brasileiros.

 

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Enredo para o Carnaval/2002

 

“BELÉM DO AÇAÍ, DO TACACÁ E DO PATO NO TUCUPÍ, TERRA DE MIL SABORES, DE MIL CORES E DE MIL FESTAS”.

Autoria: Comissão de Carnaval

 

Diretor Presidente: Frederico Augusto Pereira, (Fred).

 

Sinopse


Em 12 de janeiro de 1616 nasceu Santa Maria de Belém do Pará. Cidade essencialmente portuguesa com localização estratégica, na foz do rio Amazonas. Belém de ruas estreitas e sinuosas que acompanham as curvas do rio, herança do passado, evoluiu para largas avenidas cortando faixas longas e retas para dentro da floresta.


A metrópole da Amazônia floresceu com as riquezas da mata, desabrochou com a exploração da borracha e, hoje, reluz com os efeitos de outros tesouros descobertos. Toda via, a maior riqueza da capital paraense continua sendo a floresta bem próxima; rica na sua biodiversidade, fascinante e misteriosa. Cidade das mangueiras, onde a todo instante lembramos de estar na Amazônia, e do cheiro cheiroso das bandeiras vermelhas sinalizando a venda do açaí, cidade do Círio de Nazaré, da chuva quase que diária, referencial para encontros, cidade hospitaleira, Belém do Pará é uma festa para os olhos e para a alma.

É Belém da Cabanagem, uma autêntica revolução popular vitoriosa, capaz de reunir aqueles que viviam em cabanas – índios, negros e caboclos – esporados por uma realidade social excludente originária da ordem colonial.


Cidade e povo capazes de conviverem com a opulência do ciclo da borracha e amargarem as dificuldades advindas de sua decadência, lutando com a mesma energia dos antepassados cabanos para redescobrirem seu potencial.


Palco da maior manifestação da fé cristã no mundo: o Círio de Nazaré. Numa impressionante procissão mais de um milhão de pessoas renovam anualmente sua esperança na padroeira da cidade, Nossa Senhora de Nazaré. O que mais comove é ver o sacrifício de milhares de pessoas descalças, agarradas na corda que envolve a berlinda. O segundo domingo de outubro para os paraenses é tão importante quanto às festas de final de ano (Natal e Ano Novo).


Metrópole de vanguarda, solo fértil de novas ideias. Terra natal ou adotiva de diversos escritores, artistas e músicos, entre eles, o Maestro Carlos Gomes, o maior compositor clássico do Brasil, falecido em Belém após ter apresentado a Ópera “O Guarany” no Teatro de Paz.


Totalmente peculiar é a culinária belenense, fortemente indígena. O prato típico mais famoso é o pato no tucupi. Destacam-se a maniçoba e o tacacá. A variedade de peixes é incrível, realçamos o tucunaré, o tambaqui e o pirarucu, considerado o bacalhau da Amazônia.

 

Os marajoaras deixaram como herança a arte. Sua cerâmica expressa em peças que encantam os estrangeiros, é o carro chefe do artesanato local. Temos, também, os artigos de fibras com a juta, o tururí e o mirití, de onde são fabricados cestos e brinquedos comercializados por ocasião do Círio de Nazaré. Existem ainda muitos outros elementos do artesanato, como o CHEIRO-DO-PARÁ representado pelo PATCHULI, os utensílios a cuia e outros. Tudo isso pode ser facilmente encontrado na feira e praças de Belém.

Por falar em feiras, não há como omitir o famoso mercado VER-O-PESO. É lá que a cidade acorda há mais de três séculos com a chegada dos barcos bem cedinho. Ervas medicinais e para banho recomendadas pelas mandingueiras, frutas regionais dos mais variados sabores, artesanatos, utilidades domésticas, carnes, peixes e temperos (ex: pimenta do reino) em mais de 2000 barracas e camelôs.

 

CARIMBÓ, CIRÍA, XOTE e LUNDUM... são os ritmos de Belém. AÇAÍ, CUPUAÇÚ, BACURÍ, UXÍ, BACABA, PUPUNHA, MANGA, CASTANHA DO PARÁ e dezenas de outras frutas deliciosas exóticas e nutritivas são responsáveis, ao lado do peixe e da farinha de mandioca pela sobrevivência de grande parte da população de Belém.

A cultura de Belém, originária dos costumes dos índios e dos caboclos amazônicos, reserva atenção especial ao imaginário das lendas. Uma delas é a lenda do boto, sedutor amazônico, segundo a qual o boto transforma-se em homem e seduz, de maneira irresistível, as mulheres. Como parte disso, o olho do boto é comumente utilizado em amuletos, os quais nas mãos fazem o seu possuidor ter um poder de sedução fulminante sobre quem olhá-lo.

Acredita-se que Belém foi fundada sobre a casa de uma enorme COBRA GRANDE, se esta, se mexe, Belém estremece! Se a COBRA sai de seu lugar Belém irá afundar. Temos aí uma das várias lendas sobre a COBRA GRANDE.

 

Outro aspecto forte da cultura é o BOI BUMBÁ DO NORTE. É a história dramatizada da captura e morte de um boi por fazendeiros. O clímax ocorre com a ressurreição do boi, onde todos cantam e dançam festejando entorno do animal. É componente dos folguedos populares juninos.

Só em Belém é possível em menos de dez minutos sair de “um mundo moderno”, do conforto de hotéis, restaurante, cinemas e, como numa viagem pelo tempo, atravessar os rios que cercam a cidade para ver o despertar da vida ribeirinha. Aliás, no MUSEU EMÍLIO GOELDI podem presenciar a síntese da flora e fauna amazônica e encontrar peças genuínas do artesanato marajoara.

 

Belos monumentos da arquitetura colonial, imperial e do início do século passado; os palácios ANTONIO LEMOS e LAURO SODRÉ, o TEATRO DA PAZ, o MERCADO VER-O-PESO, as IGREIJAS E CATEDRAIS formam um cenário exuberante. Soma-se a tudo isso a recém inauguração da estação das docas, considerada o maior complexo de lazer e turismo da Amazônia. Numa área de trinta e dois mil metros quadrados você tem um calçadão de quinhentos metros à beira da baia, dezessete lojas, cinco restaurantes, bar, café, sorveteria, bufê de comida a quilo, lanchonete, açaí, uma verdadeira fábrica de chope, um teatro, banco, estacionamento e até um cais flutuante que formam o novo cartão postal da cidade.

Assim, Belém é o nosso enredo, tema vasto por sua riqueza, sobre o qual pretendemos dar nossa contribuição. Com a fé dos romeiros do Círio de Nazaré, com a força que o açaí, o maná da Amazônia, traz, com a alegria das dança paraenses, com a proteção das porções de ervas das mandingueiras (bruxas) do Mercado Ver-o-Peso com o espírito de luta dos cabanos o Império do Guará vem para o Carnaval de 2002 com o enredo: “BELÉM DO AÇAÍ, DO TACACÁ E DO PATO NO TUCUPÍ, TERRA DE MIL SABORES, DE MIL CORES E DE MIL FESTAS”.

 

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Enredo para o Carnaval/2001

 

“Oscar Niemeyer”


Diretor Presidente: Wirleani Cácio de Sousa Santos, (Cácio)

Diretor Financeiro: Frederico Augusto Pereira, (Frede)

Pres. Conselho Diretor: Luis Carlos Nunes de Oliveira, (Cacais)

Mestre Sala: Evaldo Luiz Cognax

Porta Bandeira: Simone Guerra Ribeiro

Mestre de Bateria: Marcelo Barbosa da Silva (Teo)

Intérprete: Carlos Leite da Silva, (Carlão)


O Império do Cerrado prepara para o carnaval 2001 uma homenagem a uma das figuras mais marcantes e ilustres no processo de concretização da construção de Brasília: o arquiteto Oscar Niemeyer. Com o enredo: Oscar Niemeyer, 90 anos: uma homenagem ao mestre do concreto, a escola do guará pretende reviver, na avenida, aspectos da vida de Niemeyer.


De acordo com a comissão de carnaval, a escola trará para a passarela a vida de Niemeyer, ressaltando sua vida profissional, consagrada por uma infinidade de obras titularizadas pelo mestre, e expondo traços de sua atuação em outras áreas, como a atividade política e suas relações de amizades com figuras de destaque na política, música e arquitetura. Logo, não poderia deixar de ser, a agremiação guaraense dará ênfase ao maior legado profissional de Niemeyer, Brasília.


Segundo o Presidente da Escola Cácio a expectativa é de um carnaval que reedite os melhores momentos da entidade, vividos nos carnavais de 96 e 98, quando agremiação figurou entre as três melhores do DF, conduzindo-a ao grupo 1 do Carnaval de Brasília. Para o Diretor de carnaval, Luís Carlos, “a meta do Império do Cerrado é o campeonato do Grupo II”.


Aliás, sobre a experiência de implantação de dois grupos para o Carnaval do DF, o Diretor Administrativo e Financeiro do Império do Cerrado, Frederico Augusto, é enfático: “Agora com a existência de dois grupos, o que, diga-se de passagem, somos contrários, é imperiosa uma profunda reflexão sobre a atuação dos jurados ao longo dos últimos anos. Reincidentemente, presenciamos a atribuição de notas absolutamente injustas, o que prejudicou escolas que estavam diretamente na briga pelo título. Agora a situação está agravada, pois o risco não é apenas o de uma agremiação ficar fora da disputa, mas ser rebaixada por um erro de jurado. Inclusive, nós, do Império, consideramos prejudicados por notas atribuídas no carnaval 2000 e, infelizmente, por conta disso, teremos que desfilar no grupo II, quando entendemos que deveríamos ter ficado entre as cinco primeiras no último desfile”.


Entretanto, a ordem no Império do Cerrado é esquecer o passado, ficar atento e trabalhar pelo retorno ao grupo principal. Já pensando nisso a escola informa que pretende realizar o melhor concurso para escolha de Samba enredo de Brasília, em novembro, e iniciará seus ensaios em dezembro. Além disso, a expectativa é unir a comunidade do Guará, o empresariado local e as lideranças políticas em torno de um mutirão pela conquista do campeonato do carnaval 2001.


Sinopse


Ao completar quarenta anos de Brasília, escolhemos prestar nossa homenagem a um personagem marcante e ilustre no processo de consolidação do sonho de construção da nova capital.

Oscar Niemeyer é o nosso enredo. Natural do Rio de Janeiro, criado no bairro de Laranjeiras, Niemeyer já desde cedo acalentou seu talento para a arquitetura. Quando criança costumava cultivar o hábito de desenhar no ar.


Niemeyer foi um jovem com qualquer outro. Namorou, divertiu-se e, enfim, levava uma vida comum a todos de sua época. Entretanto, após formar-se em arquitetura, dava-se sinais que não seria um egresso dos bancos universitários no meio de uma multidão de diplomados. Ao contrário disso, Niemeyer estava determinado em ser o arquiteto e não um arquiteto.


Seu primeiro trabalho, no escritório do já estruturado arquiteto Lúcio Costa, foi uma conquista de sua insistência, perseverança e determinação. Sua gana para demonstrar seu talento aliou-se a humildade de grandes homens, quando se submeteu, após ser informado não existir vaga para emprego, trabalhar de maneira não remunerada no escritório do arquiteto Lúcio Costa.


A partir daí, Niemeyer deslanchou sua brilhante trajetória. Seu talento atingiu o Brasil e o mundo. O que lhe conferiu a autoria em diversos projetos em nosso país e no mundo. Niemeyer passou a ser disputado por líderes políticos que pretendiam, antes, verem seus projetos de obras serem realçados pela assinatura do mestre.


Reconhecido mundialmente, Niemeyer acumulou homenagens, prêmios e condecorações. Militante comunista convicto, o Arquiteto em nenhum momento teve seu brilho ofuscado por sua opção política. Governos do mundo todo, muitas vezes professos de ideologias opostas a do Mestre, não raro recorreram ao arquiteto brasileiro para titularizar projetos. Podemos dizer que o mundo se curvou a Niemeyer.


Falar de nosso personagem deve extrapolar sua performance profissional. Niemeyer era, antes de tudo, um rebelde. Tomando como referência à histórica revolução francesa, o mestre se comparava aos jacobinos (revolucionários franceses). Ele costumava inserir em primeiro plano a transformação do mundo e do Brasil em sociedades onde predominassem a igualdade e a justiça sociais. Impulsionado por sua ideologia, foi e tem sido um militante comunista e um permanente indignado com as desigualdades sociais. Costuma-se dizer que Niemeyer, embora tendo conseguido desafiar o ângulo reto, não se satisfaz enquanto não ver resolvida a problemática social.


Como idealizador de obras, o Arquiteto sempre reconheceu o papel dos trabalhadores no processo de concretização de seus projetos. Numa referência ao seu amigo poeta Vinicius de Morais, Niemeyer destacou o poema “Operário em construção”, que faz alusão àqueles que erguem os edifícios, os palácios e as catedrais e que sofrem as dificuldades do dia a dia.


Tendo convivido com o mestre Lúcio Costa e se referenciado no gênio da arquitetura Le Corbusier, Niemeyer não demorou muito para ver seu talento reconhecido. Mas sua obra se notabilizou a partir de sua exitosa parceria com Juscelino Kubitschek, iniciada quando este era prefeito de Belo Horizonte e atingindo seu ápice na construção de Brasília.


Na verdade, listar a infinidade de obras de Niemeyer é uma tarefa causadora de perplexidade. São inúmeras obras, em lugares diversos e projetadas para fins variados. Nesta vastidão destacamos sua maior obra: os prédios públicos de Brasília. Disso, a Esplanada dos Ministérios sintetiza seu trabalho. A Catedral, os Ministérios, o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Palácio da Alvorada formam a moldura de sua arte.


Nos seus traços até o samba se rendeu. Foram de suas mãos que saiu o projeto do Sambódromo do Rio de Janeiro (Marques de Sapucaí), onde as Escolas de Samba e seus foliões desfilam em anualmente. E é de suas linhas que se abriga o sonho, de Manoel Brigadeiro, representando os sambistas de Brasília, da construção do SAMBRASÍLIA, o Sambódromo da capital brasileira.


É de se destacar que o respeito, a militância política, o talento, a inteligência e o profissionalismo de Niemeyer lhes deram condições para construir um ciclo de amizades e relações com notáveis. Na política, com JK, Israel Pinheiro, Fidel Castro, Luis Carlos Prestes; na literatura, Jorge Amado, Vinícius de Morais e Chico Buarque; na profissão, Lúcio Costa, Le Corbusier, Burle Max. Além de muitas outras pessoas notáveis, que se citadas acrescentaríamos inúmeras linhas.


Uma faceta interessante de sua vida é o seu medo de avião. Nos perguntamos como um personagem reconhecido internacionalmente, tendo que percorrer longas distâncias pode conviver com referido sentimento. Relatos do próprio mestre nos dão conta de que certa feita, por não encarar uma viagem aérea, Niemeyer não compareceu a encontros marcados, um deles com o presidente JK.

Diante do exposto, buscamos enfatizar os aspectos acima mencionados. Trata-se de uma temática vasta, difícil de ser abordada na totalidade, tamanha a grandeza de Oscar Niemeyer. Assim, o Império do Cerrado apresentará na Avenida como Proposta para o Carnaval 2001 a vida do mestre da arquitetura brasileira conforme o enfoque apresentado pela presente sinopse e ressaltando, para facilitar a compreensão do enredo os seguintes itens:

 

1 - Do Rio de Janeiro, bairro de Laranjeiras, para o mundo.

2 - Criança que desenhava no ar.

3 - Projetista de diversas obras no mundo e no Brasil.

4 - Arquiteto premiado, condecorado e homenageado por diversos países (o mundo se curva diante do mestre).

5 - Lutar contra as desigualdades. Niemeyer: rebelde jacobino, comunista sim, senhor!

6 - O temor do mestre: o avião (bicho papão).

7 - A consagração do mestre: Brasília (Esplanada dos Ministérios, etc.).

8 - JK, Lúcio Costa e Niemeyer: eles fizeram Brasília.

9 - O arquiteto comunista que sempre enalteceu os trabalhadores que constroem os palácios, catedrais e edifícios projetados (operários em construção).

10 - Niemeyer projetou o palco do samba: o Sambódromo-RJ.

11 - Brasília sonha com o Sambrasília, Niemeyer doou o este projeto ao Manoel Brigadeiro.

 

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Enredo para o Carnaval/2000


"Brasil, cinco séculos de luta e trabalho"

Autores: Comissão Organizadora

Pesquisa: Cacais, Cácio e Frede

Carnavalesco: Marcelo Miranda


Diretor Presidente: Wirlaene Cácio de Sousa Santos, (Cácio)

Diretor Financeiro: Frederico Augusto Pereira, (Frede)

Mestre Sala: Evaldo Luiz Cognax

Porta Bandeira: Simone Guerra Ribeiro

Mestre de Bateria: Mário Antônio de Oliveira Santos

Intérprete: Carlos Leite da Silva, (Carlão)


Sinopse


O Império do Cerrado pretende trazer para a Avenida, no Carnaval do ano 2000, uma homenagem aos 500 anos do Brasil e ao seu verdadeiro personagem: o trabalhador. A história observada pelo trabalhador, aqueles de mangas arregaçadas; antes mesmo da chegada dos europeus.


Aqui, na América, muito antes do descobrimento, para o referencial europeu, viviam muitos povos nativos: tupis, guaranis, tupiniquins, potiguás, caetés, tamoios, tabajaras, pataxós e tupinambás. Há mil anos os marajoaras, habitantes da ilha do Marajó, utilizavam tijolos de barro queimados ao sol e enterravam seus mortos longe das moradias. A presença dos fogões comunitários faz acreditar que os marajoaras formavam a sociedade pré-histórica, baseada no trabalho, mais avançada da região amazônica. Essa comunidade vivia da caça, pesca e produzia objetos em cerâmica até por volta de 1350, revelando atividades de trabalho dos povos nativos.


Há 500 anos os portugueses pisaram nestas terras dando início a uma verdadeira reviravolta nos hábitos e costumes nativos. Trouxeram o gado e a cana de açúcar com Martim Afonso de Souza. Surgiram os engenhos, dando início a principal atividade econômica do período colonial na região do nordeste brasileiro. Características: carro de boi, engenho, plantação de cana e criação de gado. Período 1530 a 1580.


Os anos foram se passando, os povos da Europa perceberam que as novas terras vinham proporcionando bastante lucro a seus colonizadores, Portugal e Espanha. Daí, Inglaterra, França e Holanda tentaram colonizar parte do território do Brasil, através de invasões, para adquirirem o controle da cana de açúcar e do pau-brasil para construção de navios. Esbarraram na resistência dos portugueses, brasileiros e índios; caracterizando o início do sentimento nacional.


Naquele período, o Brasil começava a receber seus primeiros trabalhadores vindo do além-mar (África), para trabalhos escravos nas fazendas de gado e de engenhos. Devido a sua exploração e maus tratos, alguns negros conseguiram escapar das fazendas e dos engenhos para se refugiarem nas comunidades organizadas: Quilombos. Palmares, o mais marcante. O ex-coroinha Francisco se transformou no rebelde Zumbi, que encontrou esse nome no Congo e em Camarões. Deus principal se chamava Nzambi, em Angola. Diziam ser zombi o defunto zumbis, no Caribe. Mortos-e-vivos, criaturas sem descanso, mesmo no além. "Quilombo dos Palmares" a revolta e resistência à opressão, primeiro grito pela igualdade.


No século XVIII a atividade econômica baseava-se no extrativismo mineral, o ouro, diamante e as pedras das Minas Gerais. Vila Rica, hoje Ouro Preto, era o centro da economia do Brasil naquela fase. Muito luxo, influência francesa na arte e cultura. Presença forte da Igreja Católica que patrocinava e promovia a arte, como temos, na obra do maior mestre barroco: Antônio Francisco Lisboa, o aleijadinho, mestre e trabalhador da Igreja.


Com a exploração do ouro e do diamante, a riqueza corria solta em Vila Rica. Os filhos dos nobres e comerciantes locais eram levados a estudar na Europa, que naquela época passava por transformações sociais e políticas, culminando na revolução francesa. Esses brasileiros trouxeram para cá o espírito de liberdade, fraternidade e igualdade e contribuíram para o movimento que levou Joaquim José da Silva Xavier, Tiradentes, a protagonizar a Inconfidência Mineira, primeiro referencial para a independência do Brasil.


1800 despontou, Rio de Janeiro, já capital do Brasil colonial, surge os movimentos de libertação e de autonomia política da província. Napoleão toma a Europa e o Reino de Portugal se transfere para o Brasil. D. João VI, chegando aqui, abre os portos às nações amigas, funda o Banco do Brasil e a Imprensa Nacional. Os movimentos culturais europeus passam a entrar na colônia através dos portos, verdadeiros portais para o desenvolvimento. As cidades brasileiras reclamam por liberdade. Veio a independência, surgiu a nação. Começava as lutas internas por justiça social. Vieram os movimentos abolicionistas que mais tarde, culminaram na Proclamação da República. O Brasil vira o século, sua paisagem muda. Surge as chaminés no lugar dos engenhos, cidades se tornam verticais, começava então, o processo de urbanização.


Trabalhadores assalariados, uma nova sociedade surge. A Europa instável envia para o novo mundo sua força de trabalho. O imigrante encontra estabilidade e esperança para seus projetos de vida nas novas terras. Os movimentos sociais ganham força com o surgimento dessa classe, vem a necessidade de lutar por melhores condições de trabalho. Os trabalhadores se organizaram e fundaram a Confederação Operária Brasileira (COB), em 1906, que lutava, entre outras coisas, pela jornada de oito horas de trabalho. Começavam as organizações sindicais.

 

As fábricas, indústrias, comércio e a necessidade de sustentar as famílias fizeram com que as mulheres fossem convocadas para o trabalho. Surgem as mulheres operárias.


Com o desenvolvimento do trabalho, organização etc., começavam os questionamentos sobre a distribuição desse resultado. De um lado a elite, do outro, o trabalhador. Desse impasse, surgiram diversos movimentos políticos e sociais que marcaram a primeira metade do século XX: anarquistas, movimento comunista, coluna prestes e outros.


Com o advento do governo Vargas é criada a Companhia Siderúrgica Nacional, indústria de base. Dava-se início ao processo de industrialização do país. Surgem as indústrias automobilísticas, montadoras, autopeças e de acessórios. Cresce, ainda mais, a classe trabalhadora e consequentemente, a luta se intensifica. O Governo da época reconhece direitos e os trabalhadores conquistam a Previdência Social, 13º salário e é aprovada a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Naquele período de luta e avanços, os estudantes fundam em 1937 a União Nacional dos Estudantes (UNE).


Com o país transformado, os interesses se tornaram maiores para as classes dominantes internas e externas. O poder aquisitivo crescia, o mercado interno ganhava novas proporções. Os olhos dos estrangeiros arregalaram-se e, "as forças ocultas" contribuíram para as instabilidades políticas. Vieram os golpes, as viradas das mesas. Veio a opressão. Os trabalhadores não cruzaram os braços. Lutaram por liberdade, anistia geral irrestrita e eleições gerais. Receberam "transições não traumáticas" e "redemocratização", muito empurra-empurra com a barriga. "A luta continua", era o que os trabalhadores tiveram em suas línguas. Foram anos amargos para a maioria e dourados para a minoria. Não havia como suportar aquela situação. Os estudantes, com o apoio dos trabalhadores e sociedade progressista da época, organizaram a Passeata dos 100 mil, em 1968, tendo como cenário a Cinelândia, Rio de Janeiro. Este sentimento não parou, prosseguiu levando os metalúrgicos do ABC paulista a conduzirem essa bandeira até a próxima década.

 

Os anos 80 chegaram recheados de manifestações por liberdade. Os trabalhadores cruzaram os braços em todo o território nacional, através de sua luta: GREVE GERAL! Como marcou o ato público em apoio aos metalúrgicos do ABC, Teatro Municipal, Cinelândia, 1980, Rio de Janeiro. Surge a Central Única dos Trabalhadores, CUT, como opção de unidade da classe trabalhadora, em Congresso realizado em São Bernardo do Campo, de 26 a 28 de agosto de 1983. Em 1984 dava-se a mobilização nacional pelas diretas já; de forma negociada pelas elites, que não ouviram o clamor das ruas e impuseram um governo de transição democrática, eleito nos bastidores de um colégio eleitoral. As normalidades só se restabeleceram definitivamente após a Constituinte de 1988. Em 1989 o mundo se deparava com o desmonte do leste europeu trazendo para os países em desenvolvimento o slogan da globalização, como bandeira do movimento neoliberal, que vem gerando desemprego, violência, recessão e a falência das Instituições, estimulando o confronto das classes até os dias de hoje. Nos anos 90 a tradição de luta de nosso povo se evidencia nas mobilizações que culminaram no impedimento constitucional, pela primeira vez em nossa história, de um presidente da república. Hoje, mais do que nunca, no limiar do século XXI, os trabalhadores e excluídos continuam construindo sua história de luta por um amanhã melhor. O Império do Cerrado cerra fileiras na construção dessa utopia.


Distribuição do Enredo na Avenida


Comissão de Frente Índios Marajoaras - apresentando a caça, pesca e artesanato.

1º Carro (abre-alas) Apresentando a Coroa girando em plena mata nativa, com duas esculturas de guerreiros nativos apontando flechas para o alto.

Primeira ala: Nativos tupinambás, tupis-guaranis, tabajaras etc.

Segunda ala: O gado, a primeira ocupação das terras, primeira atividade de trabalho.

Terceira ala: Engenhos, grandes plantações de cana de açúcar, marcando o início da colonização do Brasil no nordeste brasileiro.

Tripés - 2 Carros de boi. Quarta ala: As tentativas de invasões (inglesas, francesas e holandesas) e as resistências.

Tripés estandartes e canhões. Quinta ala: Quilombos, a luta e resistência pela igualdade.

Alegoria: 2º Carro A luta de Zumbi e Ganga Zumba.

Sexta ala: Trabalhadores das Minas Gerais, Vila Rica, riqueza na nobreza, arte barroca.

Sétima ala: Inconfidentes (bateria)

3º Carro: fachadas de igrejas etc.

Tripés com obras de Aleijadinho

Oitava ala: A chegada da Família Real portuguesa, abertura dos portos, criação do Banco do Brasil, Imprensa Nacional e movimentos abolicionistas.

Nona ala: República, a chegada dos imigrantes camponeses e o processo de urbanização.

Alegorias: 4º Carro indústrias têxteis e chaminés.

Décima ala: Com o surgimento da classe trabalhadora, dar-se início a sua organização sindical com a criação da Confederação Operária Brasileira - COB.

Décima primeira ala: Mulheres operárias tecelãs, (baianas)

Décima segunda ala: Vargas, criação da CSN, formação do parque industrial, surge nova classe trabalhadora: os Metalúrgicos e as reformas e conquistas trabalhistas.

Décima terceira ala: União Nacional dos Estudantes (UNE).

Décima quarta ala: Dos anos amargos e dourados, marcha dos 100 mil.

Décima quinta ala: Central Única dos Trabalhadores - Ato público em apoio aos metalúrgicos do ABC paulista.

Alegoria: Teatro Municipal, Cinelândia, Rio de Janeiro.


Ficha Técnica do Projeto


12 componentes na Comissão de Frente 30 passistas, 30 destaques, 120 crianças, 120 baianas, 120 ritmistas na bateria, 15 alas com 80 componentes, 200 componentes na harmonia, 05 carros alegóricos, 12 tripés e 10 minutos de show pirotécnico (queima de fogos). Total de figurantes no dia da apresentação: entre 1.500 e 2000 componentes.

 

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Enredo para o Carnaval/1999
"ACREDITE SE QUISER" (Disque 0900 Verdades ou Mentiras, o Império coloca as cartas na mesa)

 

Diretor Presidente: Everaldo Lucas da Silva
Diretor Superintendente: Paulo "Z"
Diretor de Carnaval:
Luis Carlos Nunes de Oliveira
Carnavalescos: Will Flowers e Paulo "Z"

 

APRESENTAÇÃO DO TEMA ENREDO

 

Qual o seu signo? Você sai de casa sem antes dar uma olhada em seu horóscopo? Você já consultou uma cartomante, astrólogo ou outra coisa parecida? Você acredita que o ano 2000 chegará sem o mundo acabar? Acredita em bicho-papão, Papai Noel, disco voador ou até mesmo no céu. Tem gente que mesmo hoje, dúvida que o homem pisou na lua. Verdade é que tem pessoas que se apegam a mistérios, buscando uma resposta na fé, que remove montanhas.

 

Todo cuidado é pouco, pois, neste velho mundo, há muitos charlatões dando umas de salvador, (temos que estar atentos aos 171 dos falsos profetas).

O Império do Cerrado no Carnaval 1999 mostrará na Avenida os mistérios que acompanham o homem desde sua origem. As verdades e mentiras, as fábulas, sonhos e fantasias. O que faz o homem acreditar em algo que o envolve. Não se trata de elucidar as estórias, muito menos, fazer o público acreditar em algo assim. A proposta vem com humor e reverenciando o que temos a mostrar: alegria, festa e muito samba no pé. "Acredite se quiser".

 

SINOPSE

 

A natureza e todos os seres que nela vive sofrem influência dos astros. Doze constelações formam o Zodíaco, primeira manifestação de crenças e mistério. Regendo o universo, relacionam segredos dum além.

 

A mandala, cabala, cartas e a linha de formação espiritual têm um conteúdo de mistério e crença. Sendo assim, profissionais desenvolveram estudos que varia da ciência ao ocultismo. Daí, esses estudiosos como: astrólogos, cartomantes, videntes e médiuns, traçam o enigma dos interessados a saber das surpresas do seu destino.

 

A velha cigana, sua antiga bola de cristal que vê o futuro próspero ou sombrio. Guardando os segredos e mistérios da vida, então os Deuses do além que se revelam a esses profissionais místicos que vêm atravessando o tempo com práticas de mesmo estilo. Os africanos trouxeram-nos os Orixás, os búzios e crenças, então, desconhecidas dos colonizadores europeus e nativos. Dessa mistura, tornou-se rica a cultura.

 

Desde a infância escutamos estórias que verdade ou mentira, contribuíram para a formação mística do indivíduo através do medo, da fantasia e do sonho. O grande castelo, o dragão que cospe fogo, a princesa presa e o príncipe que se transformou em um sapo e até o bicho papão, são exemplos típicos dessa cultura. Quantos de nós não ouviu essas estórias, será que aconteceu? Que existiu mesmo o dragão? Ou, será que somos todos um Pinóquio no mundo de mentiras?

 

Mentira ou verdade, o homem tenta proteger-se com objetos afastando o mal olhado, o quebrante, a inveja. A figa, o 13, a pirâmide, o trevo de quatro pétalas e demais objetos fazem com que o homem se sinta mais protegido. Talvez seja difícil acreditar nele mesmo?

 

Homem tem a razão que a própria razão o desconhece. Ele tem certeza da existência de óvni, et de Varginha, em almas do outro mundo etc., mas não acredita na ovelha duly, no homem que pisou na Lua e mesmo, no terceiro milênio que bate as portas.

 

A mentira tem até um dia em seu calendário. O primeiro de abril, quem nunca passou um trote em alguém? Bem que esse dia poderia ser o dia da verdade: ...o pobre ficou rico, ...minha mulher é só minha, ...sou um gato, ...só tem políticos honestos no Congresso brasileiro, ...ninguém mais rouba, ...ninguém mais mata, ...tem emprego para todos, ...nosso Guará, Campeão Brasileiro de Futebol de 1999.

 

A única verdade que nos resta, é que o IMPÉRIO DO CERRADO existe, e, que estamos muito felizes em cantar com ele na Avenida a Alegria e a esperança de um mundo melhor, que o asteroide, que dizem que vai cair daqui a 30 anos, passe apenas de mais uma dessas balelas da mídia sensacionalista.

 

ESTRUTURA (Disposição da Escola na Avenida)

 

O Império do Cerrado para o Carnaval/99 se comporá da seguinte forma: Comissão de Frente, Abre alas, Bateria, Baiana, 11 alas e 4 carros.

 

Disposição na Avenida:

 

Comissão de Frente: Zodíaco, os dose signos que exercem grande influência nos seres vivos e a natureza.

Carro Abre alas: destino, o universo que rege nossas vidas, o destino e os segredos e mistérios do mundo: a mandala, as cartas, a figa e os olhos da visão futurísticas, os astros e Coroa do Império que levanta e empolga nossos componentes no Caldeirão da folia.

1ª Ala: Astro, os homens que buscam nos astros os segredos do futuro.

2ª Ala: Cartomantes, as cartas que dizem tudo.

3ª Ala: Universo, o conjunto, a linha da providência espiritual.

2 Carro: A cigana e sua bola de cristal, diz-nos a verdade através dos deuses.

4ª Ala: Ciganas, companheiras do destino.

5ª Ala: Orixás, abençoando o Império e abrindo caminhos para o sucesso do desfile.

6ª Ala: Baianas, mães de santo jogando búzios.

3º Carro: castelo, dragão, estórias infantis, a luta o bem contra o mal.

7ª Ala: Bruxas e fantasmas, estórias de medo, que agora, o Império conta para espantar o mal e a inveja no Caldeirão da Folia.

8ª Ala: Contos e fábulas, fadas, anjos, duendes etc., enriquecendo o carnaval.

4º Carro: Acredite se quiser, as crenças, verdades e mentiras, o homem na lua, o contador de estórias, a pirâmide, a figa, o disco voador, o trevo de quatro pétalas, os símbolos e fatos que o homem ainda não acredita.

9ª Ala: Sorte, simbolizando a fé nos objetos e talismãs.

10ª Ala: Et, existe ou não?

11ª Ala: Pinóquio, a mentira inocente ou a verdade premeditada.

5º Carro: fechamento;1º de abril, seria bom se fosse verdade, tantas coisas que podiam ser verdade: o pobre rico, a violência acabou, justiça social e o Guará campeão de Futebol/99.

 

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Enredo para o Carnaval/1998
"QUEM NOS SERVE SERÁ SERVIDO"

Diretor Presidente: Everaldo Lucas da Silva
Diretor Superintendente: Paulo "Z"
Diretor de Carnaval: Luis Carlos Nunes de Oliveira
Carnavalescos: Will Flowers e Paulo "Z"

 

APRESENTAÇÃO DO TEMA ENREDO

 

O enredo do Império do Cerrado para o Carnaval/98 vem homenageando com muita alegria todos os servidores e empregados (serviçais), tanto do Brasil quanto do mundo, como nos tempos atuais e remotos, referendando o real valor dos que servem, serviram e veem servindo à bandeja da vida.

 

Deus Criou o mundo qual uma bandeja de frutos bons e sadios para o homem. Daí, o homem evoluiu e subjugou seu semelhante escravizando-o a seu proveito. Muitos, em posições de líderes, exigiam escravos que satisfaziam seus egos e status, quanto mais escravos, mais poder e riqueza.

 

O Brasil, em seu início como civilização provou, um pouco, desse sistema desigual de vida. Tivemos escravos que vieram da África onde viviam livres, cultuavam seus valores e riquezas humanas sendo sequestrados por Ingleses, holandeses, franceses, espanhóis e português para serem escravizados, humilhados e subjugados nas colônias recém-descobertas. Aqui, tivemos uma personagem que se fez rainha passando do servir a ser servida. Rainha que quebrou os tabus, contribuindo assim para uma mudança de postura feminina de sua época. Xica da Silva, soube, através de seu domínio aos homens, impor os desejos da escrava sobre os senhores. Sendo assim, símbolo de luta.

 

O Carnaval, maior manifestação popular do país, porque não dizer do mundo inteiro, é exemplo de igualdade. Sem discriminação de raça, cor, política e religião, todos participamos sem saber quem é quem, pois aí está a magia que nos contagia transformando o ano de trabalho e aborrecimento em suor de alegria.

 

O Império do Cerrado em 1998 comemora dez anos de vida. Apresentará, neste Carnaval, um apanhado de todos os tipos de servidores: "Trabalhadores em geral" tendo a empregada doméstica como referencial e foco maior, pois contribuiu para a expiração do enredo.

 

O Império do Cerrado reunirá todos os seus adeptos não para servir ao trabalho, mas servir a alegria, felicidade, amor etc., mostrar o colorido dessa gente que hoje em dia, devido as políticas mentirosas dos senhores dominantes, tem nessa festa a oportunidade de descarregar suas derrotas que vem somando 365 dias de mentiras divulgadas "à torta e à direita" vendendo peixe estragado duma globalização mentirosa que está acontecendo somente nos Quintais da América Latina. A ilusão do Samba, o Coração estará na mão, não haverá fome nos quatro dias. O Carnaval será oferecido, a Avenida será limpa de preconceito e demagogia para o samba passar com altivez e realeza. Xica da Silva, a força da escrava que se tornou rainha, o sonho da realização do trabalho, o Império do Cerrado servirá alegria e nós, contribuiremos com muita emoção.

 

Os aposentados, que serviram durante anos e hoje, alguns, quase todos, estão sendo servidos (serviu anos).

 

G.R.E.S - Império do Cerrado - Telefone para contato: 567 9065 ou 382 1835 Dionísio, o Baco, Deus do Vinho, reverenciado pelo povo antigo, trazia do Olimpo alegria, amor e paixão (também servia). O Império do Cerrado em 1998 vem com um carnaval alegre, colorido e inovador.

 

Objetivando apresentar em 98 um carnaval diferente dos demais anos apresentados trazendo principalmente uma roupagem nova. O estampado e as cores fortes nos variados tons de verde serão empregadas em quase todas as alas; o verde, amarelo, preto farão presentes na bateria com sua fantasia predominantemente amarelo e preto representando as cores da comunidade do Guará, fazendo a partir desse desfile uma tradição para os demais anos no tocante a fantasia da bateria.

 

Obs.: Os integrantes da Bateria só participarão do desfile se estiverem devidamente fantasiados e calçados, pois serão confeccionadas sapatilhas suficientes para atender a todos os componentes da Escola conforme determinação da Diretoria Executiva.

 

O azul virá em um dos carros alegóricos que representará a Mão Divina.

Um aspecto importante será quanto ao apoio, em especial aos que virão empurrando os carros alegóricos. Estarão vestidos com camisetas com o logotipo da escola e bermuda branca.

 

COMO A ESCOLA APRESENTARÁ SUAS ALAS E SEUS CARROS

 

Comissão de Frente, Carro Abre-alas, 1ª Ala, 2ª Ala, 1º Carro, 3ª Ala, 4ª Ala, 2º Carro, 5º Ala, 6º Ala, 3º Carro, 7ª Ala e 8ª Ala.

Nota:

 

Todas as alas deverão ter no mínimo 50 pessoas e no máximo 100, pois serão confeccionadas fantasias suficientes para atender a todos os participantes, pois será montado um esquema de equipe para que algumas pessoas sejam escolhidas como líderes e organizadoras da Escola. Sendo assim, apresentarão suas listas de componentes e o número de menores presentes em suas alas para efeito de lanches na Avenida.

 

A ORGANIZAÇÃO É A MAIOR FOLIA NA AVENIDA

 

(COMO DEVE SER OS DESENHOS DOS CARROS E OS FIGURINOS)

 

Comissão de Frente: Caracterizados como Garçons; vão servir ao público o Império do Cerrado/98 (Trajando roupas da realeza portuguesa do século 18 (Rio de Janeiro e Minas Gerais).

Carro Abre-alas: Na fachada do carro virá o nome "IMPÉRIO/98", em neon.

O Carro: Deus oferece o mundo... a mão de Deus oferecendo o mundo ao homem. O globo terrestre girando na palma de sua mão. Na estrutura desse carro, virão destaques representando a natureza, plantas, muito verde, ouro (amarelo), líquido (branco) e a mulher representando em destaque principal a melhor coisa oferecida por Deus.

1º ALA - O homem serve a natureza.
2º ALA - A terra que nos dá a vida (alimento)
1º  Carro Alegórico - Xica de escrava à rainha... Xica como destaque dum reinado.

Estrutura do Carro: Uma senzala, servida com destaques simbolizando os senhores e serviçais submissos à Xica.
3ª ALA - Mucamas e escravos na festa da rainha.
4ª ALA - A burguesia se rende ao carnaval.
2º Carro Alegórico - Baco tem babá na festa do Império.

Estrutura do Carro: Busto de uma babá empurrando um carrinho com um boneco representando Baco. Destaques simbolizando as festas dionisíacas com babás, domésticas, garçons e etc.
5ª ALA - Babás servidas por Baco.
6ª ALA - Os Deuses servem alegria. Babás empurrando carrinhos de bebês.
3º Carro Alegórico - Ilusão e sonho, e tudo não terminar na quarta-feira. Carro dos 365 dias do ano, e que a alegria perdure por todos os dias do ano e que cada carnaval seja mais alegre do que os que vão ficando para trás.

Estrutura do Carro: carro todo colorido com bastante plumas e brilho, balões, mais ou menos, 1.500, destaques simbolizando a alegria de trabalhar duro e poder brincar no carnaval do Império do Cerrado. 7ª ALA - Domésticas e trabalhadores em apoteose.
8ª ALA - Aposentados querem um lugar ao sol.

ALA DAS BAIANAS - Vestidas de lavadeiras, muito brilho e plumas.
1º MESTRE SALA E PORTA BANDEIRA: Muito verde, branco, plumas e brilho.
2º MESTRE SALA E PORTA BANDEIRA: Muito amarelo e preto, cor da comunidade do Guará e bandeira do enredo.

 

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Enredo para o Carnaval/97


Direção: Comissão de Carnaval

Presidente da Comissão: Genivaldo Potoka


“Amar é viver ... e não, morrer da dorSidney Waldo Picanço


Sinopse

O Homem já começa a amar no útero de sua mãe. A vida é movida pelo Amor, Gostar Querer e Sentir, tocar em tudo, então, Amar. Quando criança, vem as descobertas, as carícias através do contato, de princípio meio tímido, com o próximo quando nas brincadeiras infantis: ¨Cair no poço¨, ¨Passar o Anel¨, ¨Pique Esconde¨, ¨Brincadeira de Roda¨ e etc. O Amor movimenta o mundo transformando-o numa ¨MAÇè mordida por bilhões de seres vivos, dessas mordidas, a vida vem se perpetuando tal qual a orientação de Deus. Não existe limites para o amor. Ele já causou guerras (ver Tróia, guerra de Tróia), brigas entre famílias (ver Romeu e Julieta). Existe inúmeros amores e, também, inúmeras dores. Existe o Amor Bandido, malandro, o Amor da Amélia que faz tudo pelo seu homem de muitas mulheres e romances paralelos. Existe o Amor de Pierrô e Colombina, a paixão por trás da máscara na face que termina nas cinzas duma quarta feira revivendo no ano seguinte. O Amor é a razão de tudo, sem ele a natureza não existe, o sol não levanta e as plantas não brotam e a vida se cala.

 

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Enredo para o Carnaval/96

 

Diretor Presidente: Luis Carlos Nunes de Oliveira
Carnavalesco: Sidney Waldo

 

”As riquezas da terra de João Paulino e Maria Angu”

Autores Comissão Organizadora
Pesquisa: Sidney Waldo

 

Sinopse

"Terra de João Paulino e Maria Angu" e nada mais, nada menos que o Brasil. As riquezas: cultura, língua e folclore, representam a alma de seu povo. Suas danças, artesanatos, músicas etc., constituem na unidade de sua nação com a missão de transformar o universo na brincadeira do correr, ser livre, viver e amar: ser natural. Ser livre não é ser liberal é ser natural.


O liberalismo atual está agonizando a alma de "João Paulino e Maria Angu" (Brasil), já não se fala mais de suas cirandas, dos seus cordéis que exibiam a literatura virgem (do povo), as danças já não são mais nossas, espelham costumes e modismo de centros urbanos alheios aos padrões nacionais. Todo esse contexto está sendo induzido de maneira calculada por uma mídia que tem somente compromisso com o liberalismo, o modernismo modista, consumista, egoísta, que se sustenta da exploração do trabalho dos humildes sem cultura (alma), que está sendo sugada através dum processo de alienação; ex.: (o ritmo, a dança baiana já não é mais da Bahia, e sim do caribe, tal qual, destruíram a dança e o ritmo do Maranhão, no Rio o "RAP" avança junto com a violência física reação devido a essa violência à cultura nacional.

 

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